26 de Junho - 23hs
Casa de Teatro
O Teatro Inominável apresenta seu novo projeto, a autoperformance O NARRADOR, criada por Diogo Liberano a partir de "O Narrador - Considerações sobre a obra de Nicolai Leskov", de Walter Benjamin.
Com duração aproximada de 60 minutos, em O NARRADOR, o performer compartilha com o público presente vivências de sua própria vida, marcadas pela morte de pessoas próximas. De acordo com Walter Benjamin, "a morte é a sanção de tudo o que o narrador pode contar. É da morte que ele deriva sua autoridade." Assim, eis uma performance que parte da morte para lançar um olhar renovado sobre a vida.
O NARRADOR foi criado especialmente para a abertura do evento Janela de Dramaturgia, em Belo Horizonte/MG, e agora começa a se apresentar em outras cidades. Após Belo Horizonte e Porto Alegre, a performance segue de volta ao Rio de Janeiro.
O Teatro Inominável surgiu em 2008 no Rio de Janeiro e é composto pelos artistas-pesquisadores Adassa Martins, Caroline Helena, Diogo Liberano, Flávia Naves e Natássia Vello. No repertório da companhia, os seguintes espetáculos: NÃO DOIS; VAZIO É O QUE NÃO FALTA, MIRANDA; COMO CAVALGAR UM DRAGÃO; SINFONIA SONHO e CONCRETO ARMADO.
A companhia se apresentou em Porto Alegre, pela primeira vez, em 2013, no Festival Palco Giratório, com a tragédia contemporânea SINFONIA SONHO, com direção e dramaturgia de Diogo Liberano. Também no Palco Giratório, Liberano apresentou outra peça de sua autoria, MARAVILHOSO, com direção de Inez Viana. Em janeiro de 2014, Liberano foi autor de MEDIDA PROVISÓRIA - Sete dramas sobre a falta de espaço, espetáculo de formação da Casa de Teatro de Porto Alegre, com direção de João Pedro Madureira.
Confiram o olhar de Henrique Vertchenko sobre a primeira apresentação de O NARRADOR, em belo Horizonte:
"A força da narração, como experiência que evoca não só objetos e lugares de memória mas também a artesania da palavra, faz com que assuntos privados se tornem interesse público e experiência compartilhada. Nesse esforço de humanização, se instaurou um espaço e um tempo de afetividade, não pelas recepções, estas subjetivas e imprevisíveis, mas pelo autor se permitir ser afetado pela própria narrativa. A palavra se torna o único gesto possível e contar histórias se torna a forma de se lidar com os fatos".
Versão completa em:
http://janeladedramaturgia.wordpress.com/2014/05/11/lugares-para-a-incerteza-por-henrique-vertchenko/
Site do Inominável:
http://teatroinominavel.com.br/
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