Tenho que falar sobre esta pequena notável que vem causando furor por onde passa, por onde canta ou por onde encanta. Um dos nomes mais (bem) falados ultimamente no mercado fonográfico nacional é o de Maria Gadú. Com um álbum recém-lançado pelo selo SLAP (da Som Livre, que se esmerou no bonito projeto gráfico do disco). Meu Deus, há quanto tempo que uma música, ou melhor, uma cantora e todas as suas músicas. A primeira vez que eu escutei foi num comercial de TV, era a divulgação do CD da trilha sonora de uma novela da Globo. A música era Shimbalaiê, uma música com um arranjo simples e uma letra poética, mas que grudou no meu ouvido (e no coração!) e não quis sair mais. Desde Vanessa da Mata que eu não me identificava tanto com uma cantora. Depois assisti a sua performance no programa do Serginho Groissman, o "Altas Horas", simplesmente brilhante ouvi-lá cantar uma regravação de "Ne me quitte pas" de Jacques Brel. Uau, que arraso! Fui para a internet e ouvi todo o seu CD, e ele é fantástico do inicio ao fim, incluindo mais uma regravação de uma música do saudoso "O Grande Circo Místico" de Edu Lobo e Chico Buarque, e a música é "A história de Lily Brown". Babei! Ah, e por falar em babar, Maria Gadú fez uma leitura super particular da "canção" "Baba", aquela mesma de Kelly Key. Maria Gadú prova que sempre é possível reinventar um clássico de forma original, que ganhou uma minimalista versão voz e violão. Não estou brincando não, e não é que a letra da música é poética ao extremo. Gadú consegue extrair de músicas como esta poesia e encantamento, Baba Baby ficou linda!!! (Lembro da versão que o Zeca Baleiro fez para "Proibida pra mim", do Charlie Brown Jr). Tem uma outra que ela canta também que é "Lanterna dos Afogados", linda!
A paulistana Maria Gadú foi introduzida à prática musical ainda na infância. Aos 7 anos de idade, já gravava músicas em fitas cassetes. Fez poucos meses de aulas de violão, longe do suficiente para ler partituras, mas o possível para compor através da prática. Fez desde os 13 anos shows em bares e festas de família em sua cidade de São Paulo. Mudou-se para o Rio de Janeiro no início de 2008, quando começou a tocar em bares da Barra da Tijuca e da Zona Sul. Sua carreira passou a ter ascenção ao despertar atenção de famosos ligados ao meio musical, como Caetano Veloso, Milton Nascimento, João Donato, dentre outros. Maria Gadú ganhou destaque ao interpretar "Ne me quitte pas", de Jacques Brel, para o diretor Jayme Monjardim, que estava em fase de pré-produção da minissérie Maysa - Quando Fala o Coração. A versão de Gadú, logo, foi incluída na trilha sonora da minissérie que estreara em janeiro 2009, na qual a cantora, ainda, fez uma participação especial como atriz. No início de 2009, aos 22 anos de idade, Maria Gadú preparava seu primeiro álbum, homônimo, lançado pelo selo SLAP, da gravadora Som Livre, e produzido por Rodrigo Vidal.
Suas influências são: Ana Carolina, Maria Bethânia, Adoniran Barbosa, Marisa Monte Kelly Key e Sandy e Junior. E a melhor notícia é que ela vai estar no Rio Grande do Sul, dia 14 de Janeiro (depois de amanhã) no Bar Opinião as 23 hs, em Porto Alegre, e dia 15 de janeiro no Scooba, as 22 hs em Imbé! Quem puder ir aproveite, pois eu digo que não irão se arrepender!
Dá-lhe Gadú! Sucesso!
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