quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

WORKSHOP DE SELEÇÃO PARA O ESCAPE TEATRO

O ESCAPE Teatro dentro de seu projeto de compartilhamento oferece uma oficina de teatro aberta a todos os interessados. Ao final do curso serão escolhidos três atores para fazer parte do ESCAPE Teatro. Os interessados devem enviar um e-mail solicitando o envio da ficha de inscrição.

WORKSHOP DE TEATRO – SELEÇÃO PARA ELENCO


• PÚBLICO-ALVO:

Todos os interessados a partir dos 15 anos (Possuir experiência anterior em teatro)

• QUANDO: 22, 24, e 26 de Fevereiro de 2010 das 19 as 22 h.

• ONDE: No Teatro Roberto Athayde Cardona (dias 22 e 24) e Estação da Cultura (dia 26).

• CARGA- HORÁRIA: 3 encontros - 9 horas/aulas.

• METODOLOGIA:

O Workshop é um curso intensivo aberto para todos aqueles que já tenham alguma experiência em teatro, onde serão trabalhos exercícios e jogos com o propósito de selecionar alguns integrantes para fazerem parte do próximo projeto do grupo, a encenação do espetáculo “A hora da estrela” de Clarice Lispector.

• CONTEÚDOS:

Um curso intensivo que através de jogos e improvisações, permita exercitar as regras da teatralidade dentro do coletivo. Jogos Teatrais que permitem a integração do grupo, assim como o trabalho focado na idéia do coro, do coletivo, do grande grupo.

• MINISTRANTE:

Diego Ferreira. Diretor do ESCAPE Teatro.

(Ator e Diretor, Licenciado em Teatro pela UERGS/FUNDARTE, que em 2009 dirigiu o espetáculo WILMA e ELZA.)

• INVESTIMENTO:

O Workshop será oferecido de forma GRATUITA. Não será cobrada nenhuma taxa departicipação.

• COMO SE INSCREVER:

Inscrições e informações através do e-mail: escapeteatro@bol.com.br ou diegoferreira1@bol.com.br
Fone (51) 8177.4446.

Esta oficina tem como apoiadores:
Prefeitura Municipal de Montenegro - SMEC.
Teatro Roberto Athayde Cardona.
Estação da Cultura.
SESC-Rs.

NASCE O NÚCLEO ESCAPE TEATRO

No dia 13 de Janeiro em reunião na Estação da Cultura em Montenegro refletimos sobre um anseio antigo da criação de um grupo de pesquisa teatral voltado não somente voltado para a criação de espetáculos, mas com uma preocupação de ser um espaço aberto que discuta e reflita o teatro feito na cidade, após a formação dos integrantes no curso de teatro da UERGS. Seria um espaço para continuar desenvolvendo as nossas pesquisas e possibilitando o compartilhamento com outros atores interessados na pesquisa artística.
O grupo pretende ser um pólo constante de discussão e produção de teatro. Pretendemos ser um núcleo artístico, aberto a trocas e intercâmbios, focando seu trabalho na pesquisa de idéias necessárias ao fazer teatral, num processo interno de diálogo entre seus componentes. O propósito é fazer um teatro focado no trabalho do ator. Observando a realidade teatral em Montenegro, constatamos a carência de oportunidades de reciclagem para atores e técnicos já formados nos espaços culturais existentes na cidade. Os grupos existentes encontram, em raras oficinas, e na Fundarte, um espaço para o aprendizado. Para os atores sem grupos, é ainda mais difícil se desenvolver. Por isso, é importante a abertura de um novo canal para o desenvolvimento e a troca de experiências e idéias, contribuindo para que a região se torne cada vez mais um pólo de artes cênicas do estado.

OBJETIVOS

 Realizar um trabalho continuado apostando na criação compartilhada.

 Possibilitar um novo cenário criativo em Montenegro e na região.

 Formação teatral com a preocupação na reciclagem dos integrantes do grupo, para uma experiência de criação em grupo e tudo o que ela implica.

 “Fazer”, “transmitir”, “compartilhar”.

 Pesquisa, criação e compartilhamento de experiências.

 Perspectiva de continuidade, de sistematização e experimentação da linguagem cênica.

 Espaço de confronto de idéias e de criação.

 Criar um ambiente de cumplicidade, responsabilidade e autonomia.

 Corpo, voz, improvisação, produção cultural, ética, história do teatro, filosofia, procedimentos que tem a proposta de integrar e formar o grupo.

 Organização de ciclos, palestras, debates, seminários, festivais, mostras de cinema e oferecimento de oficinas e workshops.

INTEGRANTES DO ESCAPE TEATRO:

Ana Denise Ulrich - Atriz Lic. em Teatro pela UERGS; e professora Lic. em Letras - Hab. Lingua Alemã pela Unisinos.
Diego Ferreira - Ator e Diretor Lic. em Teatro pela UERGS.
Lucimaura Rodrigues - Atriz e Técnica de Cultura do SESC/Rs, Lic. em Teatro pela UERGS.
Martina Nichel - Atriz com formação em Teatro pela FUNDARTE.

Nos meses de janeiro e fevereiro o ESCAPE Teatro têm se encontrado quinzenalmente para debater questões sobre o trabalho do ator e sobre a TEATRALIDADE, campo de pesquisa do grupo neste ano de 2010, focada principalmente em desvelar a teatralidade existente na obra literária de Clarice Lispector, "A hora da Estrela, nosso projeto cênico para este primeiro ano de existencia. A partir do inicio de março nossos encontros passaram a ser três vezes por semana para efetivar a pesquisa teatral que originara o nosso primeiro trabalho que tem previsão de estreia para outubro. 
A pesquisa do grupo está embasada nos seguintes teóricos:

* A hora da estrela de Clarice Lispector.
* Do texto ao contexto de Matteo Bonfitto.
* A arte do ator: princípios comuns para metodologias diversas de Sérgio Lulkin.
* A Teatralidade em "A hora da estrela" de Amanda de Souza Melo.
* A Teatralidade: Pesquisa  sobre a especificidade da linguagem teatral de Josette Féral.
*Teatralidade, material didático de Marta Isaacsson.




quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Tempos de Paz. O texto é a alma do negócio (cinema)!


Tempos de Paz é um filme que merece ser visto. Um drama cuja força está no texto. E é fácil entender porque. O texto original, "Novas Diretrizes para Tempos de Paz", nasceu como teatro quando seu autor Bosco Brasil participa do Projeto de Dramaturgia do Teatro Ágora em novembro de 2001. Era um momento de experimentar linguagens e o texto experimentou emoções e conflitos. O texto é curto de apenas uma hora. Assisti ao espetáculo quando este ocupou o Theatro São Pedro em 2004, em Porto Alegre, com Tony Ramos e Dan Stulbach. E agora tive a oportunidade de assistir ao filme. Tudo se passa em 18 abril de 1945 no Rio de Janeiro quando o polonês Clausewitz desembarga fugindo da europa em guerra ao lado de outros que também fugiam. O Brasil era o local escolhido por Clausewitz por que sua lingua, o português do Brasil é sonora, cheia de balanço e portanto bonita. Um povo que fale essa lingua tem de ser um povo especial com o qual queria contribuir com seus braços como agricultor. Nesse dia o Brasil era um caos. Os aliados tinham vencido a guerra mas o armistício ainda não havia sido assinado. Com a derrota do nazifascismo Getulio Vargas anistia os presos políticos e ninguém da polícia politica sabe como agir. Foram anos caçando e torturando os opositores do regime que ao solta-los a burocracia repressiva está perplexa a espera de novas diretrizes para tempos de paz. Ao passar pela alfândega e demonstrando seu entusiasmo, esperança com a terra escolhida e exibindo seu português auto didata Clausewitz chama atenção da polícia portuária e o levam o entusiasmado polonês ao comissário do porto Segismundo. E a partir daí é um duelo de diálogos e emoções pouco visto no cinema que sempre careceu de bons diálogos. Frente a frente os dois personagens buscam construir sua identidade em uma nova situação. Segismundo um torturador que por sua ocupação se vê sozinho num novo mundo de liberdade onde ele não tem lugar e o pouco que resta de autoritarismo exerce naquele pobre Clausewitz. Este desacreditado com o velho mundo vem ao novo construir sua nova vida e identidade. Do velho mundo ele não quer nada e por isso troca de profissão, deixa de ator para ser agricultor. O Brasil precisa de braços para a agricultura repete Clausewitz várias vezes diante de Segismundo. O Filme é um adereço, uma moldura para que Toni Ramos (Segismundo) e Dan Stulbach (Clausewitz) defendam seus personagens. Um Tour de Force, uma queda de braço de interpretação. Os dois atuam juntos desde 2002 quando estrearam na Casa de Cultura Laura Alvim e percorreram o Brasil com o espetáculo. Dan está há mais tempo. Foi ele quem em novembro 2002 estreou no Ágora e no papel de Segismundo teve primeiro Jairo Mattos e depois Paschoal da Conceição. Só no ano seguinte é o texto volta a ser montado quando Toni Ramos busca um novo texto para montar e encontra Dan Stulbach e Novas Diretrizes em Tempos de Paz. Com o sucesso do espetáculo no teatro estimula Daniel Filho a transforma-lo em filme. Com câmera mais próxima dos atores do que os olhos de uma platéia de teatro pode-se perceber que depois de tantas apresentações Toni e Dan refinaram seus personagens onde qualquer gesto ou expressão facial pertencem aos personagens e não aos atores. O impasse dos dois personagens só se resolve quando Clausewitz declama o texto “ A Vida é um Sonho” de Calderon de La Barca para Segismundo que nunca tinha ido ao teatro. E nesse momento teatro redime os dois personagens e é a prova de amor ao teatro do autor Bosco Brasil. Ou seja, o filme é uma manifestação de amor ao teatro, mas pela via indireta, utiliza como pano de fundo os destrosos do final da 2ª Guerra Mundial para no final deleitar o espectador com um verdadeiro teatro. Todos somos atores com suas lembranças, memórias e histórias. Belo filme, belo elenco e bela transposição para o teatro!

PENSE NO HAITI, REZE PELO HAITI


Haiti


Composição: Caetano Veloso e Gilberto Gil

Quando você for convidado pra subir no adro da fundação casa de Jorge Amado
Pra ver do alto a fila de soldados, quase todos pretos
Dando porrada na nuca de malandros pretos
De ladrões mulatos e outros quase brancos Tratados como pretos
Só pra mostrar aos outros quase pretos (E são quase todos pretos)
E aos quase brancos pobres como pretos
Como é que pretos, pobres e mulatos

E quase brancos quase pretos de tão pobres são tratados
E não importa se os olhos do mundo inteiro
Possam estar por um momento voltados para o largo
Onde os escravos eram castigados
E hoje um batuque um batuque
Com a pureza de meninos uniformizados de escola secundária
Em dia de parada
E a grandeza épica de um povo em formação
Nos atrai, nos deslumbra e estimula
Não importa nada:
Nem o traço do sobrado
Nem a lente do fantástico,
Nem o disco de Paul Simon
Ninguém, ninguém é cidadão
Se você for a festa do pelô, e se você não for
Pense no Haiti, reze pelo Haiti
O Haiti é aqui
O Haiti não é aqui
E na TV se você vir um deputado em pânico mal dissimulado
Diante de qualquer, mas qualquer mesmo, qualquer, qualquer
Plano de educação que pareça fácil, que pareça fácil e rápido
E vá representar uma ameaça de democratização do ensino do primeiro grau
E se esse mesmo deputado defender a adoção da pena capital
E o venerável cardeal disser que vê tanto espírito no feto
E nenhum no marginal
E se, ao furar o sinal, o velho sinal vermelho habitual
Notar um homem mijando na esquina da rua sobre um saco brilhante de lixo do Leblon
E quando ouvir o silêncio sorridente de São Paulo diante da chacina
111 presos indefesos, mas presos são quase todos pretos
Ou quase pretos, ou quase brancos quase pretos de tão pobres
E pobres são como podres e todos sabem como se tratam os pretos
E quando você for dar uma volta no Caribe
E quando for trepar sem camisinha
E apresentar sua participação inteligente no bloqueio a Cuba
Pense no Haiti, reze pelo Haiti
O Haiti é aqui
O Haiti não é aqui

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

TRABALHO DE FIGURAÇÃO EM MINI-SÉRIE


Repasso a todos a proposta de trabalhar com figuração em uma mini-série da casa de Cinema de Porto Alegre, com treze capítulos. Neste momento está acontecendo o cadastramento, e as gravações começam entre janeiro e fevereiro e vão até o final de abril. Estão precisando de vários perfis. As participações são de uma diária normalmente. tem um cachê básico que varia de acordo com o tempo de gravação, de R$ 30,00 até R$ 100,00. Quem tiver interessado mandar foto ( no título deve constar nome completo e telefone) para o seguinte e-mail: figuracaomdf@gmail.com
Maiores informações com:
Vika Schabbach
8187. 4873

Quem puder aproveite!

A ascenção de Maria Gadú!

Tenho que falar sobre esta pequena notável que vem causando furor por onde passa, por onde canta ou por onde encanta. Um dos nomes mais (bem) falados ultimamente no mercado fonográfico nacional é o de Maria Gadú. Com um álbum recém-lançado pelo selo SLAP (da Som Livre, que se esmerou no bonito projeto gráfico do disco). Meu Deus, há quanto tempo que uma música, ou melhor, uma cantora e todas as suas músicas. A primeira vez que eu escutei foi num comercial de TV, era a divulgação do CD da trilha sonora de uma novela da Globo. A música era Shimbalaiê, uma música com um arranjo simples e uma letra poética, mas que grudou no meu ouvido (e no coração!) e não quis sair mais. Desde Vanessa da Mata que eu não me identificava tanto com uma cantora. Depois assisti a sua performance no programa do Serginho Groissman, o "Altas Horas", simplesmente brilhante ouvi-lá cantar uma regravação de "Ne me quitte pas" de Jacques Brel. Uau, que arraso! Fui para a internet e ouvi todo o seu CD, e ele é fantástico do inicio ao fim, incluindo mais uma regravação de uma música do saudoso "O Grande Circo Místico" de Edu Lobo e Chico Buarque, e a música é "A história de Lily Brown". Babei! Ah, e por falar em babar, Maria Gadú fez uma leitura super particular da "canção" "Baba", aquela mesma de Kelly Key. Maria Gadú prova que sempre é possível reinventar um clássico de forma original, que ganhou uma minimalista versão voz e violão. Não estou brincando não, e não é que a letra da música é poética ao extremo. Gadú consegue extrair de músicas como esta poesia e encantamento, Baba Baby ficou linda!!!   (Lembro da versão que o Zeca Baleiro fez para "Proibida pra mim", do Charlie Brown Jr). Tem uma outra que ela canta também que é "Lanterna dos Afogados", linda!
A paulistana Maria Gadú foi introduzida à prática musical ainda na infância. Aos 7 anos de idade, já gravava músicas em fitas cassetes. Fez poucos meses de aulas de violão, longe do suficiente para ler partituras, mas o possível para compor através da prática. Fez desde os 13 anos shows em bares e festas de família em sua cidade de São Paulo. Mudou-se para o Rio de Janeiro no início de 2008, quando começou a tocar em bares da Barra da Tijuca e da Zona Sul. Sua carreira passou a ter ascenção ao despertar atenção de famosos ligados ao meio musical, como Caetano Veloso, Milton Nascimento, João Donato, dentre outros. Maria Gadú ganhou destaque ao interpretar "Ne me quitte pas", de Jacques Brel, para o diretor Jayme Monjardim, que estava em fase de pré-produção da minissérie Maysa - Quando Fala o Coração. A versão de Gadú, logo, foi incluída na trilha sonora da minissérie que estreara em janeiro 2009, na qual a cantora, ainda, fez uma participação especial como atriz. No início de 2009, aos 22 anos de idade, Maria Gadú preparava seu primeiro álbum, homônimo, lançado pelo selo SLAP, da gravadora Som Livre, e produzido por Rodrigo Vidal.
Suas influências são: Ana Carolina, Maria Bethânia, Adoniran Barbosa, Marisa Monte Kelly Key e Sandy e Junior.
E a melhor notícia é que ela vai estar no Rio Grande do Sul, dia 14 de Janeiro (depois de amanhã) no Bar Opinião as 23 hs, em Porto Alegre, e dia 15 de janeiro no Scooba, as 22 hs em Imbé! Quem puder ir aproveite, pois eu digo que não irão se arrepender!
Dá-lhe Gadú! Sucesso!

Ciclo de Leituras Dramáticas: Verão Tchecov no Santander Cultural!

Estava dando uma olhada na programação de verão do Santander Cultural e vi que este ano terá continuidade do projeto Leituras Dramáticas, cuja primeira edição ocorreu em 2009. Este ano o foco do projeto será nos textos de Tchecov. Confira programação abaixo que conta com os melhores diretores e atores do atual teatro gaúcho.


CICLO DE LEITURAS > Verão Tchecov

Dias 12, 19, 26 de janeiro e 02 e 09 de fevereiro, às 18h

Venha conferir as interpretações de cinco diretores gaúchos das obras do dramaturgo russo Anton Tchecov. Luciano Alabarse, Luciana Éboli, Adriane Mottola, Vika Schabbach e Margarida Leoni Peixoto fazem a leitura dramática de textos de Tchecov, todas as terças-feiras, às 19h. Com coordenação de Luciano Alabarse. Não perca!

12 jan – O Canto do Cisne, Luciano Alabarse: diretor teatral, formado em Artes Cênicas pela UFRGS. Criador e atual coordenador do Porto Alegre em Cena, festival internacional de teatro de Porto Alegre, atualmente em sua 17ª edição. Produtor e realizador de mais de 10 espetáculos teatrais, com premiações nacionais e internacionais.

19 jan – A Gaivota, Luciana Éboli: diretora e atriz formada em Artes Cênicas pela UFRGS, mestre e doutoranda em Letras pela PUCRS. Participou em mais de 30 montagens teatrais gaúchas nas áreas de direção, atuação, sonoplastia, produção, cenografia, figurinos e dramaturgia. Últimos trabalhos em teatro: Medéia, Locomoc e Millipilli e Bonequinha de Pano.

26 jan – Tio Vânia, Adriane Mottola: diretora da Cia. Teatro di Stravaganza, grupo teatral gaúcho com 21 anos de existência sediado em Porto Alegre. Mestre em Artes Cênicas pela UFRGS e pós-graduada em Teoria do Teatro Contemporâneo, Adriana já atuou em mais de 20 espetáculos teatrais.

02 fev – As Três Irmãs, Vika Schabbach: atriz, professora e produtora. Graduada em Interpretação e Artes Cênicas pela UFRGS. Espetáculos recentes: Édipo, Ouvindo Coisas e Medéia. Com este último recebeu o Prêmio Açorianos 2007 de Melhor Atriz Coadjuvante.

09 fev – Os Males do Tabaco, Margarida Leoni Peixoto:vencedora do Prêmio Tibicuera de Melhor Atriz Coadjuvante em 2005 por Locomoc e Millipilli, um quebra-cabeças cheio de aventuras; e vencedora do Prêmio Açorianos de Melhor Atriz Coadjuvante em 2006 por Hamlet. Tem vários trabalhos em teledramaturgia na RBS TV e participações em comerciais de TV veiculados em todo o Brasil.










quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Projetos para 2010!



Bom, o ano mal começou e minha cabeça já se volta para os projetos nos quais eu pretendo me envolver neste ano. São três projetos para este primeiro semestre:
1º. Realizar a montagem do espetáculo " A HORA DA ESTRELA" de Clarice Lispector. Impossível negar, mas minhas atenções estão totalmente voltadas para este projeto, em que eu sou responsável pela direção e dramaturgia. Desde o final de 2009, venho pesquisando, lendo, rabiscando, desenhando, enfim, desvelando as possibilidades teatrais existentes na obra de Clarice Lispector. Me acompanha nesta empreitada Lucimaura Rodrigues, técnica em cultura do Sesc, que depois de um tempo afastada dos palcos retorna nesta montagem. Nosso objetivo é descobrir ( ou potencializar) a teatralidade na obra referida. Este projeto é uma das ações para comemorar a passagem dos meus 15 anos initerruptos dedicados aos palcos.   Então aguardem a estreia para o segundo semestre de 2010.
2º Fui selecionado para o Ateliê de Artes Plásticas da FUNDARTE em Montenegro, com inicio das aulas no dia 8 de março. Estou bastante ancioso para iniciar mais uma fase em minha vida artistica. Durante a faculdade de teatro na Uergs, tive a oportunidade de fazer uma disciplina de Experimentação e Análise de materiais, com o professor Marco de Araújo, que foi revelador, e me mostrou que eu tenho sim, assim como todos, a capacidade de produzir um trabalho artístico. Desta disciplina nasceram quatro telas que eu guardo com muito carinho. Então resolvi me inscrever e descobrir quais são estas possibilidades. Sendo que nas artes visuais posso descobrir técnicas que poderão me auxiliar no teatro.  Ah, meu filho também foi selecionado para fazer musicalização infantil e artes para crianças, fiquei bastante feliz, pois é interessante que ele possa ter acesso desde já a arte e cultura, um instrumento para auxiliar na formação pedagógica e social dele. Depois quando ele crescer ele opta pelo que deseja seguir, o importante é possibilitar o acesso a arte.
3º Auxilio na direção para a colega Ana Denise Ulrich, para a remontagem do seu trabalho de conclusão de curso que ela quer seguir apresentando. O texto é de Rafael Solana, "Que não se culpe ninguém". Confesso que tentarei convence-lá a adiar este projeto e se juntar  a nós, na "A hora da estrela", pois minhas atenções já não conseguem ser divididas com outros projetos. Ana junte-se a nós, por favor!!!!
Não posso esquecer de citar Daiane e Matheus meus projetos de hoje e sempre, para todas as horas! 
Que Dionisio nos acompanhe!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Poeminha do baú!


Minha primeira postagem do ano será de um poeminha que eu escrevi em uma oficina de criação literária em 1998, há exatamente doze anos atrás! Estava eu fazendo algumas faxinas aqui em casa e achei no meio de alguns papéis. Gente, não sou nenhum escritor, poeta ou seja lá o que for, mas eu guardei o meu primeiro escrito e compartilho agora com vocês! Pode parecer tosco, mas era o que eu tinha a necessidade de colocar no papel naquele momento, em determinada situação e num determinado contexto!

VENDE-SE

Vende-se arroz, feijão e pão.
Vende-se a fome, miséria.
Vende-se a vida
Que é uma coisa séria.
Vende-se o amor, substituindo a dor.
Vende-se a paz, que aqui jaz.
Vende-se a união, após a separação.
Vende-se a moradia, os mendigos estão por aí.
Vende-se a droga,
a droga da vida,
a vida da morte.
Vende-se a morte para quem quiser compra-lá.
Diego Ferreira/1998.