HÉCUBA (RJ)

Teatro São Pedro                                                                                                                                          

Dia 5 de Maio as 21h

Dia 6 de Maio as 18h 

Chega a Porto Alegre o espetáculo Hécuba, inspirado na tragédia grega homônima sobre a tristeza e solidão de uma maternidade sacrificada. O espetáculo que estreia em Porto Alegre, Hécuba, de Eurípedes, é fruto de paixão de mais de quatro anos, quando o diretor Gabriel Villela dirigiu uma leitura dramática da tragédia grega e reascendeu seu desejo por debruçar-se sobre um texto do “trágico dos trágicos”, conforme o define Aristóteles. No papel da “mater dolorosapagã”, a rainha de Tróia, agora escrava dos gregos, a superlativa atriz Walderez de Barros. Hécuba assiste a guerra de Tróia devastar com sua vida e família. Com dois filhos mortos de maneira cruel, ela não hesita em se vingar.

Direção, Adaptação e Figurinos: Gabriel Villela

Texto: Eurípedes

Tradução: Mário da Gama Cury

Elenco: Walderez de Barros, Fernando Neves, Flávio Tolezani, Leo Diniz, entre outros.

Classificação Etária: Maiores de 12 anos

AS GRANDES CIDADES SOB A LUA (DINAMARCA)

Espectáculo com o Odin Teatret

Sábado 05 e Domingo 06 de maio, às 20h

Teatro SESC Centro, Porto Alegre (RS), Brasil
Odin Teatret (Dinamarca) | Gênero: teatro adulto | Classificação etária: 14 anos | Duração: 60min

Um espetáculo-concerto CRIADO Pelo Odin Teatret nenhum Espírito de Bertolt Brecht.

A lua observa e paira NAS Cidades Que Ardem Abaixo, das Metrópoles da Europa comeram como da

Ásia Menor, de Hiroshima uma Halle, da China imperial AO Alabama, de Saraievo um Bagdá.

Suá Voz e irónica OU apavorada, indiferente OU misericordiosa, fria OU Incandescente. Suá compaixão ignora uma melancolia EO Consolo.

A performance musical por Odin Teatret, no espírito de Bertolt Brecht. A lua observa e desliza sobre as cidades queimando abaixo, a partir das metrópoles da Europa às da Ásia Menor, a partir de Hiroshima a Halle, do Imperial da China para o Alabama. Sua voz é zombaria ou espantado, indiferente ou misericordioso, fria ou incandescente. Sua compaixão não conhece melancolia, nenhum consolo.

Classificação etaria: 14 anos

Duração: 60 min

Atuação: Kai Bredholt, Roberta Carreri, Jan Ferslev, Donald Kitt, Tage Larsen, Augusto Omolú, Iben Nagel Rasmussen, Julia Varley, Torgeir Wethal, Frans Winther

Dramaturgia e direção: Eugenio Barba

Visite o site do ODIN TEATRET

Este espetáculo integra a programação do 7º Festival Palco Giratório.

O CORAÇÃO DE UM BOXEADOR (RS)

O conflito de gerações é o mote de "O Coração de um Boxeador", novo trabalho de Celso Veluza, a partir de texto de Lutz Hübner. Afastado do teatro desde os anos 90, Sirmar Antunes viverá um ex-boxeador e Paulo Rodriguez, um jovem que cumpre pena social. O espetáculo fica em cartaz de 4 a 27 de maio, às 20h, no Auditório do Instituto Goethe de Porto Alegre.

A ação se passa no asilo onde Leo, beirando os 70 anos, vive. Ele já conheceu a força dos aplausos no ringue, sob o apelido de "Martelo de Aço", e hoje sonha sair deste lugar e ir para a França, trabalhar com um amigo. Certo dia, acaba agredindo um auxiliar de enfermagem ao se sentir humilhado. O ato intempestivo leva o velho boxeador para uma "solitária". Lá, ele conhece Jojo, um jovem de 16 anos, que cumpre pena por ter roubado uma mobilete, para impressionar a namorada. Com a convivência, o rapaz acabará seduzido pela história de Leo. 

O idoso aconselha Jojo a não brigar e não aceitar provocações e lhe ensina alguns golpes. Também dá dicas para conquistar a amada, como dar flores, sem precisar partir para a contravenção. O jovem lhe diz para não fugir do asilo. "A ideia é atingir o público juvenil, não contemplado com o teatro, através de um tema universal, muito bem escrito e sensível. Tenho certeza de que todos vão entender e se identificar", diz o diretor, que nos últimos cinco anos tem se dedicado ao Teatro do Oprimido e Teatro Fórum. O aprendizado do adolescente e seu entendimento com o idoso, um excluído também, movimentam a trama, que ganha contornos cômicos com as tentativas sempre desastrosas de fuga de Leo.

4 a 27 de maio, às 20h 

Auditório do Instituto Goethe de Porto Alegre.

DANKE (RS)

Dias 1º, 8, 15 e 22 de maio - terças-feiras 

Sempre às 20h

GRATUITO (distribuição de senhas às 19h)

Sala Álvaro Moreyra - Centro Municipal de Cultura

Esta temporada faz parte do edital Teatro Aberto, realizado pela Coordenação de Artes Cênicas de Porto Alegre.

DANKE é o espetáculo baseado no texto Eu, Ulrike? Grito... de Dario Fo e Franca Rame. A peça conta a história de Ulrike Meinhof, desde o dia em que ela é presa até o dia do seu suposto suicídio.

Jornalista, Alemã, terrorista e mãe, Ulrike é condenada à prisão e passa por um tipo de tortura que lhe impõe a privação do sensorial. Despojada de cores e sons, e impossibilitada de qualquer contato externo ela sobrevive quatro anos refém do Estado e de si mesma. 

"No dia 9 de maio de 1976, a terrorista alemã Ulrike Meinhof foi encontrada morta na sua cela de número 719 na prisão de Stuttgart-Stammheim. Ao lado de Andreas Baader e Gudrun Ensslin, ela havia sido condenada por liderar a Fraçao do Exército Vermelho - RAF. O grupo terrorista foi responsável por atentados a bomba e assaltos a bancos na então Alemanha Ocidental, que acusava de 'Estado fascista'".

Trechos da crítica feita por Antonio Hohlfeldt em 27 de maio de 2005 no Jornal do Comércio:

“Num espetáculo seco, de cerca de 50 minutos de duração, a cena, aberta desde a entrada do público, apresenta duas figuras: a prisioneira e sua guardiã, vivida por Paola Oppitz (...) Não se fala, não se tosse, não se pisca. Juliana Kersting eletriza a todos. Cumpre a sina da prisioneira. O escuro se faz sobre a mulher em posição fetal.”

PEQUENOS FATOS - A VIDA REAL PODE SER FANTÁSTICA

Dia 1º de Maio - 20h - Teatro Bruno Kiefer CCMQ - ENTRADA FRANCA

A arte imita a vida. Refletindo sobre o dito popular e vendo o que acontece no mundo, as notícias, as histórias que nos são contadas, chegamos a um fato: o que se passa ao nosso redor, daria uma excelente peça de teatro. Partindo dessa idéia nasce: Pequenos Fatos – A Vida Real pode ser Fantástica. A peça discute as relações humanas, os conflitos diários, as angústias, alegrias e anseios que todos nós passamos. Um espetáculo que instiga a olharmos mais fundo para nós mesmos e para o que acontece ao nosso redor, expressando em cena nossa visão sobre o mundo, trazendo o cotidiano para o extra-cotidiano do teatro.

Ficha Técnica

Elenco:

Guigui Azevedo

Juliano Canal

Morgana Rodrigues

Dramaturgia: Juliano Canal

Direção: Gustavo Dienstmann

Pesquisa de histórias: Teatro Nó Cego

Preparação Corporal: Arlete Cunha

Figurino e maquiagem: Gustavo Dienstmann

Cenário: Teatro Nó Cego

Iluminação: Tiago Braga

Trilha Sonora Original: Bernardo Fleck Manganelli

Projeto Gráfico: Gustavo Dienstmann

Fotografia: Luciane Pires Ferreira

Maiores informações no blog TEATRO NÓ CEGO

TATÁ DANÇA SIMÕES (RS)

O "Tatá Dança Simões” é o primeiro espetáculo do grupo. Baseado na obra de Simões Lopes Neto, o espetáculo transporta para o palco a tradução poética do autor pelotense, sua fixação eminente no universo gauchesco, na oralidade e regionalismo de sua linguagem. "O negrinho do pastoreio", "A boitatá", "Casos do Romualdo", "Batendo orelha", "Meu Rosilho Piolho" são alguns dos contos do escritor que passaram por um processo de transcriação para o universo do dança-teatro.

O grupo estreou em 2009 com coreografia e direção geral de Maria Falkembach, elenco composto por Alexandra Latuada, Denise Bohn, Gessi Könzgen, Horácio Martins, Jaciara Jorge, Maicon Barbosa, Paulinho Borges, Roberta Rangel, Taís Prestes, Tales Ferreira, Tatiana Duarte e Vivian Alt e  projeções de vídeo de Chico Machado.

O espetáculo integra a programação do Dança.com.

Teatro Renascença, dia 28 de abril, sábado, às 21horas.

MANIERI (ARG)

Dia 28 de Abril - 20h- Sala Álvaro Moreira

LUIS GARAY & CO. BUENOS AIRES (ARGENTINA). Com Maneries, o jovem coreógrafo colombiano Luis Garay convida o público para uma experiência sobre o tempo e o corpo como materiais linguísticos. A bailarina Florencia Vecino leva ao limite suas habilidades físicas e expressivas em uma obra que está entre a filosofia e a ciência, entre o ritual e a performance. Luis Garay nasceu em Bogotá e iniciou seus estudos na Fundación Ballet de Priscila Welton e no Teatro Libre. Fora de seu país natal, realizou cursos de especialização com nomes como Felix Ruckert, Cat People Company e Kellari Contemporary Dance Co. Em 1999, radicou-se em Buenos Aires e, em 2005, foi nomeado ao Prêmio Clarín como Revelação em Dança. Ideia original e direção: Luis Garay. Intérprete: Florencia Vecino. Duração:70 minutos. 

Este espetáculo integra a programação do Dança.com

FESTIVAL DO TEATRO BRASILEIRO - CENA GAÚCHA

E começa no próximo dia  03 de maio o Festival de Teatro Brasileiro - Cena Gaúcha. O Teatro Gaúcho está num grande momento e este festival comprova isso. Durante um mês vários espetáculos irão circular por dois estados: Goiás e Distrito Federal. Assim como está acontecendo a mostra Dulcina abraça o sul que também está apresentando uma parcela do teatro produzido no estado no Rio de Janeiro. Ações como estas vem dar uma maior visibilidade a produção teatral gaúcha que merece ser vista no resto do país. As produções gaúchas tem circulado, mas em casos isolados, em participações em festivais, diferentes destas propostas que leva uma expressiva parcela da produção. 

Fazem parte do Festival Brasileiro de Teatro: 

Automákina — Universo Deslizante - Grupo de Teatro de Pernas do Ar.

Borboletas de SOL de Asas Magoadas de Evelyn Ligocki.

Cabarecht - Cia Babel de Teatro

Cinta-Liga/Desliga - Núcleo Trompas de Falópio

A Comédia dos Erros - Cia teatro Di Stravaganza

Dentrofora - Cia In.co.mo.de.te

Gringa Errante - 

 

Cia Genifer Gerhardt — palhaça e bonecos

Histórias da Carrocinha - Cia Caixa do Elefante

O Fantástico Circo-Teatro de um homem só - Cia Rústica de Teatro

JokerPsique - Cia. Coletivo Joker

Miséria, servidor de dois estancieiros - Oigalê Cooperativa de Artistas Teatrais

Mundo Miúdo - 

Cia Genifer Gerhardt — palhaça e bonecos

Sacy Pererê — A Lenda da Meia-Noite - 

Companhia Teatro Lumbra

A Tecelã - Cia Caixa do Elefante

Sabrina, 40 fantasmas mais uns amigos & outras histórias - Grupo Cuidado que mancha

Além das apresentações teatrais a programação ainda contará com shows da Banda De Falla, Tom Chris e Banda e Renato Borghetti Quarteto.

A programação ainda contará com oficinas: 

Viewpoints e Intervenções Arquitetônicas com Daniel Colin

Verticalidade Cênica com o Grupo Falos & Stercus

Desvios em Espaço Urbano com Patrícia Fagundes

 Vivência no Teatro de Sombras com Alexandre Fávero

Silêncio e Memória das Palavras & Dramaturgia de Teatro para a Infância

Acesse o site do 

ALECRIM

SOLO EM ÁGUA FERVENTE (RS)

Dia 27 de abril - 20h - Teatro Renascença

SOLO EM ÁGUA FERVENTE

Provocadas pela carga expressiva das idéias de pausa e de vazio, coreógrafa e bailarina foram convidadas a olhar este universo dos silêncios mais de  perto... um universo onde até então nada acontecia, mas que através de um olhar mais atento, se apresentou cheio de movimentos. Movimentos que foram interpretados como movimentos líquidos, carregados de emoções. A estes movimentos foi permitido o fluxo e o ritmo de uma poção em ebulição. "Vejo a pausa como um momento de vazio. O corpo é convidado à escuta. Os fluxos internos preenchem essa pausa-vazio e ao mesmo tempo inundam o corpo de sensações e sentidos. Fomos descobrindo que os fluxos internos, mais do que ajustes, são um movimento líquido." Luciana Hoppe, coreógrafa.

Coreografia: Luciana Hoppe

Bailarina-criadora: Maria Albers

Iluminação: Fabrício Simões

Cenografia: Luciana Hoppe, Juliano Rossi e Maria Albers

Trilha sonora pesquisada: Luciana Hoppe e Cristiano Oliveira

Figurino: Luciana Hoppe

JOCKERPSIQUE (RS)

Dia 26 de abril - 21h, Sala Álvaro Moreira.

Este trabalho vem sendo gestado desde 2008 e irá se apresentar no dia 26 de abril as 21h na Sala Álvaro Moreira. Apresentação única! O nome desta obra é JokerPsique, e integra a pesquisa sobre a linguagem cênica com três solos de autoria do artista, anteriormente realizados (Jesus na Meia Ponta ; Experimento Aleatório e Tudo Aquilo que Já Aconteceu Agora). JokerPsique se pretende um romance auto-biográfico através das linguagens da dança contemporânea, da performance e do teatro contemporâneo.

Um trabalho onde 11% é mentira e 13% é cópia. Uma das mentiras, já aqui desvelada, é que o trabalho será solo. Ou seja, um grande time de artistas da nova geração porto-alegrense está envolvido na viabilização deste processo. Na escalação, temos: Alessandro Rivellino, o dito cujo eu, em nome e forma, como criador, executor e produtor; Juliana Vicari, na operação de som; 

Maria ALbers e Carol Laner, como bailarinas convidadas para marcar o tempo; Vivi Schames, na divulgação, criação e operação de luz; Laura Rosa, como VídeoMaker; Daniel Weinmann, como operador de vídeos; Iandra Cattani, na produção e em participação especial; Kalisy Cabeda, na orientação de uma das cenas; Filipe Rossato, Marina Kerber e Maurício Casiraghi como VídeoMakers e operação de vídeos.

Alessandro Rivellino

Bailarino Contemporâneo; Ator; Professor de Educação Física(UFRGS), Dança Criativa e Contemporânea e Danças Circulares Sagradas. Integrante do GrupoTATO(pesquisa em Contato Improvisação) e do Grupo Experimental de Dança de Porto Alegre. Participou de cursos de Contato Improvisação com os 12 professores do projeto Sul em Contato, além de Martin Keogh, Nita Litle, Andrew Harwood, Ralf Jaroshinski, Camillo Vacalebre, Gustavo Lecce, Gabriel Forrestieri, entre outros. Integrou a Ânima Companhia de Dança no ano de 2010. Participou de inúmeros cursos de dança e teatro com profissionais renomados nacional e internacionalmente e integrou importantes espetáculos do cenário artístico porto-alegrense. Dentre os profissionais que teve contato se destacam Tatiana Rosa, Dani Lima, Bia Diamante, Cibele Sastre, Silvia Soter, Maria Falkembach, Fernando Neder, Didi Pedone, Heike Kuhlmann, Aírton Tomazzoni, Eva Schul, Roberto Oliveira, Fernanda Carvalho Leite, Frey Faust, Newton Moraes, Thomas Leabhart, Denise Namura e Michael Baughdan. Dentre os trabalhos realizados destacam-se Dar Carne à Memória(Ânima Cia. de Dança; Direção: Eva Schul), Eu Me Faço Simples por Você (Grupo Experimental de Porto Alegre; Direção: Airton Tomazzoni), Ralé(Direção: Kalisy Cabeda), Enquanto Pina Voa (Direção: Ciebele Sastre), Fragile (Direção: Roberto Oliveira), Inflexíveis Ligações(Grupo Teatral Bacantes), Pulp Dances (Direção: Juliana Vicari) e Posso Roubar Seu Movimento? (Intervenção Urbana; Direção: Maria Falkembach). Mas além e através disto, Alessandro Rivellino é um artista contemporâneo rebelde que caiu no abismo.

Este espetáculo integra a programação do Dança.com

Conheça o trabalho de Alessandro Rivellino em seu blog.