domingo, 30 de setembro de 2012

NIGHT CLUB O MUSICAL (RS)



Duas irmãs gêmeas negras em busca do sucesso;
Uma famosa casa noturna dos anos 30; 
Números musicais;
Um empresário sem caráter;
Um triângulo amoroso; 
Um assassinato...
Tudo isso estará em Night Club, o musical.
Estréia 12/10 no Teatro de Arena em Porto Alegre.

Com Denizeli CardosoGlau Barros e Pablo Capalonga.
Texto e direção: Claudio Benevenga 
Assistência de direção: Suzete Castro Martinez
Coreografias: Sayonara Sosa Antunes Nickhorn
Trilha Sonora: Everton Rodrigues
Maquiagem: Nikki Goulart
Figurinos: Daniel Lion
Assesssoria de Imprensa: Silvia Mara Abreu
Iluminação: Anilton Souza
Projeto Gráfico: Sandro Ka

EXPERIMENTO NELSON 5 - OSCULUM (RS)

O experimento cênico é livremente inspirado na obra “O Beijo no Asfalto”, de Nelson Rodrigues. A Encenação revela uma família que é confrontada com uma situação anormal, segundo os padrões da sociedade na qual está inserida: um homem beija outro homem na boca, pouco antes de sua morte. A situação logo toma proporções gigantescas, quando a mídia, juntamente com a polícia, transforma o fato em uma nóticia bombástica. A policia age de forma oposta ao seu carácter social; a mídia usa o acontecido como mercadoria que lhe é ofertada. Dessa forma, o que se vê em “O Beijo no Asfalto” são indivíduos sendo esmagados pelas engrenagens de seu meio social, tomado de corrupção, preconceito e autoritarismo.

Data - Horário:
03/10/2012 - 12:30 e 19:30
10/10/2012 - 12:30 e 19:30
17/10/2012 - 12:30 e 19:30
24/10/2012 - 12:30 e 19:30
31/10/2012 - 12:30 e 19:30

Local: Sala Alziro Azevedo (Av. Salgado Filho, 340)

QUEM NÃO DANÇA SEGURA A CRIANÇA (RS)


Quem Não Dança Balança a Criança é um musical um pouquinho diferente dos outros: além de canções, este espetáculo está repleto de jogos de linguagens e trava-línguas!
Para compor o repertório, o Grupo Cuidado Que Mancha recuperou músicas tradicionais da cultura brasileira e compôs outras novas canções, criando jogos que promovem a participação e envolvimento da plateia.
Última apresentação hoje as 16h na Sala 502 da Usina do Gasômetro
R$ 10,00

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

DONA COISA - Comentário Crítico



Foto: Pablo Canalles

"O meu coração é como um palco
Tantas histórias já vividas
Dramas romances comédias paixões
Um entrar e sair de ilusões
Sem saber se é pra rir ou chorar"

Roberto Carlos - Moço que Canta



"Dona Coisa" é mais um espetáculo vindo da boa safra teatral de Santa Maria. Este ano já assistimos "O amor é uma falácia" e "Fim de Partida". Dois destes trabalhos graças ao Circuíto Universitário do SESC que possibilita aos artistas acadêmicos a experiencia de circular e experimentar a produção de espetáculos.   
O espetáculo "Dona Coisa" inicia como uma especie de stand-up, com a chegada do público no teatro, onde a atriz Tainá Haas Theis nos recebe executando uma espécie de improvisação.  Confesso que essa premissa me fez pensar que o espetáculo não seria nada agradável, imagem inicial que foi gradativamente sendo desconstruída graças ao desempenho da atriz e pela envolvente trama que nos fora apresentada.  
O espetáculo é inspirado no texto “Senhora Coisa”, de Rodrigo de Roure, e co-direção de Pablo Canalles.  
Trata-se de um monólogo que retrata, em tom patético a degradação de uma mulher que vai se desvelando aos poucos diante do público, mostrando as mazelas e as "coisas" desta "mulher-coisa" que nos é apresentada.  
O adaptação do texto de Rodrigo de Roure, nos apresenta uma dramaturgia habilidosa, simples e despretensiosa, que consegue transmitir, através do riso, toda uma carga emocional, de um ser que "aparentemente" vive num mundo florido, onde as cores presente na cena inicial, aos poucos vão caindo por terra e dando lugar ao branco, ao neutro, utilizando uma metáfora sutil e poética para tratar de temas como o isolamento de uma mulher idosa, a desagregação mental, a não-comunicação. Me agrada bastante a poética da cena, onde signos vão sendo revelados aos poucos, as cores dão lugar ao neutro, onde havia festa, agora há a dor, a ausência de interlocutores, o isolamento, a velhice. As cores da infância dão lugar ao branco que pode representar o asilo, o branco dos cabelos, a cegueira, onde na sociedade os idosos ainda são tratados de forma desrespeitosa, como se não fossem vistos pelos outros, essa ausência, uma "coisa invisível", sem cor, neutra. 
A encenação de Tainá e co-direção de Pablo Canalles consegue criar um espetáculo que amarra muito bem os elementos da cena. O cenário composto por "pernas" de tecidos coloridos que aos poucos despencam, somadas a presença de um caixote branco que também vai se revelando a medida que a cena avança, o caixote é um elemento chave, pois sua presença auxilia muito na ilustração, criando os ambientes básicos necessários a contar esta história, que a medida que avança o caixote se transforma, assim como se transforma a mente de Águida. 
São muitos os elementos presentes em cena, mas todos muito bem explorados, contextualizados e que auxiliam a atriz a montar este verdadeiro quebra cabeças que é "Dona Coisa". Um exemplo é a saia que se transforma em véu, o cinto que transforma-se em saia, o desodorante que ao mesmo tempo é o responsável pela passagem do tempo, pequenas transformações, mas que condizem com as transformações e o esfacelamento da personagem. 
Um grande achado é a presença de Roberto Carlos na trilha da peça, a presença do "moço que canta" agrega poesia e humanidade a Águida, sendo que a última canção do moço no espetáculo é de cortar os pulsos de tão bela e tão apropriada para aquele momento da cena. 
Outro ponto positivo é a precisa iluminação que consegue agregar muito tornando o espetáculo plasticamente belo. 
Mas o espetáculo "Dona Coisa" acontece pela "presença" da atriz Tainá Hass que esbanja simpatia, e que consegue sustentar por aproximadamente uma hora a vida desta personagem enigmática, calcada no trabalho do ator. Tainá começa o espetáculo de forma leve, pescando a atenção do espectador, no início penso que falta um pouco de voz e profundidade da personagem, pois as palavras não chegavam até nós,  chegava a simpatia, a sua presença, mas o texto não. Mas aos poucos a atriz foi se revelando (assim como a personagem) e ao final fica a certeza de que Tainá é uma grande atriz que consegue transitar em momentos patéticos, que em muitas situações me remete a figura de um "clown", principalmente pelas hesitações, ações e ótica infantil das suas memórias, mas que ao mesmo tempo esta figura se mostra forte, dramática, tentando com seu relato de revolta e abandono, fazer sua voz ecoar fora das paredes brancas. 
O resultado é um espetáculo divertido que provoca o espectador a "jogar", provoca a desvelar gradativamente o cerne da cena. "Quem é essa mulher", já dizia Chico Buarque numa de suas canções, e isto fica para nós, quem é ela, quem é a Pequena e os "outros" que Águida se refere. Um jogo que precisa da comunhão com o público, como vimos na cena do corte do cabelo que precisa da disponibilidade de um espectador. 
O que fica é a qualidade de um trabalho acadêmico que tem uma força popular muito grande, um retrato fiel sobre a velhice e o abandono, realidade absurda de muitos idosos no Brasil. 
Ah, e para finalizar, minhas impressões iniciais a respeito da atriz caem por terra, assim como caem os panos, pois Tainá consegue demostrar com sua jovialidade uma força e maturidade cênica. 
Vida longa a "Dona Coisa". 
Conheça Dona Coisa no Facebook. 

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

DANKE (RS)

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O espetáculo Danke é uma das novidades da programação de setembro do Meme. 
A peça é baseada no texto Eu, Ulrike? Grito... do casal italiano Dario Fo e Franca Rame. A produção gaúcha retrata a história da jornalista, mãe e terrorista Ulrike Meinhof que fundou e participou do grupo terrorista Baader-Meinhof, o qual foi responsável por atentados e assaltos aos bancos da Alemanha Ocidental. 
A montagem retrata os dias de prisão e tortura sensorial que Ulrike é submetida até o dia do seu suposto suicídio, no dia 9 de maio 1976. 

Autores do texto: Dario Fo e Franca Rame
Direção: Giselle Cecchini
Atuação: Juliana Kersting, Paola Oppitz e Daniela Dutra
Provocador, ombro amigo e compadre: Denis Gosch
Concepção de luz: Jessé Oliveira e Giselle Cecchini
Produção e divulgação: Juliana Kersting

29 setembro a 14 de outubro de 2012
Sábados, 21h, Domingos, 20h
Realização


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

OS TRÊS PORQUINHOS (RS)


Dia 12, 13 e 14 de outubro
Sábado  às 11h e às 16h
Sexta e domingo às 16h
Teatro de Câmara Túlio Piva
ENTRADA FRANCA
Uma adaptação contemporânea da clássica história dos três porquinhos, onde eles resolvem fugir para “Porco Alegre” e lá encontram um Lobo Mau disfarçado que pretende devorá-los.
Direção: Paulo  Guerra
Texto original: Hélio  Barcellos  Jr.
Elenco: Claudio  Benevenga, Cristiano  Godinho, Douglas  Carvalho, Paulo  Adriane
Cenografia e figurinos: Claudio  Benevenga
Iluminação: Anílton Souza
Coreografia: Saionara Sosa
Participação especial: Caio  Prates 
Cenotécnico: Claros  Cenografia
Confecção dos figurinos: Titi Lopes
Programação gráfica: Sandro Ka
Caracterização: Nikki Goulart
Fotos: Gerson de Oliveira
Assessoria de imprensa: Alexandre Böer
Operação de som: Rúbia Esmeris
Produção: Paulo Guerra 
Realização: Cia Halarde de Teatro
Faixa etária: 3 a10 anos
Duração: 55min
ENTRADA FRANCA
4ª MOSTRA DE TEATRO INFANTIL DE PORTO ALEGRE


A COTOVIA E A ROSA (RS)


Data: 30 de setembro
Hora: 20h
Local: Teatro Bruno Kiefer
Ingressos: R$ 15/50% ZH, clientes Banrisul, classe artística, estudantes e idosos

O Núcleo Teatral apresenta A cotovia e a rosa, espetáculo baseado no conto de Oscar Wilde, dia 30 de setembro, às 20 horas, no Teatro Bruno Kiefer da Casa de Cultura Mario Quintana.

Amor, ironia, morte e ingratidão são temas presentes na montagem com direção de José Renato Leão, com Bruno Freitas, Thamiris Abbad e Luiza Sanguanini no elenco.

Comovida com o desespero de um estudante em busca de uma rosa vermelha, única forma de conquistar sua amada, uma cotovia implora às roseiras para que em troca de sua maior doce canção ela obtenha a rosa pretendida. Mas o que ela não sabe é o quanto isso pode lhe custar.
Ficha técnica

Cenografia: Núcleo Teatral
Figurinos: Lucas Pokorski e Núcleo Teatral
Trilha Musical: Hans Zimmer e Lisa Gerrard (pesquisa José Renato Leão)
Iluminação: Cida Machado e José Renato Leão
Fotos: Clay Teixeira e Sandra Both
Maquiagem: José Renato Leão e Núcleo Teatral

TOM ZÉ - TROPICÁLIA LIXO LÓGICO (SP)


Tom Zé se apresenta em Porto Alegre no dia 3 de outubro (Foto: Divulgação)
Dia 3 de Outubro - 21h Auditório Araújo Vianna
O show de encerramento do 19º Porto Alegre Em Cena marcará o reencontro do baiano Tom Zé e o público gaúcho. As entradas para o show do dia 3 de outubro, “Tropicália Lixo Lógico”, do álbum homônimo, começam a ser vendidos na próxima segunda-feira (17).
No espetáculo, Tom Zé fala do Tropicalismo com leveza e paixão. A apresentação mescla canções do movimento com outras que integram o seu repertório, como “Teatro”, “Menina Jesus” e “2001”. Algumas músicas remetem ao cotidiano brasileiro e à urbanidade.
O evento contará com a banda de instrumentistas e vocalistas que acompanha o artista: Daniel Maia, produtor do disco, guitarrista e vocalista; Cristina Carneiro, tecladista e vocalista; Jarbas Mariz, percussionista, violonista, bandolinista e vocalista; Felipe Alves, baixista e vocalista; Ronaldo Bastos, baterista; e Lia Aroeira, cantora.
As entradas podem ser adquiridas por R$ 20 (com desconto de 50% para estudantes e idosos) até o dia 24 na bilheteria da Usina do Gasômetro, pelo site www.ingressorapido.com.br, pelo call center (4003-1212) ou nas Lojas My Ticket (Rua dos Andradas, 1425 e Rua Padre Chagas, 327).
Serviço
O quê: Tom Zé e Banda - Tropicália Lixo Lógico
Quando: Quarta-feira (3), às 21h
Onde Auditório Araújo Vianna (Av. Osvaldo Aranha, s/nº)


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O FEIO (RS)


Dia 22 às 19h30 – Circo Girassol – Leste
DESCENTRALIZAÇÃO- Entrada franca

Eu continuo sendo eu se me vejo como outro? O feio é uma ousada comédia que se propõe a refletir sobre o culto à beleza e a sociedade de consumo – importantes questões da vida contemporânea. Privado do sucesso profissional por ser feio, Lette encontra na cirurgia plástica a solução para ascender socialmente. Uma sequência de fatos, porém, o deixa perdido em indagações acerca de sua própria identidade. A inédita montagem do texto no Rio Grande do Sul marca o início da ATO Cia. Cênica, um coletivo de jovens artistas oriundos da área do teatro e do cinema.
Ficha técnica
Direção: Mirah Laline / Texto: Marius Von Mayenburg / Tradução: Christine Röhrig / Adaptação: O grupo / Elenco: Danuta Zaghetto, Marcelo Mertins, Paulo Roberto Farias e Rossendo Rodrigues / Trilha sonora pesquisada: Mirah Laline / Iluminação: Luciana Tondo e Lucca Simas / Figurinos: Marina Kerber / Cenografia: O grupo / Criação de vídeos: João de Queiróz e Maurício Casiraghi / Operação de vídeos: Maurício Casiraghi / Operação de luz: Luciana Tondo / Operação de som: Manu Goulart / Duração: 90min / Recomendação etária: 16 anos

IN HAVEN (RS)


Dia 23, às 23h – Sala Álvaro Moreyra
In heaven é o encontro entre dois humanos que, enquanto esperam as águas do rio subirem, entrecruzam suas histórias, desejos e lembranças. A partir de O encontro das águas, do jornalista e dramaturgo paulista Sérgio Roveri, o espetáculo incorpora outros textos do mesmo autor, como A noite do aquário”, A coleira de Bóris e Ensaio para um adeus inesperado. Água. Um espaço. Espelhos. Dois homens. Um encontro, um encanto, um entanto. Representante do bom teatro que se faz no interior do Rio Grande do Sul, a peça é uma oportunidade para o público porto-alegrense travar contato com os artistas de Caxias do Sul, polo teatral já consolidado. A peça mostra também o intercâmbio com alguns dos profissionais do Estado, em importante momento de troca e afirmação.

Ficha técnica:
Direção: Jezebel de Carli / Assistência de direção: Tatiana Vinhais / Texto: Sérgio Roveri / Elenco: Márcio Ramos e Roberto Ribeiro / Cenografia: Élcio Rossini / Desenho e operação de luz: Luiz Acosta / Figurino e Adereços: Fabrízio Rodrigues / Trilha sonora e vídeo: Diego Mac / Operação de som e vídeo: Victor Witt / Produção: Roberto Ribeiro / Realização: Teatro do Encontro / Duração: 60min / Recomendação etária: 12 anos

ROSA (RJ)


Dias 22 e 23, às 19h – Centro Cultural CEEE Erico Verissimo
Rosa é uma senhora judia de aproximadamente 80 anos que durante o “shivah” (período do luto judaico) relembra sua vida, desde sua infância em uma cidade perdida no meio da Ucrânia, de estradas de terra batida e casinhas minúsculas, até seus dias atuais, em Miami Beach, na América que lhe acolheu. Rosa também recorda seus vários momentos marcantes, como a mudança para Varsóvia, a invasão da Polônia pelos nazistas, o sonho da Palestina, sua passagem por Jerusalém. Com leveza, emoção e muita ironia, a personagem nos conduz para quase um século de histórias – suas e do mundo. A diretora e produtora Ana Paz descobriu o texto de Martin Sherman na montagem que assistiu na Argentina, e encontrou em Debora Oliviere a atriz judia que buscava para o personagem. Por sua criação, Debora foi indicada para Melhor Atriz no 24º Prêmio Shell de Teatro. A crítica especializada publicou frases emblemáticas sobre o trabalho: “Suprema delicadeza da interpretação, conduzida por uma direção sutil, de extrema inteligência” (Tânia Brandão, O Globo) e “Debora Oliviere extrai o máximo do extraordinário papel criado pelo autor.” (Lionel Fischer).

Ficha técnica:
Direção: Ana Paz / Texto: Martin Sherman / Tradução: Manuel Mendes Silva / Elenco: Debora Oliviere / Iluminação: Paulo César Medeiros / Figurinos: Ana Monteiro de Castro / Duração: 90min / Recomendação etária: 12 anos

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

A BILHA QUEBRADA (RS)


Dia 21 às 18h – Teatro Carlos Carvalho – CCMQ - Centro
DESCENTRALIZAÇÃO- Entrada franca

A comédia se passa na aldeia holandesa de Huisum e tem início com a notícia da chegada inesperada do desembargador Walter que, vindo de Utrecht, inspeciona os tribunais dos arredores. Quando o juiz superior chega, conduz o julgamento sobre a quebra do jarro de estimação que pertence a Dona Marta, uma moradora local. Ocorrido na noite anterior, o incidente fez Dona Marta surpreender sua filha, a jovem Eva, com o noivo Ruprecht, em atitude suspeita no interior da casa. O espetáculo com quatro indicações para o Prêmio Açorianos de Teatro 2011 foi ganhador dos prêmios de Melhor Ator (Luís Franke) e Melhor Atriz Coadjuvante (Larissa Tavares).
Ficha técnica:
Direção: Clóvis Massa / Texto: Inspirado na obra de Heinrich von Kleist / Elenco: Ariane Mendes, Claudia Lewis, Larissa Tavares, Luciano Pieper, Luís Franke, Marcello Crawshaw, Marcelo Mertins e Renata Teixeira / Criação de luz: Cláudia de Bem / Operação de luz: Wagner Duarte / Trilha sonora: Marcão Acosta / Maquiagem: Margarida Leoni Peixoto / Figurinos: Rô Cortinhas / Cenografia: Marco Fronckowiak / Projeto gráfico: Dídi Jucá / Duração: 88min / Recomendação etária: 12 anos

JUSSARA SILVEIRA - AME OU SE MANDE (RJ)


Dias 22 e 23, às 20h – Teatro Renascença
Jussara Silveira estreou como cantora em 1989, no Teatro Castro Alves, em Salvador, e desde então seu trabalho ganhou fôlego para ser mostrado em todos os grandes teatros do Brasil. De lá para cá, tem amealhado uma legião fiel de fãs que esperam seus shows com entusiasmo crescente. No festival, acompanhada pelos grandes músicos Marcelo Costa e Sacha Amback, Jussara vem apresentar uma seleção de seus dois novos discos, Ame ou se mande e Flor bailarina, este último com repertório baseado em canções angolanas. Uma grande oportunidade para o público local entrar em contato com a voz dessa grande cantora brasileira, seu bom gosto e sua impactante força cênica. O trabalho de Jussara Silveira é como bálsamo contemporâneo e chega com a força da música popular brasileira. 
Ficha técnica:
Direção: Jussara Silveira / Elenco e produção musical: Jussara Silveira, Marcelo Costa e Sacha Amback / Produção executiva: Guto Ruocco / Iluminação: Claudia de Bem / Técnico de som: Carlos Martau / Roadie: França / Duração: 80min / Recomendação etária: Livre

SÃO PAULO CIA DE DANÇA (SP)


Dias 22 e 23, às 21h – Salão de Atos da UFRGS
A São Paulo Companhia de Dança, mantida pelo Governo do Estado de São Paulo e dirigida por Inês Bogéa, apresenta um repertório variado que vai do clássico ao contemporâneo. A SPCD busca uma conexão com a plateia pela paixão, curiosidade e percepção do mundo da dança em movimento. Nas apresentações do Em Cena, o grupo selecionou três coreografias especiais: Theme and variations (1947), de George Balanchine, onde o célebre coreógrafo evoca o florescimento da dança clássica; Gnawa (2005), criação de Nacho Duato, inspirada na natureza valenciana, cercada de mar e sol, e em aromas, cores e sabores mediterrâneos, e Supernova (2009), com coreografia e figurinos de Marco Goecke, inspirado pela música de Antony & The Johnsons e pelo fenômeno astronômico das supernovas. Um programa para contemplar todos os amantes da dança clássica e contemporânea, apresentado por uma das mais prestigiadas companhias brasileiras, cujo trabalho é cada vez mais reconhecido e apreciado.

Ficha técnica:
“Theme and Variations” (1947) – Coreografia: George Balanchine (1904-1983) / Música: Movimento final da Suíte nº3 para Orquestra em G Maior, Op. 55, de Piotr Ilitch Tchaikovsky (1840-1893) / Remontagem: Bem Huys / Duração: 25min / 26 bailarinos / “Gnawa” (2005) – Coreografia: Nacho Duato / Música: Hassan Hakmoun, Adam Rudolph, Juan Alberto Arteche, Javier Paxariño, Rabih Abou-Khalil, Velez, Kusur and Sarkissian / Figurinos: Luis Devota e Modesto Lomba / Iluminação: Nicolas Fischtel / Remontagem: Hilde Koch e Tony Fabre / Organização e Produção cultural: Carlos Iturrioz Mediart / Producciones SL (Spain) / Duração: 21min / 14 bailarinos / “Supernova” (2009) -  Coreografia e figurinos: Marco Goecke / Música: Pierre Louis Garcia-Leccia, álbum “Ohimé” faixa “Aka”, Antony & The Johnsons, álbum “Another Word” faixa “Shake That Devil” / Remontagem: Giovanni di Palma / Iluminação original: Udo Haberland / Dramaturgia: Nadja Kadel / Duração: 22min / 7 bailarinos / Recomendação etária: Livre

LANDELL DE MOURA - O INCRÍVEL PADRE INVENTOR (RS)

Dia 23 às 18h – Theatro São Pedro
No início do sec. XX, o padre gaúcho Landell de Moura inventou vários aparelhos para a transmissão da voz humana sem o uso de fios. Apesar de patentear seus inventos no Brasil e EUA, não obteve reconhecimento e apoio financeiro para desenvolver suas pesquisas em nosso país. Landell investigava também a hipnose e os fenômenos ditos paranormais. Ele próprio era dotado destes poderes, segundo a crença popular que muitas vezes o tomou por praticante de bruxaria. O espetáculo narra a epopéia de Landell, desde a juventude - quando Lulu, uma prostituta de luxo se apaixona por ele - mostrando suas glórias e vicissitudes, até o final de sua vida, quando tem uma revelação fantástica sobre sua missão espiritual e científica. O projeto Landell de Moura - o incrível padre inventor foi contemplado pela Fundação Nacional de Artes - FUNARTE no edital Prêmio Procultura de Estímulo ao Circo, Dança e Teatro 2010. 
Ficha técnica:
Texto: Hercules Grecco / Direção: Camilo de Lélis / Elenco: Leonardo Barison, Renata de Lélis, Luis Franke, Marcos Chaves, Ariane Guerra, Rafael Franskowiak, Plinio Marcos Rodrigues, Wagner dos Santos / Cenário, adereços e efeitos: Alexandre Fávero / Figurino: Fabrizio Rodrigues / Trilha sonora: Marcelo Delacroix / Criação de luz: Fernando Ochôa / Coreografia: Carlota Albuquerque / Contra regra e luminotécnica: Flávio Silveira / Fotos: Vilmar Carvalho / Produção: Silvia Abreu / Realização: Silvia Abreu Produções Artísticas & Culturais Ltda e Cia Teatral Face & Carretos / Duração: 105min / Recomendação etária: 12 anos

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

DISNEY LIVE! Três Contos Clássicos!



A Opus traz o Disney Live! de volta ao Brasil com o espetáculo inédito Três Contos Clássicos. Na nova produção, Mickey Mouse, Minnie, Pateta e Donald convidam adultos e crianças para reviver três fantásticas aventuras de clássicos da Disney. As histórias de Branca de Neve e os Sete Anões, Cinderela e a Bela e a Fera são recriadas em uma atração repleta de efeitos especiais, trilhas sonoras, figurinos e cenários incríveis. Com a participação das risadas e aplausos das crianças, Mickey e seus amigos chamam para os palcos os famosos personagens da Disney que dão vida às narrativas com muito romance, ação e humor. Na montagem, os espectadores vão ter a chance de viver os sonhos das princesas e de dar força para seus heróis preferidos derrotarem os vilões.  As apresentações será em Porto Alegre, de 26 a 30 de setembro, no Teatro do Bourbon Country.

A COBRA VAI FUMAR - UMA HISTÓRIA DA FEB (SP)


Dia 20 às 18h – Casa do Artista Riograndense
Dia 21 às 16h – Parque Farroupilha
DESCENTRALIZAÇÃO- ENTRADA FRANCA
O Teatro Popular União e Olho Vivo completou 45 anos de resistência artística. Seu objetivo principal é a troca permanente de experiências sociais e  culturais com as comunidades carentes de São Paulo e de todo o Brasil. Nessas quatro décadas desenvolveu um fértil trabalho, reconhecido nacional e internacionalmente. Suas encenações têm sempre como estrutura a arte popular brasileira, participando dos principais festivais internacionais da América Latina, Europa e África. No atual espetáculo, o objetivo é colocar ao alcance de todos a trajetória da F.E.B. – Força Expedicionária Brasileira, durante a campanha da Itália na Segunda Guerra Mundial, entre 1944/1945. A ida de soldados brasileiros para lutar na Europa, as implicações políticas e sociais que nortearam essa viagem, retratando o brado de revolta contra todas as injustiças e contra todas as guerras. Cabe destacar que dois dos personagens do espetáculo, Getúlio Vargas e o cabo Oto Muller, são gaúchos. Como em todos os seus espetáculos, o homem do povo será sujeito da ação e não mero objeto. Um espetáculo histórico, musical e brasileiro, trazendo mais uma vez o grupo a Porto Alegre.
Ficha técnica:
Direção e dramaturgia: César Vieira (Idibal Pivetta) / Assistente de direção: Oswaldo Ribeiro / Cenário, Figurino, Fotos e Vídeo: Graciela Rodriguez / Composição musical: José Maria Giroldo / Coordenação de percussão: Lucas César( Cesinha Pivetta)  / Preparação corporal: Clovis Lima e Douglas Cabral / Iluminação: Gil Teixeira / Produção musical: José Maria Giroldo e Ana Lucia Silva / Elenco: Ana Lucia Silva, Cátia Fantin, Cirena Calixto, Cícero Almeida, Clóvis Lima, Douglas Cabral, Ishac Calixto, ZéMaria Giroldo, Lucas César, Margarida Leme, Monique Flôr, Neriney Moreira, Oswaldo Ribeiro, Priscila Requena,Rafael Werblowsky , Thiago Nogueira e Will Martinez / Duração: 70min / Recomendação etária: 14 anos

DONA COISA (RS)


Dia 26 de Setembro - 20h
Teatro Therezinha Petry Cardona
Entrada Franca

O espetáculo faz parte do Circuito Universitário do Sesc e tem entrada franca. 
O monólogo Dona Coisa retrata, em tom patético e de compaixão, a degradação que transforma o ser humano em “coisa” manipulada pelos outros. A peça conta a história da dona de casa Águida, admiradora de Getúlio Vargas e Roberto Carlos. O espetáculo é construído a partir do texto A Senhora Coisa, do carioca Rodrigo de Roure, e interpretado pela atriz Tainá Haas Theis (foto). A montagem tem a co-direção de Pablo Canalles.

HERÓIS - O CAMINHO DO VENTO (DF)


Dias 21, 22 e 23, às 19h – Teatro do SESC
Primeira encenação brasileira do texto do francês Gerald Sibleyras, a peça conta a história de três ex-combatentes que vivem num asilo para idosos. São três individualidades contrastantes que trazem diferentes sequelas da guerra, esperando a morte desde um aprazível terraço, onde se relacionam através de fina e absurda ironia. Os três idosos (René/Gustavo/Fernando) já não estão subordinados a uma figura militar; agora têm de lidar com a autoridade de uma freira em um regime pleno de restrições. Tudo corre bem até que a rotina dos três militares aposentados fica ameaçada pela possibilidade de uma reforma no asilo. Heróis é uma experiência de amizade. Amigos são os heróis que ajudam a vencer as batalhas da vida. Representante do teatro brasiliense, a peça é uma grande oportunidade para conhecer de perto o talento de artistas que raramente se apresentam no Rio Grande do Sul, aqui sob a direção do consagrado Guilherme Reis.

Ficha técnica:
Direção: Guilherme Reis / Texto: Gerald Sibleyras / Tradução: Carmem Moretzsohn / Elenco: João Antonio, William Ferreira e Chico Sant’Anna / Cenografia: Guilherme Reis e Dalton Camargos / Iluminação: Dalton Camargos / Trilha sonora: Dalton Camargos e Pablo Patrick / Vídeo: Dalton Camargos / Figurinos: Maíra Carvalho / Cenotécnico, Operação de luz, Operação de som e vídeo: Israel Ferreira / Realização: Grupo Cena / Duração: 75min / Recomendação etária: 14 anos

ANTES DO SILÊNCIO (MG)


Dias 21, 22 e 23, às 21h – Teatro CIEE
Dois personagens. Um tempo circular. Uma história sobre o amor – ou a incapacidade de vivê-lo. O abismo entre a morte e o nascimento. É nesse universo que está a base do espetáculo mineiro, construído a partir de fragmentos e adaptações de textos de Samuel Beckett, incluindo romances e peças curtas. A linguagem característica do grande dramaturgo está presente: silêncios necessários, poucas ações, a repetição que cria novos sentidos cênicos, personagens que parecem não encontrar seu lugar no mundo. O elogiado espetáculo mineiro dirigido por Eid Ribeiro arrebatou os seguintes prêmios em Belo Horizonte: Melhor espetáculo, Melhor ator e Melhor iluminador (Prêmio SESC/Sated MG, 2011). Também foi contemplado com as premiações de Melhor espetáculo e Melhor direção pelo Sinparc Usiminas 2011, o que o credencia como teatro de amplos e significativos resultados artísticos.
Ficha técnica:
Direção e Livre adaptação: Eid Ribeiro / Texto: Samuel Beckett / Iluminação: Bruno Cerezoli / Elenco: Rodolfo Vaz e Kelly Crifer / Produção: Rose Campos / Trilha sonora e Produção musical: Dr Morris / Sonorização: Mateus Andreatta / Figurinos: Marco Paulo Rolla / Duração: 60min / Recomendação etária: 14 anos

BRASIL (ARGENTINA)


Dias 20 e 21, às 23h – Sala Álvaro Moreyra
Uma mulher fala de quando caíram seus dentes da boca, literalmente, relacionando as perdas de sua boca com as perdas de sua alma; uma mulher atravessada por diferentes episódios de sua vida decide mergulhar em seu íntimo mais profundo; uma mulher que implora: “deixe-me" e em seguida: "eu te amo” – essas são imagens recorrentes, através das quais Maria Ucedo aborda o tema dos medos humanos, da finitude, das perdas, da busca pela paz  interior, ambiguidades e dúvidas, em espetáculo unanimemente aclamado pela crítica portenha. Uma das figuras mais conhecidas do teatro argentino, Maria Ucedo se lança em seu primeiro monólogo com o mesmo conceito teatral com que trabalhou por mais de quinze anos no consagrado grupo “El Descueve”. A interpretação arrebatou muitos aplausos em Buenos Aires, devido à vigorosa performance da atriz, misturando rigor físico, texturas poéticas e pictóricas. Para conhecer um representante do “teatro independente” e visceral da cena argentina.

Ficha técnica:
Direção: Maria Ucedo e Ana Frenkel / Texto: Maria Ucedo / Elenco: Maria Ucedo / Iluminação: Ricardo Sica / Trilha sonora: Javier Estrin / Figurinos: Cecília Ximenes / Cenografia: Celina Saubidet / Vídeos e Projeções: Juano Jaureguiberry e Damián Canduci / Produção executiva: Rebeca Checa / Duração: 60min / Recomendação etária: 14 anos

O FANTÁSTICO CIRCO-TEATRO DE UM HOMEM SÓ (RS)

Dia 22 às 22h – Teatro de Câmara Túlio Piva
Dando continuidade à investigação de uma linguagem festiva, a Cia Rústica apresenta O fantástico circo teatro de um homem só. No picadeiro da memória, Heinz Limaverde se equilibra na corda-bamba que conecta arte e vida, transitando por vários tipos do imaginário do circo, como a mulher-barbada, o mágico, a vedete, o cantor, o palhaço; além de expor sua própria persona. Escrito em parceria entre o ator e a diretora Patrícia Fagundes, a dramaturgia parte da estrutura polifônica do espetáculo circense, combinando o universal com o pessoal a partir de referências do circo, do mundo, de memórias e experiências do ator. Com financiamento do Fumproarte, o espetáculo foi indicado em todas as categorias do Prêmio Açorianos 2011. Foi contemplado com os prêmios de Melhor Direção e Melhor Figurino. Bem vindos ao circo-teatro sem lona da Cia Rústica. 
Ficha técnica:
Direção: Patricia Fagundes /  Autor: Heinz Limaverde e Patricia Fagundes / Elenco: Heinz Limaverde / Trilha sonora: Simone Rasslan / Cenografia: Juliano Rossi / Iluminação: Lucca Simas e PatriciaFagundes / Figurinos: Daniel Lion / Adereços, Cores da cenografia e Programação visual: Paloma Hernandez  / Produção executiva: Priscilla Colombi / Duração: 65 minutos / Recomendação etária: 12 anos

terça-feira, 18 de setembro de 2012

AYÊ (RS)


Dias: 20 e 21de Setembro Praça Brigadeiro Sampaio (ao lado do Museu do Trabalho) e 22 e 23 de setembro na Redenção (Recanto Europeu)
Horário: sempre às 18h
Duração: 55 minutos

Ficha Técnica
Direção: Júlia Rodrigues e Thiago Pirajira
Elenco: Diego Machado, Juliano Barros, Kaya Rodrigues, Kyky Rodrigues, Lucila Clemente e Pâmela Amaro
Trilha sonora: Ricardo Pavão
Cenário: Juliano Rossi e Margarida Rache
Figurinos: Létz Pinheiro e Luise Brolese
Iluminação: Bathista Freire
Preparação vocal: Francis Padilha
Arte gráfica: Danilo Oliveira
Assessoria teórica: João Pedro Izé
Assessoria de imprensa: Adriana Lampert
Produção: Diana Manenti

ECLIPSE (MG)


Dias 20, 21 e 22, às 21h – Theatro São Pedro
O espetáculo mais recente da companhia representa um desafio na trajetória do Grupo Galpão, que este ano completa 30 anos de constante busca por se reinventar e experimentar diferentes linguagens teatrais. Em Eclipse, o grupo mergulhou na obra do escritor russo Tchekhov com a leitura de mais de 150 contos. Durante o espetáculo, cinco pessoas presas num mesmo espaço aguardam o final de um eclipse solar. Enquanto isso, discorrem sobre a existência e a condição humana, perpassando os contos e a filosofia de Tchekhov. À medida que a espera se torna longa, o confronto dessas visões de mundo desencadeia uma série de situações. Eclipse faz parte do projeto Viagem a Tchekhov, que deu origem também à montagem Tio Vânia (aos que vierem depois de nós) e marca o retorno do Galpão ao Porto Alegre em Cena, parceria que trouxe ao RS espetáculos como Romeu e Julieta, A rua da amargura e Um Molière imaginário. 
Ficha técnica:
Direção, Dramaturgia, Cenografia, Figurino e Treinamento: Jurij Alschitz / Tradução: Eloquent Words / Revisão de textos: Eduardo Moreira e Arildo de Barros / Elenco: Chico Pelúcio, Inês Peixoto, Julio Maciel, Lydia Del Picchia e Simone Ordones / Assistência de direção e Preparação vocal: Olga Lapina / Assistência de direção e Pesquisa de figurino: Diego Bagagal / Direção musical e Arranjos: Ernani Maletta / Iluminação: Chico Pelúcio e Bruno Cerezoli / Vídeo projeção: André Amparo, Chico de Paula e Bruno Cardieri / Sonoplastia: Ricardo Garcia / Caracterização: Mona Magalhães / Coreografia: Jomar Mesquita / Assistência de cenografia: Amanda Gomes / Cenotécnica: Helvécio Izabel / Construção de adereços: Tião Vieira e Glauber Apicela / Consultoria em planejamento: Rômulo Avelar / Assessoria de planejamento: Ana Amélia Arantes / Estagiária de Ppanejamento: Lorena Lima / Assessoria de comunicação: Beatriz França / Assistente de comunicação e Memória: João Santos / Estagiária de comunicação: Jussara Vieira / Assistência de produção: Evandro Villela / Produção executiva: Anna Paula Paiva e Beatriz Radicchi / Coordenação de produção: Gilma Oliveira / Patrocínio: Petrobras / Duração: 80min / Recomendação etária: 12 anos

NIÑO ENTERRADO (URUGUAI)


Dias 19, 20 e 21, às 19h30 – Teatro Bruno Kiefer
Uma casa de  campo é  o  espaço que  serve de cenário para esta obra do consagrado dramaturgo norte-americano Sam Sheppard. Um pai ancião e alcoólico, uma mãe com passado duvidoso, um filho amargurado que cortou a própria perna com uma serra e outro obcecado com histórias de sua infância; um neto e sua noiva, praticamente estranhos ao ambiente familiar, e um padre viciado em sexo são os personagens desse texto que, entre risos e lágrimas, nos fala de segredos familiares e misérias humanas. Numa tarde chuvosa de inverno, depois de muitos anos de ausência, todos os membros da família se reúnem na velha casa em um legítimo acerto de contas com o passado, em um texto perturbador que o cineasta Theo Angelopoulos chamou de “comédia trágica”. Recebida com entusiasmo pela crítica uruguaia, a encenação é dirigida por Sérgio Pereira, um dos nomes mais respeitados do teatro montevideano, em produção impecável do Teatro El Galpón. 
Ficha técnica:
Direção: Sérgio Pereira / Texto: Sam Sheppard / Elenco: Dardo Delgado, Maruja Fernández, Massimo Tenuta, Pablo Pípolo, Federico Guerra, Sarit Ben-Zeev e Marcos Flack / Cenografia e Figurino: Verónica Lagomarsino e Verónica Carriquiry / Trilha sonora: Carlos García / Iluminação: Álvaro Pozzolo / Produção: Ángeles Vázquez

A MULHER SEM PECADO (MG)


Dias 19, 20 e 21, às 20h – Teatro Renascença
No ano em que todo o Brasil comemora o centenário de nascimento de Nelson Rodrigues, considerado o maior dramaturgo da história do teatro brasileiro, a montagem mineira de A mulher sem pecado, primeiro texto do célebre autor, promete surpreender o público gaúcho. A cenografia do espetáculo dirigido por Kalluh Araujo é inspirada na obra do artista holandês Mauritis Escher, que criou escadas que não vão a lugar nenhum e que representam visualmente os labirintos da neurose humana na trama rodrigueana. A montagem acontece em um clima enevoado e sinistro e traz para a cena o estado psicológico em que os personagens estão imersos. A iluminação com toques expressionistas realça e esconde o movimento das personagens e valoriza cada palavra do texto. Fiel à obra de Nelson, o diretor manteve o texto e os personagens na íntegra, como foram concebidos, em um elenco protagonizado por Paulo Rezende, um dos mais conhecidos atores de sua terra natal. Uma montagem de alto impacto visual e dramatúrgico para os amantes do bom teatro brasileiro.
Ficha técnica:
Direção, Cenário, Figurino e Sonoplastia: Kalluh Araújo / Assistência de direção: Luiz de Filippo / Elenco: Paulo Rezende, Ana Luiza Amparado, Alexandre Vasconcelos, Diego Krisp, Dirlean Loyola, Heloisa Duarte, Ludmilla Cristine, Magdale Alves e Marcos Eurelio Pereira / Produção: Instituto João Ayres / Produção executiva: Tânia de Filippo / Supervisor técnico: Celestino Sobral / Técnico de som: Diogo Torino / Técnico de luz: Marcio Carvalho / Fotografia: Eliane Torino / Duração: 110min / Recomendação etária: 16 anos

INCIDENTE EM ANTARES (RS)


Dia 21 às 22h – Teatro de Câmara Túlio Piva
O espetáculo Incidente em Antares do Grupo Cerco é uma adaptação da segunda parte do romance homônimo de Erico Verissimo. A história situa-se no contexto pré-ditadura militar dos anos 60 no Brasil, retratada numa cidade fictícia do interior do Rio Grande do Sul chamada Antares. A ação inicia-se em 1963, quando uma greve geral paralisa a cidade. Dois dias depois, em uma sexta-feira 13, sete pessoas morrem por diferentes causas e não são sepultadas. Decidem então levantar-se de seus esquifes e reclamar por seu enterro, invadindo a cidade com seus corpos putrefatos. Vivos e mortos passam a discutir em praça pública a vida social e política de Antares, desvelando a podridão e a hipocrisia das autoridades e dos habitantes da cidade. Revelações essas que poderiam transformar a sociedade e seus indivíduos, mas que ao final, sucumbem à força da estagnação e da alienação.
Ficha técnica:
Adaptação e Criação: Grupo Cerco / Direção: Inês Marocco / Elenco: Anildo Michelotto, Celso Zanini, Elielto Rocha, Filipe Rossato, Isandria Fermiano, Kalisy Cabeda, Marina Kerber, Martina Fröhlich, Mirah Laline, Natália Souza, Philipe Philippsen, Rita Mauricio e Rodrigo Fiatt / Assistência de direção: Isandria Fermiano e Filipe Rossato / Dramaturgia: Celso Zanini, Filipe Rossato, Kalisy Cabeda, Philipe Philippsen e Inês Marocco / Trilha sonora original: Celso Zanini, Martina Fröhlich e Philippe Philippsen / Figurinos: Rô Cortinhas / Cenografia: Grupo Cerco e Elcio Rossini / Desenho de luz: Mirco Zanini / Equipe de produção: Isandria Fermiano, Martina Fröhlich e Inês Marocco / Fotos: Elissa Brito / Duração: 135min / Recomendação etária: 14 anos

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

AVENIDA CORES POR TODO O LUGAR (RS)

Dia 19 as 10h - Escola Judith de Macedo Araújo - Partenon 
Dia 19 as 14:30 hs - Escola Aramy Silva - Cristal
Descentralização da Cultura - Entrada Franca
Após uma temporada de estreia no final do ano passado e de ter recebido o Prêmio Tibicuera de Teatro Infantil de Melhor Atriz Coadjuvante para Patrícia Ragazzon, volta em cartaz no Porto Alegre em Cena, o espetáculo Avenida Cores por Todo Lugar. Livremente inspirado nos poemas dos livros Alguma coisa se encaixa? e Dez casas e um poste que Pedro fez, ambos do autor gaúcho Hermes Bernardi Jr.
Habitantes de uma rua muito diferente descobrem a importância da valorização da amizade e do respeito às diferenças. Avenida Cores por Todo Lugar é uma celebração à amizade, à alegria e à delicadeza. É um convite a deixar de lado a compreensão da realidade prática e estar disposto a sonhar.

No elenco estão Cícero Neves, Mariana Rosa e Patrícia Ragazzon. O espetáculo foi indicado a três categorias do Prêmio Tibicuera 2011, além da já citada e premiada, para Melhor Cenografia e Melhor Ator para Cícero Neves.

PABLO HELD TRIO (ALEMANHA)


Dias 18 e 19, às 19h – Instituto Goethe
Quando se trata de comentar as qualidades do grupo Pablo Held Trio, a crítica não poupa adjetivos: “a estrela entre os jovens pianistas de jazz”, “uma combinação ideal de improvisação e economia musical”, “um dos grupos mais excitantes de jazz da Alemanha”. O pianista Pablo Held, o baixista Robert Landfermann e o baterista Jonas Burgwinkel são mais que somente um trio. Eles formam uma unidade musical, onde a densidade de seus arranjos flui em um tempo cheio de surpresas, com espaço para romantismos e racionalidades marcarem terreno na execução das peças escolhidas, pois Pablo Held combina a tranquilidade do veterano com o apetite voraz de um homem nos seus vinte e poucos anos, querendo experimentar jazz em todas as perspectivas possíveis.
Ficha técnica:
Músicos: Pablo Held (Piano), Robert Landfermann (Baixo) e Jonas Burgwinkel (Bateria) / Duração: 60min / Recomendação Etária: Livre