quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

DE CADA CANTO, UM CONTO (RS)

Foto: Diego Bregolin



Sala Álvaro Moreyra
De 02 a 17 de março
Sábados e domingos, às 16h
Ingressos entre R$10 e R$20
Fotografia Diego Bregolin

Em cinco anos de trabalho a Trupi já andou por diversos cantos deste Estado, de outros Estados e até fora do país! E o que mais nos marcou foi descobrir que em cada canto havia um novo amigo(a) para nos cativar. E pra comemorar esse momento tão especial reunimos alguns desses amigos queridos trazidos de diversos cantos para contar e encantar com sua arte. Mágica, bonecos, música e  muita diversão!!
Elenco Anderson Gonçalves e Carmen Lima (Trupi di Trapu)
Convidados Léia Cassol, Rosane Castro, Leila Pereira, Karine Cunha, Lúcio Alves e Charles Kray
Iluminação Miguel Tamarajó (Jacka)
Direção geral Anderson Gonçalves
Produção Trupi di Trapu
Auxiliar de produção Janaína Machado

A CARAVANA DA ILUSÃO (RS)


03 de março de 2013, 12h - Brique da Redenção em Porto Alegre.
27 de março de 2013, 16h - Largo Glênio Peres - Porto Alegre

A peça narra a saga de uma trupe mambembe que viaja até chegar a um lugar desconhecido onde os caminhos se bifurcam. A ausência do líder, recentemente falecido, Instala a dúvida e o medo ante a possibilidade daquela tradição findar e a ansiedade pela renovação. Com a morte do líder, os artistas tornam-se responsáveis pelas escolhas e suas conseqüências, em meio à estranha força que os impulsiona a seguir seus próprios caminhos.

O texto propõe uma reflexão sobre o papel da arte e do artista na sociedade. O Povo da Rua aborda essas questões de forma sensorial no espaço urbano, através da linguagem Circense e do Teatro Popular. A trilha sonora, especialmente composta (com acordeom, clarinete, cavaco e percussão), contribui para esse ambiente poético que convida o público para um momento de celebração na rotina das cidades.

Elenco

Alessandra Carvalho
Eve Mendes
Tiago Demétrio
Urso da Silva

Idealização e Co-produção: Alessandra Carvalho
Direção Cênica: Fernando Kike Barbosa
Trilha Sonora: Rogerio Lauda
Figurino: Antonio Rabadan
Cenário: Zau Figueiredo
Máscaras e Adereços: Elton Manganelli
Maquiagem: Heinz Limaverde
Arte Gráfica: Daniel Ferreira
Fotografias: Xyko Seabra

O MÁGICO DE ÓZ - Comentário Crítico

Foto: Arquivo do Grupo

Quando adentro numa sala de teatro e vejo o espaço vazio, sem cenários, primeiro vem um certo alivio, (não que eu não admire cenários, mas pela sugestão de limpeza do espaço) e depois me questiono: será que um espetáculo voltado para a infância precisa de cenários?
Quando se tem um bom elenco não precisa. E o Grupo Leva Eu tem um bom elenco e comprova que para se fazer bom teatro precisa apenas de bons atores.  
O espetáculo "O Mágico de Óz" que ficou em cartaz na sala 505 da Usina do Gasômetro é bastante simples e eficiente dentro de sua proposta. 
Conseguimos embarcar na história de Dorothy e seus amigos justamente pelo teatro minimalista apresentado pelo Grupo Leva Eu. A história da jovem que é levada por um furacão é encenada por um grupo de jovens que demostram ser apaixonados pelo teatro. A dramaturgia do espetáculo consegue adaptar o livro e deixar em cena apenas o que é realmente importante para a compreensão do enredo da peça. A direção de Igor Ramos é precisa e limpa, pois se utiliza de poucos recursos, a marcação é clara e eficiente e os elementos estão todos bem equalizados. 
Os figurinos são bonitos e alguns se utilizam de materiais bastante simples, como no caso do cachorro e Homem de lata, porém cumprem sua função de presentificar os personagens que já fazem parte do imaginário de todos, e os figurinos de Igor seguem essa tendência, de ilustrar através das vestimentas a quem veio cada personagem inspirados pelas montagens já realizadas e pela versão cinematográfica, claro que aqui as proporções são em uma escala menor, porém não menos criativa. Cabe salientar nos figurinos a boa paleta de cores utilizada pelo criador, pois temos um equilíbrio que vai do azul ao lilás, do cinza ao preto, brincando com as cores que dão a cena um efeito colorido.  
Uma sugestão para o diretor seria arriscar mais na utilização de imagens durante o espetáculo, um belo exemplo é a cena em que a bruxa é arrastada para fora de cena e apenas seus pés ficam a mostra. Além de ser esteticamente bonito, flerta com a teatralidade,  com o jogo teatral, detonando um outro clima e a abertura de novas possibilidades de leitura para a cena, onde nem tudo será explicito, deixando algumas informações suspensas. 
A trilha sonora pesquisada é pontual, mas segue os moldes do filme, o que na minha opinião não engrandece o espetáculo, ficando apenas no senso comum, talvez apostar numa trilha original ou algo fora dos padrões midiáticos tornaria a montagem mais atrativa e empolgante e traria também um elemento que senti falta, que é a "surpresa". Pois quando adaptamos uma obra literária que já foi transformada em filme, musical, teatro, enfim, o espectador já sabe de antemão o que lhe aguarda, e então é aí que entra o elemento surpresa, aquela carta na manga que o diretor e grupo decidem utilizar para surpreender seu público sem fugir do enredo. E penso que a trilha empobrece o espetáculo em questão, até mesmo com a conhecida canção final, que traz certa melancolia a cena, mas me parece que esta trilha não pertence a este espetáculo, mas sim ao filme, e isso me afasta de certo modo. Gostaria de ver algo que tivesse mais a cara do espetáculo do Grupo Leva Eu ao invés de apenas me remeter ao filme. Mas felizmente a trilha não chega a atrapalhar a fruição do espetáculo.  
Quanto ao elenco, apesar de jovens, conseguem construir personagens coesos e equilibrados. Destaco o trabalho de Gabriel Rocha, pois seu Homem de Lata é o que consegue ter uma presença   mais visceral, viva e verdadeira, uma energia que erradia através do seu olhar, demostrando que para acreditarmos em seu personagem não é preciso fazer muitas movimentações no palco e Gabriel agrada por sua presença contida e vibrante. 
Larissa Schneider é segura e imprime uma corporeidade bastante interessante ao seu espantalho. Thaina Rocha me lembrou a atriz Ruth de Souza pelo seu olhar e vivacidade, consegue através da emoção criar uma Dorothy forte e orgânica, que consegue fluir durante toda a peça, e está de parabéns pela desenvoltura. Na cena final quando a personagem (ou atriz?) vai as lágrimas, e como espectador sinto uma verdade e gostaria de compartilhar o choro juntamente com ela.
Gabriela é graciosa com seu Totó, mas creio que poderia ousar mais, Luisa na pele do Leão as vezes titubeia e percebo a verdade do ator através do olho, e o olho de Luisa as vezes vagueia, e em cena é preciso estar sempre presente e não apenas quando se diz um texto, atente-se a isso, pois em cena se está "sempre" no foco. Milena e Suelen tem boas participações e construções, mas por presentificarem figuras fabulosas (Bruxa e Mágico) poderiam extravasar mais em suas criações, para criar uma tensão dramática maior em relação aos demais personagens.  
Tudo isso para falar que "O Mágico de Óz" é um espetáculo simples que consegue tocar e encantar a platéia presente no teatro. Igor Ramos e seu grupo estão de parabéns pelo resultado alcançado e por toda a produção que é manter um espetáculo vivo em temporada. Vida longa ao Grupo Leva Eu e ao teatro produzido no interior do estado. 

Ficha Técnica:
Elenco: 
Thaina Rocha - Dorothy
Gabriela Schneider - Totó
Larissa Schneider - Espantalho
Luisa Ribeiro - Leão
Gabriel Rocha - Homem de Lata
Milena Pauli - Bruxa do Leste
Suelen Pereira - Mágico de Oz
Direção: Igor Ramos
Figurinos: Igor Ramos
Iluminação - Douglas de Lima
Maquiagem - Fernanda de Menezes

Acesse o blog do Grupo Leva Eu

Diego Ferreira - Graduado em Teatro/ UERGS, comentador crítico nos blogs Olhar(es) da Cena e Válvula de Escape.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

SOBRE O ARMÁRIO E A ATIVIDADE DOS OBJETOS - ESTUDO PARA NATUREZA-MÓVEL (RS)

Foto: Bernardo Vieira

ESPETÁCULO DE TEATRO-DANÇA

A coreógrafa e diretora Bia Diamante trabalhou com o diretor Amir Haddad no grupo Tá na Sala (RJ, 1980-1984). Estudou Terapia Psicomotora na Escola de Arte e Movimento Angel Vianna, no Rio de Janeiro (1998-1999) e em 2002, dirigiu o espetáculo “A Cadeira”, vencedor do Prêmio Açorianos de Teatro e Dança na categoria Melhor Bailarina para Cibele Sastre.

Ao lado de Eduardo Severino, dirigiu, em 2008, o espetáculo “BundaflorBundamor”. Em 2011, foi a responsável pela direção de “À Sala”, espetáculo financiado pelo Fumproarte, e vencedor do Prêmio Açorianos na categoria Estimulo à Criação. Desde 2009, é professora de Educação Somática do Grupo Experimental de Dança da Secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre. Anualmente, é mediadora da Mostra Movimento Palavra, no Centro Cultural Usina do Gasômetro.

O novo espetáculo de Bia entra em cartaz em Porto Alegre em 1º de março de 2013 e chama-se “Sobre o armário e a atividade dos objetos ― estudo para natureza-móvel”. Trata-se de  um espetáculo de teatro-dança, de 45 minutos, pensado para um público pequeno de até 14 pessoas. A concepção e direção são da coreógrafa Bia Diamante, assim como a criação coreográfica, assinada também pela bailarina Juliana Rutkowski. A concepção visual é do vídeo-artista e criador visual Bernardo Vieira.

Inspiradas nos detalhes e na econômica gestualidade da obra do pintor holandês Jan Vermeer, Bia e Juliana voltaram o seu olhar para o dia a dia e perceberam que a ideia de arrumação está impregnada na vida dos indivíduos. Este foi o ponto de partida para a construção coreográfica do espetáculo, que amplia essa movimentação “invisível”, concedendo-lhe dignidade enquanto criação artística.


Direção e Concepção: Bia Diamante
Intérprete: Juliana Rutkowski
Concepção Visual: Bernardo Vieira


MARÇO - Sextas e sábados - 01, 02, 08, 09, 15, 16, 22 e 23

19:00 HORAS

LOCAL:

KORALLE - Av José Bonifácio, 95

INGRESSOS:

10,00 R$ INTEIRA
5,00 R$ MEIA DESCONTO PARA ESTUDANTES, CLASSE ARTISTÍCA E IDOSOS


SOMENTE 14 LUGARES

 BILHETERIA ABERTA UMA HORA ANTES NO LOCAL

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

DRAMATURGIA EM FOCO: JÔ BILAC

Jô Bilac é considerado a grande sensação da nova dramaturgia brasileira. E eu pude comprovar isso através de dois de seus textos, os quais pude assistir as respectivas encenações: 
REBÚ e SAVANA GLACIAL. Saí arrebatado do teatro nas duas oportunidades e desde então comecei a admirá-lo. 
Carioca, formado pela Escola de Teatro Martins Pena. Escreveu as peças: “Bruxarias Urbanas”, “Desesperadas”, “2 p/viagem”, “cachorro!”, “Limpe todo sangue antes que manche o carpete”, “Rebú”, “O matador de santas”, “Savana Glacial”. É curador do Teatro Maria Clara Machado.
Aos 19 anos de idade com o seu primeiro texto "Sangue na caixa de areia", ganhou a Menção Honrosa em Dramaturgia, na cidade do Rio de Janeiro no Teatro Carlos Gomes, pelas mãos do dramaturgo e diretor Roberto Alvin. Tal reconhecimento, estimulou seus estudos em teatro na Escola Teatral Martins Pena.
Em 2006, estréia no Espaço cultural Sérgio Porto sua primeira peça profissional "Bruxarias Urbanas", com texto que tinha como sinopse uma cidade sitiada por conta de uma epidemia de autocombustão. Em 2007 escreve a peça teatral "Desesperadas" uma comédia com a atriz Cristina Pereira. No mesmo ano de 2007, estreiam seus textos "2 p/ viagem" com Mateus Solano e Miguel Thiré e "Cachorro!" com a sua Cia Teatro Independente (formada por Vinícius Arneiro, Carolina Pismel, Paulo Verlings e Julia Marini). 
Rebú
Em 2008 estréia seu texto "Limpe todo sangue antes que manche o carpete". As críticas do espetáculo firma o jovem como dramaturgo promissor, revelação e referência da nova dramaturgia contemporânea.
Em 2010 foi indicado para o Prêmio Shell de Teatro e da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) Venceu o Prêmio Shell de Teatro do Rio de Janeiro na categoria de melhor autor, com a peça "Savana Glacial", em 2010.
Em 2011, estreia sua primeira montagem paulista, sendo sua primeira remontagem, com o texto "Limpe todo o sangue antes que manche o carpete" como primeiro trabalho da Cia dos Inquietos.

Bilac é um autor da era da internet. Não à toa, seus primeiros textos foram publicados no Drama Diário,
Ao completar seis anos de carreira, com 12 textos encenados no período, Bilac resolveu em 2012 alçar vôos mais altos e decidiu dirigir "Popcorn", mirar o seu próprio ofício. Após os muitos prêmios, aplausos e afagos que o tornaram um dos expoentes da nova dramaturgia nacional, ele não deixou de ouvir que alguns de seus textos eram pouco originais. Desde o sucesso de "Savana glacial" (2010), decidiu fechar sua veia dramatúrgica para balanço. Passados dois anos desde sua última criação — as peças que estrearam desde então foram escritas antes de 2010 —, o autor pode notar, com maior clareza e distanciamento, as marcas de seus ídolos em muitos de seus trabalhos.
Se "Cachorro!" (2007) era livremente inspirada em Nelson Rodrigues, "Rebú" (2009) tomava emprestado o universo de Eça de Queiroz; "O gato branco" (2011) era um tributo a Agatha Christie; "O matador de santas" (2010) recendia à filmografia de Almodóvar; e "Os mamutes" (2012) mesclava Lewis Carroll e Bertolt Brecht.

Confira a entrevista de Jô Bilac ao site NOVAS DRAMATURGIAS

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

DRAMATURGIA EM FOCO: ROBERTO ALVIM


Roberto Alvim faz parte do time dos renovadores da atual dramaturgia e do teatro. Curto muito o trabalho dele, sua forma de pensar, de se colocar e manifestar sua arte. Vou compartilhar um breve episódio: sou amigo de Alvim nas redes sociais e geralmente ele escreve e compartilha seus escritos, e eu tenho uma pasta no meu computador onde guardo trechos e fragmentos que me interessam sobre a arte desta persona. Admiro muito o Alvim. 
O dramaturgo Roberto Alvim, nascido em 1973, apaixonou-se pela literatura quando tinha apenas 8 anos e se deparou, entre os livros de seus pais, com a obra Histórias Extraordinárias, do norte-americano Edgar Allan Poe. As portas para o universo literário abriram-se então para o menino que se transformaria no criador e diretor de pelo menos 16 peças, levadas aos palcos cariocas, paulistas, franceses, suíços e argentinos.
Após uma jornada na esfera teatral como diretor precocemente reconhecido e premiado, logo depois de concluir sua formação na Casa das Artes de Laranjeiras – a CAL-, no Rio de Janeiro, Roberto subitamente retrocedeu, deixou de lado sua carreira e, aos 22 anos, entrou em um processo de busca interior através de práticas meditativas.

Pinokio - de Roberto Alvim
Ele radicalizou sua escolha refugiando-se numa cabana em pleno sertão piauiense, ao longo de 21 dias, sem contato com ninguém, comendo e bebendo apenas o suficiente para sobreviver. Retornou ao seio familiar, mas deu sequência ao mesmo estilo de vida, até receber um convite, um ano e meio depois de sua repentina mudança de caminho, para voltar à direção teatral. Sem saber bem porque, Roberto decidiu retomar sua trajetória profissional.
Pouco tempo depois Alvim deu início a sua atuação como professor de História do Teatro e de Literatura Dramática na CAL, aí permanecendo de 2000 a 2004. Seguindo suas tendências precoces, tornou-se diretor artístico do Teatro Carlos Gomes quando tinha apenas 27 anos, assumindo logo após a mesma função no Teatro Ziembinski, em terras cariocas, de 2005 a 2007.

Neste período Roberto se devotou à propagação da nova safra dramatúrgica brasileira, estimulando a leitura de textos teatrais, representações e cursos dedicados ao desenvolvimento do texto próprio da dramaturgia. Essa iniciativa permitiu que nomes como o de Pedro Brício e outros emergissem na cena contemporânea. 
Em 2006 Alvim transferiu-se para São Paulo com a intenção de se unir à atriz Juliana Galdino. Neste momento ambos se uniram também profissionalmente, instituindo a companhia Club Noir. No interior deste grupo, que visa revelar novos dramaturgos brasileiros, por meio de encenações que mergulham fundo em um estilo conhecido como estética da penumbra, Roberto vem utilizando o palco como um meio de representar a escuridão caótica, que é estruturada através do poder da palavra.
Enquadram-se nesta estética as peças A Terrível Voz de Satã, de Gregory Motton, e O Quarto, do irlandês Harold Pinter, com a qual Roberto conquistou o prêmio de melhor espetáculo no 5º Prêmio Bravo! Prime de Cultura. No Rio de Janeiro ele encenou, entre outros, PELECARNESANGUEOSSOS, Todas as Paisagens Possíveis, Qualquer Espécie de Salvação, Às Vezes É Preciso Usar um Punhal para Atravessar o Caminho.
Alvim em 2012 levou a cena a obra de Ésquilo através do projeto Peep Clássico Ésquilo. 




Fontes:
http://www.sesipr.org.br/nucleodedramaturgia/FreeComponent9544content77130.shtml
http://bravonline.abril.com.br/conteudo/teatroedanca/roberto-alvim-teatro-penumbra-523857.shtml
http://www.confrariadovento.com/revista/numero6/alvim.htm
http://www.infoescola.com/biografias/roberto-alvim/

domingo, 17 de fevereiro de 2013

VALE-CULTURA

[vale_cultura2%255B3%255D.jpg]
Se a cultura é feita por todos, deve estar ao alcance de todos. Uma vez que a população financia, mesmo que de forma indireta, ações criadas a partir de leis de incentivo, nada mais justo e natural que tenha acesso a estes produtos. Mas na prática não é bem assim. Espetáculos, shows, filmes, festivais populares e outras manifestações ainda não fazem parte do grupo de primeira necessidade dos brasileiros. Alguns apontam que esta é uma questão de hábito. Mas por traz destes hábitos, ou falta deles, existem justificativas plausíveis sustentadas pelos preços de nossas opções culturais, que estão além da realidade econômica.
O aquecimento do mercado cultural, entretanto, demonstra que, apesar dos custos, há interesse por parte do povo. Um desejo de que cultura seja algo básico, assim como a alimentação e o transporte.  O cartão “Vale Cultura”, consiste na implementação de um sistema que ligaria governo, empresas privadas, ações culturais e o cidadão comum, possibilitando uma cota mensal para gasto exclusivo em casas, cinemas e teatros conveniados, além de aquisição de livros e segmentos musicais. Na gestão anterior as negociações não avançaram, mas na atual a questão foi amadurecida e está prestes a ganhar sinal verde através do Ministério da Cultura.
Com algumas mudanças, mas dentro do mesmo conceito, o Vale Cultura foi sancionado no dia 27 de dezembro, mas deve chegar ao bolso do trabalhador somente no segundo semestre de 2013. O governo federal tem 180 dias para regulamentar o Vale Cultura.
Na proposta do MinC é a disponibilização de R$ 50,00 mensais para que os trabalhadores tenham acesso aos bens culturais e atividades de artes visuais e cênicas, audiovisual, música e literatura.
Como Funciona?
O mecanismo consiste em convênio do Governo Federal com empresas privadas. A administração pública vai conceder renúncia fiscal de 30% do valor mensal estipulado. O empregador arcará com 50% e o trabalhador com 20%. Em contrapartida, as instituições terão abatimento de 1% do Imposto de Renda devido.
Dos R$ 50 mensais, R$ 45 serão bancados pelo governo federal via renúncia fiscal aos empregadores (cerca de R$ 7 bilhões anuais) e o restante, pelos trabalhadores ou pelas empresas que quiserem custear.
A adesão ao benefício não é obrigatória. Para Marta, vai existir "pressão" para que as empresas implantem o Vale-Cultura. O governo quer que os aumentos do benefício, não previstos na legislação, sejam bancados pelo setor privado.
Fonte: Vale-cultura

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

INIMIGAS ÍNTIMAS (RS)


28_226.jpg
Teatro Novo DC Navegantes - Rua Frederico Mentz, 1561 - Navegantes 

16/02 e 17/02 - sábado e domingo 21h 

Duas amigas de infância transformam-se em inimigas mortais.

Ou seriam inimigas vitais? Já que desde a adolescência Mariana e Lúcia vivem à sombra, uma da outra.

Acusam-se, reciprocamente, de roubo: uma teria tomado a vida da outra. Mariana sonhava em ser atriz; Lúcia queria Osmar. Todavia, deu-se o contrário: Lúcia tornou-se atriz e Mariana uma dona de casa, casada com Osmar.

Ao longo dos anos, quis o destino que tivessem encontros insólitos. A todo o momento seus caminhos cruzaram-se nos lugares mais improváveis, onde puderam destilar seus estoques de veneno, despudoradamente.

Duas mulheres bonitas, saudáveis, aparentemente, bem-sucedidas, ignoram suas dádivas e vivem de antigos ressentimentos pela perda da “vida ideal”.

A peça acontece nos momentos que antecedem o jantar do “ajuste de contas”. Lúcia e Mariana resumem suas vidas a duas interlocutoras: a Jornalista que entrevista Lúcia e a empregada de Mariana – personagens vividos pelas mesmas atrizes – desfilando os fatos que julgam ser a fonte de seus infortúnios. Além de toda a expectativa, as duas “inimigas íntimas” padecem do mesmo dilema: a escolha do vestido para o encontro. Seria o vermelho ou o preto?

O exagero das situações criadas por Lúcia e Mariana transforma o drama das duas numa comédia engraçada, que não perde a ternura, jamais. 

Ficha Técnica
Autor: Artur José Pinto
Direção: Néstor Monasterio
Elenco: Fernanda Carvalho Leite e Ingra Liberato
Figurino: Sérgio Lopes
Cenografia: Rodrigo Lopes
Música: Duca Leindecker, Néstor Monasterio
Coreografia: Jussara Miranda
Iluminação: Néstor Monasterio
Programação Visual: Nicolas Monastério

Foto: João Ricardo 

MÁGICOS DO SUL (RS)


73_215.jpg
Teatro Bruno Kiefer - Casa de Cultura Mario Quintana R. dos Andradas, 736 Porto Alegre - RS 

15/02, 16/02 e 17/02 - sexta a domingo 21h 

Grandes mágicos do Rio Grande do Sul se juntam para mostrarem o que há de melhor no mundo do ilusionismo.

Todos os estilos da mágica em um espetáculo que mescla música, dança, teatro e claro, muita mágica. 

Livre
90 min

Direção: Juan Araújo

Foto: Tiago Trindade

Mágicos: Adriano Valduga, Amaroty, Alex Meyer, David Medina, Danilo Pimentel, Eric Chartiot, Heitor Rocha, Juan Araújo, Lúcio Alves, Kronnus, Sílvio Nunes.
Iluminação: Leandro Gass 

O JARDIM DO INIMIGO (SP)



15 de Fevereiro de 2013
19:30hs
Teatro do Bourboun Contry
Valores de Ingressos:
Valor único R$ 30,00

Trata-se de um jardim sinistro, com personagens reais que levam o espectador a ver-se em um espelho do cotidiano.
O texto é narrado pelo proprietário do Jardim, O Acusador, interpretado pelo autor e diretor do espetáculo, Caíque Oliveira; que no decorrer da trama, persegue suas vítimas através da mente.
Com linguagem simplificada; cenário, iluminação, sonoplastia, maquiagem e figurinos inovadores o espetáculo torna-se atraente e, muitas pessoas são levadas a se identificar com algumas das personagens e, também conseguem compreender de forma divertida a realidade vivida.
O Jardim do Inimigo é um espetáculo imperdível!


Texto e Direção: Caíque Oliveira
Elenco:
Ângela Batista
Caíque Oliveira
Fabrício Lacerda
Luiz Otávio
Lilian Marassato
Michele Cestari
Thiago Cestari
Nelma Batista
Diego Cestari
Weilla Martha
Aline Almeida
Cenário: J.C Serroni
Adereços: Alex Grille
Luz: Guilherme Bonfanti
Produção de Vídeo: Conspiração Filmes
Trilha Sonora: Jonas Paulo Ferreira da Silva
Figurino e Maquiagem: Allan Ferc
Programação Visual: CO2 Comunicação
Produção Executiva: Palco Del Arte
Produção Artística : Nissi Tur



O MÁGICO DE OZ (RS)



O Grupo Leva Eu, de Viamão, retorna com o espetáculo infantil “O Mágico de Oz”, As apresentações acontecem aos sábados e domingos às 16h, na Sala 505 da Usina do Gasômetro em Porto Alegre. 
Premiado em diversos festivais no interior do Estado como “Melhor Atriz” e “Atriz Coadjuvante”, entre os quais o de Osório, Três Coroas, Novo Hamburgo e Rosário do Sul. A peça é uma livre adaptação da obra de L. Frank Baum, que conta a história de Dorothy, que vive no interior dos Estados Unidos com sua tia. Quando um furacão leva sua casa pelos ares, a menina e seu cachorro vão parar no incrível mundo de Oz, onde Dorothy conhece personagens como o Espantalho, o Homem da Lata e o Leão Covarde. 

Juntos, eles partirão em busca do famoso Mágico de Oz, que diz ser o único capaz de atender desejos: de Dorothy, de voltar para casa; do Espantalho, de ter um cérebro; do Homem de Lata, de ter um coração; e do Leão Covarde, de ter coragem. A direção, figurino e produção do espetáculo é de Igor Ramos. 

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

UMA FADA NO FREEZER (RS)


Teatro de Arena - Av. Borges de Medeiros, 835 - Centro 

15/02, 16/02 e 17/02 - sexta a domingo 21h 

Uma fada no freezer é o avesso de uma fábula encantada. A Fada da Antártica é um ser mítico que aqui é aproximado de uma mulher contemporânea, embutida em transtornos psicológicos e esperanças. Em um monólogo cheio de surpresas a fada tem uma história comovente pra contar e denúncias a fazer, em um clima intimista e poético, revelando muitas das faces que mantemos ocultas numa sociedade que se ocupa demais com o supérfluo. 

Atuação: Ana Paula Schneider
Direção: Luciana Hoppe e Francisco de Los Santos
Texto: Júlio Zanotta Vieira
Preparação Corporal: Luciana Hoppe
Criação de Luz: Miguel Tamarajó (Jacka)
Criação e Edição Sonora: Bernardo Viera
Figurino: Coca Serpa
Cenário: Ana Paula Schneider e Luciana Hoppe
Fotografia e Filmagem: Moa Júnior 

OS TRÊS PORQUINHOS (RS)


Foto: ELES ESTÃO DE VOLTA A PORCO ALEGRE
"OS TRÊS PORQUINHOS"
TEATRO BRUNO KIEFER DA C.C.M.Q.
DE 16 DE MARÇO A 07 DE ABRIL
SÁBADOS E DOMINGOS ÀS 16H
PORCARIA, PORQUEIRA E PORCALHÃO AGUARDAM VOCÊ EM PORCO ALEGRE!!!
TEATRO BRUNO KIEFER DA C.C.M.Q.
DE 16 DE MARÇO A 07 DE ABRIL
SÁBADOS E DOMINGOS ÀS 16H

A peça mostra as aventuras de Porcaria, Porqueira e Porcalhão que fogem do interior para morarem em “Porco Alegre” onde encontram Lotário, o Lobo que por instinto faz de tudo para acabar com os irmãos.
No elenco: Claudio Benevenga (Lobo), Cristiano Godinho (Porcalhão), Douglas Carvalho (Porqueira), Paulo Adriane (Porcaria) e participação especial de Caio Prates (Porco Mestre). Trilha Sonora Original de Jean Presser, Iluminação de Anílton Souza , Figurinos/Cenografia de Claudio Benevenga, Coreografias de Sayonara Sosa e Arte de Sandro Ka .
Uma realização da Cia Halarde de Teatro XXII anos de realizações.


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

RADICCI 2, A MISSÃO (RS)


150_225.jpg
Teatro Novo DC Navegantes - Rua Frederico Mentz, 1561 - Navegantes 
 09/02 e 10/02 - sábado e domingo 21h 

Novos personagens, e textos de Claudia Tajes. Única apresentação em avant-première da nova turnê internacional por Cazuza Ferreira, Juá, Faxinal dos Pelúcios, Santo Cristoi, Laranja Azeda, Bossoroca e Tainhas. Iotti só viaja Jaquirana Air. 

Livre
70 min

Texto: Carlos Iotti e Claudia Tajes
Elenco: Iotti
Direção artística: Deus me guia

Foto: Tatiana Cavagnolli 

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

FUGINDO PARA VIVER (RS)


146_221.jpg
Sala Carlos Carvalho - Casa de Cultura Mário Quintana - Rua dos Andradas, 736 / 2° Andar - Centro 

08/02, 09/02 e 10/02 - sexta a domingo 21h 

Inspirado no livro infanto-juvenil do escritor Adeilson Salles, a peça narra a história de Carlinhos e Pardal, que após uma festa com amigos, despertam em um lugar desconhecido. Com falhas na memória os dois correm para escapar de uma gangue e seu líder chamado Chacal. Em sua fuga, eles encontram amigos e também muitos perigos, armadilhas e respostas que talvez não quisessem saber. Com trilha sonora autoral da Banda Gaúcha Salto Quântico, a peça aborda os perigos do consumo do álcool pela juventude. 

Elenco: Amanda Hammermuller, Bolívar D'Andrea, Daniel Tochetto, Eduardo Camargo, Erick Chagas, Francy Nunes, Juliana Pretto, Julio Estevan, Lucas Furno, Márcio Silverio, Thairon Souza e Viviane Alves.
Iluminação: Allex Manzônia
Texto e Direção: Luis Carlos Pretto
Assistente de Direção: Melissa Monteiro

Foto: Luis Carlos Pretto / Cia Hariboll 

LOUCAS PRA CASAR (RS)


154_233.jpg
Teatro Bruno Kiefer - Casa de Cultura Mario Quintana R. dos Andradas, 736 Porto Alegre - RS 

08/02, 09/02 e 10/02 - sexta a domingo 21h 

Loucas pra casar é uma comédia teatral na qual cada personagem se revela a partir de sua participação num programa de televisão, cujo mote é proporcionar um espaço onde mulheres solitárias podem arranjar um marido. Entre as participantes estão: Sharlot Iceberg, as irmãs Cabreiras, Diva Gina, Brisa Bella e Serena Power. “Mais do que nunca, o desejo de se casar esta deixando as mulheres com os nervos à flor da pele.” 

60 min

Texto: criação coletiva
Direção: Pedro Delgado
Assistente de direção: Lucas Ferreira
Criação e operação de luz: Vilmar Silva
Trilha sonora, criação: Pedro Delgado, operação: Lucas Ferreira
Elenco: Henri Iunes, Sérgio Teixeira e Pedro Delgado

Foto: Vilmar Carvalho 

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

PRIMEIRO AS DAMAS 2 (RS)


51_191.jpg
Teatro da AMRIGS - Avenida Ipiranga, 5311 

07/02, 08/02, 09/02 e 10/02; 14/02, 15/02, 16/02 e 17/02 - de quinta a domingo 21h 


Tendo agora uma Dama (Mariana del Pino) com a tarefa de abrir o PAD 2, como palestrante Hapy, que pratica a Retro Ajuda; Emerson Magro, que interpreta um taxista chamado de Edivandro, que vem buscar a sua esposa no teatro e acaba em cena, pois aconteceu um probleminha com os atores...Fabricio Aprato, um grande cantor que empresta o seu talento apresentando paródias de artistas consagrados e Rafael Albuquerque, que diverte a platéia com Ruynaldo (jogador de futebol que perdeu o cérebro em algum campo de futebol da várzea), Neila (uma aeromoça lesada) e Esteban (um argentino sedutor). O Primeiro as Damas 2 veio pra ficar entre os grandes espetáculos da atual produção Gaúcha. 

12 anos
90 min

Texto: Renato Pereira 
Elenco: Mariana Del Pino, Rafael Albuquerque, Emerson Magro, Fabricio Aprato (convidado especial)
Direção: Eduardo Holmes

Foto: Kaco Hubner 

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

NANDO VIANA. NEM BOM. NEM MAU (RS)


153_231.jpg
Teatro do SESC - Avenida Alberto Bins, 665, centro 

05/02, 06/02 e 07/02 - terça a quinta  21h 

O estilo que conquistou o Brasil também tem seu embaixador gaúcho.

Nando Viana, o pioneiros do Estado a participar dos maiores festivais no circuito Brasileiro de humor e a estabelecer a comédia Stand Up na capital, tendo se apresentado com nomes como Danilo Gentili, Bruno Motta, Fábio Rabin, Fábio Porchat e Rafinha Bastos, chega a capital com seu espetáculo solo. Situações do cotidiano são comentadas pela ótica de Nando Viana e levam a plateia as gargalhadas. Um espetáculo feito por um gaúcho para todos que querem se divertir muito e ainda prestigiar a nova revelação do humor do Estado. 

16 anos
100 min

Direção e Redação: Nando Viana.
Produção: Barth Lopes e Jaques
Foto: Michel Flores. 

PAPAI PIROU NAS ONDAS DO RÁDIO (RS)


Teatro de Câmara Túlio Piva - Rua da República, 575 Cidade Baixa - Porto Alegre

05/02, 06/02 e 07/02 - terça a quinta 21h 

O espetáculo é narrado por rádio-atores que contam a história de uma família da década de 40, a era de ouro do rádio, que tem sua rotina transformada, ao ouvirem a rádio novela, o patriarca leva um choque e passa a confundir ficção com realidade, encarnando inusitados personagens e enlouquecendo a família inteira que, por orientação médica , não deve contrariar o pai. Na peça são cantadas ao vivo as mais famosas marchinhas de carnaval, trazendo o saudosismo de uma época iluminada por ricas figuras como Carmen Miranda. 

Livre
65 min

Direção: Néstor Monasterio
Texto: Guto Greco
Elenco: Gustavo Razzera, Joana Isabel, Léo Ferlauto, Sofia Schul, Thaís Siegle, William Martins
Cenário Rodrigo Lopes
Figurino Malú Rocha
Coreografias: Sofia Schul, Jussara Miranda
Arranjos musicais: Léo Ferlauto e Simone Rasslan
Preparação vocal: Leo Ferlauto
Iluminação: Néstor Monasterio
Projeto Gráfico Gustavo Razzera
Divulgação Joana Isabel e Thaís Siegle

Foto: João Ricardo 

MONSTRAS S.A (RS)


22_220.jpg
Sala Carlos Carvalho - Casa de Cultura Mário Quintana - Rua dos Andradas, 736 / 2° Andar - Centro 

05/02, 06/02 e 07/02 - terça a quinta 21h 

Uma comédia com os conhecidos e talentosos Caio Prates e João Carlos Castanha, interpretando grandes divas da música clássica e internacional. Em ambiente lúgubre e misterioso, desfilam dublagens e caracterizações perfeitas e verossímeis de Amy Winehouse, Edith Piaf, Susan Boyle, Marianne Faithfull, Maria Callas, Danielle Licari, Klaus Nomi e uma paródia de “O Fantasma da Ópera”. Entre os números, João Carlos Castanha tece comentários a respeito da vida e obra dessas divas, com pitadas de ironia, sarcasmo e irreverência. 

16 anos
60 min

Texto: João Carlos Castanha
Direção: Vanja Ca Michel
Elenco: Caio Prates e João Carlos Castanha
Iluminação e Operação de Som: Moa Junior
Produção: Vanja Ca Michel e Moa Junior 

GOELA ABAIXO OU POR QUE TU NÃO BEBES?


Teatro de Arena de Porto Alegre  

05/02, 06/02, 07/02, 08/02, 09/02 e 10/02 - terça a domingo 21h 


Comédia ambientada em uma cervejaria decadente do Leste europeu, em que o Mestre-cervejeiro tenta embriagar o funcionário Vanek com cerveja contra sua vontade, para extrair dele informações úteis para o regime comunista. A relação entre as duas personagens se transforma conforme eles vão se embriagando, o que cria situações inesperadas e muito divertidas. A distribuição gratuita de cerveja para os espectadores torna o espetáculo uma experiência única, em cartaz em Porto Alegre há oito anos. 

12 anos
80 minutos

Direção: Marcelo Adams
Dramaturgia: adaptação de Marcelo Adams da vida e da obra de Václav Havel
Elenco: Marcelo Adams e Margarida Leoni Peixoto
Figurino: Rô Cortinhas
Cenografia: Marcelo Adams
Iluminação: Wagner Duarte
Foto: Elisa Viali
Distribuição de cervejas: Cerveja Província
Produção e realização: Cia de Teatro Ao Quadrado 

domingo, 3 de fevereiro de 2013

OS INOXIDÁVEIS (GO)


Em seu quarto ano de existência o grupo Os Inoxidáveis, como não podia ser diferente, decide fazer uma apresentação festiva, comemorativa e com remontagem dos quadros mais aclamados ao longo desses quatro anos.
Desta vez, Os Inoxidáveis traz ao público um espetáculo que transcende a "quarta parede" e atribui à plateia um papel determinante na dinâmica do que será visto.  O público é apresentado a um "cardápio" de esquetes cômicas e ele, o público, decide a ordem e os quadros que gostariam de ver.
Essa "brincadeira" representa para os atores, bem como para quem assiste, um elemento surpresa muito instigante, pois cada apresentação é um mistério.
O que esperar de um espetáculo assim? Muito humor, improvisação, participação ativa da platéia, e o mais importante... risos, muitos risos!
Esse espetáculo tem direção de Marcos Dávila, produção de Gleik Lino e Juliana Hernandes, participação especial de Toni Marmo e atuação dos atores do elenco atual, bem como participação de atores que já passaram pelo elenco.

HISTÓRICO DO GRUPO
A história do grupo Os Inoxidáveis se confunde com a história de outro grupo criado anos atrás. O Deboshow foi idealizado, criado e dirigido pelo grande comediante paulista radicado em Goiás Júlio Vilela. Durante dois anos esse show de humor foi um grande sucesso no extinto Chopp 10. Na última apresentação, o Deboshow chegou a ter 423 pessoas pagantes dentro daquela casa. Com o precoce falecimento do então diretor, o grupo resolveu não dar continuidade ao show por não querer substituí-lo no leme do trabalho.
Passaram-se dois anos e alguns dos atores do antigo show resolveram se juntar a outros jovens comediantes e inaugurar um novo show nos moldes do extinto Deboshow,mas com uma cara nova, mais moderna, com cenas ainda escrita pelos próprios atores, mas onde pudessem cantar, dançar e experimentar novas formas de fazer comédia.
Nascia ali OS INOXIDÁVEIS.

Ficha Técnica -
Espetáculo: Os Inoxidávies "no quarto"
Direção: Marcos Dávila
Cenografia: Vinicios Borges
Produção: Gleik Lino e Juliana Hernandes
Iluminação: André Srur
Sonoplastia: Bruno Moreira
Cenário: Vinicios Borges
Design gráfico: Jéssica Hernandes
Fotografia: Paulo JR
Elenco:
- Aline Freire
- Gleik Lino
- Juliana Hernandes
- Marcelo di Castro
- Mirelle Araújo
- Victor Baliane
Participação especial (Toni Marmo)
Data: 08/12/2012
05,06 e 07 de  Fevereiro 21 hs.
Classificação Livre

  4ª Mostra Comédia Teatro Hebraica
Rua João Telles, 508 / Bom fim (POA,RS)
Fones: 51 3012.3855 / 9231.5431

5º ANDAR, POR FAVOR (RS)


Teatro de Câmara Túlio Piva - Rua da República, 575 Cidade Baixa - Porto Alegre

 01/02, 02/02 e 03/02 - sexta a domingo 21h 

Ana e Mauro ficam trancados no elevador do prédio da loja Pindorama, onde trabalham. É o dia da Grande Liquidação Anual.

Mauro tem claustrofobia e um pouco de TOC – Transtorno Obsessivo Compulsivo.

Ana é uma suburbana, bonita, trintona. São estranhos um ao outro, até o momento em que se encontram.

Aos poucos, constroem uma relação improvável, que alterna altos e baixos. Vão da ternura à estupidez em segundos. Tudo isso dá o tom da comédia. Rimos deles e, secretamente, de nós, quando nos reconhecemos em uma ou outra cena. 

12 anos
75 min

Fotógrafo: Renan Radici

Texto: Artur José Pinto
Direção: Néstor Monasterio
Elenco: Lu Adams e Heitor Schmidt
Assistente de direção: Léo Ferlauto
Cenografia: Rodrigo Lopes
Assessoria de Figurinos: Sérgio Lopes
Iluminação: Néstor Monasterio

MANUAL PRÁTICO DA MULHER MODERNA (RS)


83_118.jpg
Teatro Bruno Kiefer - Casa de Cultura Mario Quintana R. dos Andradas, 736 Porto Alegre - RS 

01/02, 02/02 e 03/02 - sexta a domingo 21h 


Nesta comédia, três Doutoras em Modernidade Feminina desenvolvem a tese “O Comportamento Feminino diante da Crise”. A peça questiona, com bom humor, a capacidade da mulher moderna de conciliar os papéis de filha, mãe, esposa, amiga, amante, magra e profissional. O Manual Prático da Mulher Moderna convida homens e mulheres a rirem de si mesmos de forma leve e cheia de surpresas. 

14 anos
80 min

Texto: Patsy Cecato (com a colaboração de Márcia Ohlson, Patrícia Soso e Xica Campagna)
Elenco: Luciana Domiciano, Mariana Del Pino, Nina Eick e Rafael Albuquerque
Direção: Patsy Cecato

Foto: Pingo Alabarce 



CALE-SE AS MÚSICAS CENSURADAS PELA DITADURA MILITAR (RS)


11_194.jpg
Sala Álvaro Moreyra - Av. Érico Veríssimo, 307, Menino Deus 

01/02, 02/02 e 03/02 - sexta a domingo 
 21h 


As Músicas Censuradas Pela Ditadura Militar é um espetáculo musical que apresenta músicas brasileiras que foram proibidas de serem veiculadas parcial ou integralmente pelo Departamento de Censura Federal na época do governo militar no Brasil. Canções de diversos compositores brasileiros são executadas por músicos de qualidade, resgatando a memória da suspensão à liberdade artística dos anos de chumbo, contando um pouco da história da música brasileira deste período, e ressaltando sua importância para a cultura e formação artística do país. 

Livre
90 min

Intérprete: Douglas Carvalho
Músicos: Julian Eilert, Gustavo Santos, Leandro Oliveira, Luciano Pieper e Marília Henriques.
Direção Musical: Leandro Oliveira
Direção Cênica: Leandro Ribeiro
Produção e Realização: Cia de Teatro Gato&Sapato

Foto: Felipe Kühne 

PIMENTA DO REINO EM PÓ (RS)


      Teatro Bruno Kiefer - Casa de Cultura Mario Quintana

06/02 - quarta - 17h
Os irmãos Matias e Alice e seu primo Tiago precisam descer até o Reino em pó, localizado nas profundezas da terra, para resgatar seu avô das garras da terrível Bruxa dos Cinco Narizes. Um Exército do mal, cobras e aranhas gigantes, um ser misterioso e os amistosos búldrios são alguns dos incríveis encontros que as crianças terão até conseguir cumprir sua missão.

Elenco:
Anna Helena Madruga
Camila Vergara
Carla Elgert
Israel Rosa
Maitê Felistoffa
Manuela Albrecht
Rossano Gastaldo
Vitório Beretta

TEXTO E CANÇÕES ORIGINAIS: Cláudio Levitan
ADAPTAÇÃO: Suzi Martinez
ARRANJOS, TRILHA e DIREÇÃO MUSICAL: Simone Rasslan
VOZ EM OFF: Álvaro Rosacosta, Rogério Beretta e Zé Victor Castiel
PINTURAS: Zorávia Bettiol
ANIMAÇÃO: Roberto Scherer
FIGURINOS: Cláudio Benevenga
COREOGRAFIAS: Sayonara Sosa Nickhorn
ILUMINAÇÃO: Anilton Souza
PRODUÇÃO EXECUTIVA: Rossano Gastaldo
DIREÇÃO: Suzi Martinez
REALIZAÇÃO: Mezanino produções

Foto: Gerson de Oliveira