Minha primeira postagem do ano será de um poeminha que eu escrevi em uma oficina de criação literária em 1998, há exatamente doze anos atrás! Estava eu fazendo algumas faxinas aqui em casa e achei no meio de alguns papéis. Gente, não sou nenhum escritor, poeta ou seja lá o que for, mas eu guardei o meu primeiro escrito e compartilho agora com vocês! Pode parecer tosco, mas era o que eu tinha a necessidade de colocar no papel naquele momento, em determinada situação e num determinado contexto!
VENDE-SE
Vende-se arroz, feijão e pão.
Vende-se a fome, miséria.
Vende-se a vida
Que é uma coisa séria.
Vende-se o amor, substituindo a dor.
Vende-se a paz, que aqui jaz.
Vende-se a união, após a separação.
Vende-se a moradia, os mendigos estão por aí.
Vende-se a droga,
a droga da vida,
a vida da morte.
Vende-se a morte para quem quiser compra-lá.
Diego Ferreira/1998.
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