Fernanda Montenegro volta aos palcos gaúchos interpretando Simone de Beauvoir
Com a peça "Viver sem Tempos Mortos", atriz vem a Porto Alegre em agosto
Será uma dessas raras oportunidades de se ver uma atriz sem paralelo no palco, com a vivacidade que só o teatro pode conferir. Pois Fernanda Montenegro, 81 anos, estará no Theatro São Pedro, em Porto Alegre, entre os dias 11 e 14 de agosto com o monólogo Viver sem Tempos Mortos, atuação pela qual recebeu, no ano passado, o Prêmio Shell de Teatro de São Paulo na categoria melhor atriz – uma láurea a mais para esta artista que é, ela própria, uma grife. No espetáculo, dirigido por Felipe Hirsch (de Trilhas Sonoras de Amor Perdidas, que esteve em cartaz no TSP em maio), Fernanda evoca a figura da filósofa e ensaísta Simone de Beauvoir (1908 – 1986) com base em documentos biográficos, como as cartas trocadas com o parceiro, o filósofo e escritor Jean-Paul Sartre (1905 – 1980). A encenação tem a marca da simplicidade que, na maioria dos casos, apenas a maturidade dá aos artistas – um fato ainda mais notável em se tratando de uma produção de Hirsch, que, ao lado da diretora de arte Daniela Thomas, tem criado espetáculos com cenografias deslumbrantes.
Aqui, a promessa é de que tudo será minimalista. Mas, como se sabe, é preciso percorrer um longo caminho para chegar à concisão. Sentada em uma cadeira, Fernanda conta a história da célebre autora de O Segundo Sexo, passando pelo início do relacionamento com Sartre e pelo feminismo, causa que Simone de Beauvoir abraçou como poucas.
Claro que, nesta viagem pela vida de uma grande mulher, o público terá em mente também outra figura: ali, ao vivo, Fernanda vai compartilhar generosamente com a plateia, durante 60 minutos, o prazer do teatro. Sem contar o tempo dos aplausos.
Aqui, a promessa é de que tudo será minimalista. Mas, como se sabe, é preciso percorrer um longo caminho para chegar à concisão. Sentada em uma cadeira, Fernanda conta a história da célebre autora de O Segundo Sexo, passando pelo início do relacionamento com Sartre e pelo feminismo, causa que Simone de Beauvoir abraçou como poucas.
Claro que, nesta viagem pela vida de uma grande mulher, o público terá em mente também outra figura: ali, ao vivo, Fernanda vai compartilhar generosamente com a plateia, durante 60 minutos, o prazer do teatro. Sem contar o tempo dos aplausos.
FONTE:ClicRBS
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