12/05 - 21h
13/05 - 18h
Theatro São Pedro
Texto e direção Michel Melamed (RJ) | Gênero: teatro adulto | Classificação etária: 16 anos |
Duração: 80min
A peça tem como pano de fundo o desfile das escolas de samba. A partir dos conceitos de comissão de frente, carro abre-alas e velha guarda, sem falar na própria transmissão televisiva, há uma subversão de valores e a criação de cenas que criticam o Brasil contemporâneo.
Criação, texto e direção: Michel Melamed
Elenco: Bruna Linzmeyer, Giselle Motta, Michel Melamed, Pedro Rocha, Rodolfo
Vaz e Thalma de Freitas
Cenografia: Bia Junqueira
Figurinos: Luiza Marcier
Iluminação: Adriana Ortiz
Direção Musical: Lucas Marcier e Fabiano Krieger
Visagismo: Rubens Libório
Produção Executiva: Gabriel Bortolini
Direção de Produção: Bianca de Felippes
O grupo:
Provocação, transgressão e subversão são palavras frequentemente usadas para definir o trabalho de Michel Melamed. Não é à toa. Na última década, ele despontou no cenário teatral brasileiro com três monólogos marcados pela inusitada mistura de linguagens e o discurso altamente corrosivo. Sucesso de público por onde passaram, ‘Regurgitofagia’ (2004), ‘Dinheiro Grátis’ (2006) e ‘Homemúsica’ (2007) rodaram o mundo, receberam importantes prêmios e renderam a Michel uma bolsa de estudos em Nova York, onde estreou ‘SeeWatchLook’ (2011), montagem que resultou em mais de 400 artigos publicados ao redor do mundo. A temporada no exterior e a volta ao Brasil resultaram em um novo espetáculo, ‘Adeus à Carne’.
Ele repete a parceria com a produtora Bianca de Felippes (Gávea Filmes) – que o acompanha desde ‘Regurgitofagia’ – e, desta vez, dividirá o palco com um elenco, formado por Bruna Linzmeyer, Pedro Henrique Monteiro, Rodolfo Vaz, Thalma de Freitas e Thiare Maia. O grupo dá continuidade à pesquisa inaugurada em sua trilogia inicial (Trilogia Brasileira), mesclando música, poesia, teatro, performance, artes visuais, body art, stand-up comedy e tecnologia. As diversas cenas que compõem ‘Adeus à Carne’ são estruturadas através de uma linguagem ainda inédita no trabalho de Michel: o Carnaval carioca, mais especialmente o desfile das Escolas de Samba.
Conceitos como comissão de frente, carro abre-alas, velha-guarda, ala das crianças e a própria transmissão televisiva da festa são subvertidos e usados para encadear cenas que criticam, ironizam e expõem temas do Brasil contemporâneo, como violência, individualismo e relações humanas. O cenário – assinado por Bia Junqueira – é repleto de engrenagens, estruturas mecânicas e, no embalo da proposta, também cumpre função alegórica, se tornando parte indissociável da encenação.
Este espetáculo integra a programação do FESTIVAL PALCO GIRATÓRIO
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