sexta-feira, 30 de setembro de 2011

QUARTO BRANCO da Renascença Cia. de Teatro




Renascença Cia. de Teatro apresenta:
" QUARTO BRANCO "
02/10 (domingo) - 18h - Subsolo da Estação da Cultura
Colocando o espectador dentro do cenário, o Renascença procura provocar um outro olhar aos acontecimentos da peça pela relação da proximidade com os 
atores. 
Conta a história de Ivan, um dependente químico, e Ane, uma mulher perturbada, que supostamente estão alheios ao mundo que os cerca, vivendo talvez num 
quarto de porão e, quem sabe, dividindo restos e sobras de alimentos com ratos e insetos. Suas perspectivas de vida são dilaceradas a cada instante, perdidos num jogo de suicídio existencial.
Ao final do espetáculo os integrantes abrem espaço para um bate-papo sobre as temáticas abordadas e o processo de elaboração da montagem.
A narrativa é baseada nas obras da dramaturga inglesa Sarah Kane, tendo 
o apoio cultural da DIPAHC/Montenegro e SESC/Montenegro.

Ingressos limitados: R$5,00 (público máximo de 35pessoas)
 
Censura: 14 anos
 
Reservas fone 9686-7454

Uma dica: 23º FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO DE BONECOS DE CANELA

PAMPINAK - Grupo El Truco de Olej

Começou ontem e vai até domingo dia 2 de outubro a 23ª edição do Festival de Teatro de Bonecos de Canela. Tradicional evento cultural de Canela com apresentações de espetáculos em teatros e de rua. Um espetáculo para toda a família. O evento acontece na Praça João Corrêa com espetáculos Bonecos do Chapéu, Teatro Municipal de Canela e Teatro Casa de Pedra e também ocorre o Desfile lúdico na Rua Felisberto Soares. O festival conta com grupos do Brasil, Rússia, Espanha e Argentina, além de contemplar grupos dos estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Santa Catarina. Quem vai subir a Serra neste final de semana aproveite. 
Mais informações no SITE do Festival.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O REI CEGO - Comentário Crítico


Hoje a tarde, enfim fui conhecer o trabalho dos meus amigos do Teatro do Clã. O trabalho em questão é "O Rei Cego", este é o 1º trabalho do grupo que surpreende muito pela qualidade da produção. Discorrer sobre o acontecimento cênico é algo muito difícil, tratando-se da efemeridade do fato teatral, do instante que perpetua cada ato, gesto ou apresentação. Por isso é muito difícil tecer comentários sobre o fazer teatral, ainda mais quando não somos críticos "de verdade", ainda mais quando falamos do trabalho de colegas e amigos. Mas fica bem mais fácil quando o trabalho é bom e sei o que falar aqui será filtrado e talvez aproveitado pelos colegas. É o que acontece com o Clã. 
"O Rei Cego" é um espetáculo indicado a todas as idades e apropriado para ser apresentado em diversos locais, rua, palco, praça, galpão, enfim, onde o público estiver. A platéia de hoje era formada por crianças de escolas públicas da cidade e alguns transeuntes, o que dá credibilidade a produção. 
O primeiro fato a ser destacado é que este espetáculo foi contemplado com o FUMDESC, um fundo de apoio a cultura de Montenegro, e o que vemos é que os recursos foram muito bem empregados. O espetáculo é rico esteticamente, nos figurinos, cenários, adereços e maquiagem. A concepção e elaboração destes elementos foram precisas e criativas, todas a serviço da cena. Os figurinos são um destaque, pela beleza, simplicidade e utilização, ponto para a escolha do tom das cores, que perpassa todos os elementos da cena. O cenário é prático, belo e funcional, destacando a disposição das escadas e cubos que se transformam em outros espaços de acordo com o solicitado na cena. Os adereços transpõem o espectador a outros espaços como a utilização das malas que se transformam em cavalos (bela sacada!), ou as saias azul que são as ondas (bela sacada!), demostrando a criatividade e inventividade que o teatro de rua pede para chamar a atenção da platéia. E não podemos deixar de destacar o trabalho da assistente de produção Jenifer Berlitz que estava realmente assessorando o grupo.
Vamos a história: "O Rei Cego" é a história de um jovem príncipe que enfrenta inúmeros perigos para trazer a visão de seu pai de volta. Logo no início somos apresentado a trupe de atores que contarão esta narrativa através de atores/contadores de histórias. Este recurso do ator/narrador é muito bem utilizado na cena, onde acontece um revezamento entre os atores que ora contam, ora personificam os personagens da peça, criando assim um ritmo que não deixa a narrativa cair num marasmo, pelo contrário, o espetáculo é repleto de acrobacias, rupturas e surpresas que provocam o olhar do espectador a ficar atento ao que está acontecendo no centro da arena, ou no centro do semi-círculo, espaço que o grupo escolheu como palco para contar a sua história. 
Quanto a espacialidade, penso que o teatro de rua tem uma especificidade que somente a rua oferece: um espaço urbano que não é o projetado para a manifestação teatral, mas que é tomado e transformado em palco para alguns momentos de magia e ilusão. O Clã escolheu muito bem o seu palco na Estação da Cultura, embaixo das árvores e montou a sua semi-arena, bem equipada, delimitada e com seus lindos cenários, porém, penso que poderia explorar um pouco melhor a espacialidade contemplando um pouco mais os espectadores que não estão dispostos frontalmente. Explorar a lateralidade do espaço, abrindo um pouco mais a cena, jogando com os espectadores que não estão no centro da roda, descentralizando a ação que aqui não está no palco italiano, mas sim na rua, onde tem espectadores por todos os lados. Isso acontece no desenrolar do espetáculo, mas timidamente, podendo potencializar a relação com o espectador, criando assim, uma maior cumplicidade com o público, pois entre o elenco a cumplicidade já está tão latente, sugiro que esta cumplicidade seja compartilhada com a gente, mas quando digo dividir a cumplicidade com o público, não me refiro a piadas ou ações cômicas (que não é o caso deste espetáculo), mas sim através de um simples olhar de cumplicidade.
O elenco da montagem é coeso e cúmplice e funciona muito bem. Coeso porque é funcional: canta, dança, representa, narra, anda sobre perna-de-pau, faz acrobacia e contorcionismo e muito mais em cena. Tuti Kerber, Marcos Cardoso, João Pedro Decarli e Júlio Schuster dominam a cena com maestria e dão vida a nove personagens. A eficiência do elenco se dá pelo fato de que os atores conseguem transitar entre o representar e o narrar sem resvalar em interpretações grandiloquentes, optando pela simplicidade que funciona muito bem ao espetáculo. O elenco é parelho, mas João Pedro Decarli se sobressai um pouco dos demais e é destaque pela disponibilidade corporal, ideal para o teatro de rua, mas não somente por isso, e sim pela verdade e facilidade que transita entre seus personagens com graça e competência, é muito bom vê-lo em cena. Cardoso e Kerber tem estofo e experiência com a linguagem da rua, demostrando segurança e belas composições e Júlio é uma revelação como ator, com potencial e com um belo caminho a ser trilhado, que está muito bem em cena, devendo cuidar somente a respiração que demostra o cansaço e a triangulação com o espectador. 
Por fim, destaco o trabalho de direção de Cassiano Azeredo que ao  eu ver é uma revelação. Consegue transformar um conto popular em um espetáculo redondo, simples mas ousado, colocando o Teatro do Clã, já em seu primeiro trabalho, num dos grupos mais promissores do estado. Digo isso baseado no que vi, mas também porque conheço todo o empenho e dedicação deste jovem grupo que está em permanente transformação. O que fica é a profissionalização deste grupo que merece a nossa atenção. 
Cássio consegue amarrar os elementos estéticos e nos presentear com um espetáculo bonito e muito bem acabado. O que assistimos é um trabalho que foi pensado em todos os detalhes, da concepção a concretização, vemos a mão do diretor, das idéias como o "gigante" que se transforma ao nosso olhar, ao ator que some dentro de uma caixa, a chuva de prata que é linda e surpreendente, são atrativos que prendem a atenção do espectador e evidencia um diretor em grande desenvolvimento. Para encerrar esta minha odisseia sobre "O Rei Cego" destaco dois pontos que podem ser ajustados ao longo da temporada: 1º A transposição do conto para o teatro de rua, tem algo ali no texto, na dramaturgia, que não consegui captar e isso faz com que eu não embarque totalmente na história, no drama, diferente da encenação que com seus ricos recursos faz com que embarcamos por inteiro, de imediato, mas é a história mesmo, me perdi no enredo, talvez pela troca rápida de papéis, fiquei meio perdido, as vezes sem saber quem é quem e o que está fazendo? No final consigo esclarecer um pouco, mas durante a peça algumas questões ficaram pendentes, talvez porque o meu olhar ficou encantado com o visual que me desatentei ao enredo e precisarei assistir novamente para captar esta outra camada da encenação. E 2º é a musicalidade  da peça, que ao meu ver está ainda em desenvolvimento, conforme o Cássio me confidencia. Penso que a rua necessita de potência musical, e temos tudo ali, instrumentos musicais, atores treinados e disponíveis e um diretor atento a tudo, mas vejo que falta desabrochar esta musicalidade que já está presente ali, só falta deixar acontecer de forma menos formal e mais visceral. 
Contudo volto a afirmar que "O Rei Cego" é um trabalho digno de aplausos, um dos destaques da cena gaúcha, que ainda vai dar muito o que falar, pela profissionalização, criatividade e entrega do coletivo. Escrevam o que estou dizendo, este trabalho vai estar nas principais mostras de teatro do País.  

FICHA TÉCNICA
Direção: Cassiano Azeredo
Assistente de Produção, Divulgação e Mídia: Jenifer Berlitz
Elenco: 
Marcos Cardoso 
Júlio César Schuster 
Tuti Kerber 
João Pedro Decarli 
FIGURINOS: Raquel Cappelletto 
ADEREÇOS: Lúcia da Motta e grupo 
CRIAÇÃO E ORIENTAÇÃO DE MANIPULAÇÃO DE BONECOS: Alice Ribeiro e Rita Spier
ORIENTAÇÃO VISUAL: João Carlos Machado (Chico Machado) 
CENOGRAFIA: O grupo 
CONCEPÇÃO: Cassiano Azeredo e Marcos Cardoso
PRODUÇÃO EXECUTIVA: Marca Produções Culturais 
DURAÇÃO:45 minutos 

Conheça o BLOG do Teatro do Clã. 

HOMENAGEM a PLÍNIO MARCOS - 76 anos


Hoje, se vivo fosse, o grande PLÍNIO MARCOS estaria completando 76 anos. Plínio Marcos de Barros (Santos29 de setembro de 1935 — São Paulo29 de novembro de 1999) foi um escritor brasileiro, autor de inúmeras peças de teatro, escritas principalmente na época da ditadura militar. Foi também ator, diretor e jornalista. Foi casado por 25 anos com a jornalista Vera Artaxo, falecida em julho de 2010.
Considerado um autor maldito, o escritor e dramaturgo Plínio Marcos foi um dos primeiros a retratar a vida dos submundos de São Paulo. Poucos escreveram sobre homossexualismo, marginalidade, prostituição e violência com tanta autenticidade. Era, segundo ele mesmo afirmava, “figurinha difícil”. 

De família modesta, Plínio Marcos não gostava de estudar e terminou apenas o curso primário. Foi funileiro, quis ser jogador de futebol, serviu na Aeronáutica e chegou a jogar na Portuguesa Santista, mas foram as incursões ao mundo do circo, desde os 16 anos, que definiram seus caminhos. Atuou em rádio e também na televisão, em Santos.
Em 1958, por influência da escritora e jornalista Pagu, começou a se envolver com teatro amador em Santos. Nesse mesmo ano, impressionado pelo caso verídico de um jovem currado na cadeia, escreveu sua primeira peça teatral, Barrela. Por sua linguagem crua, ela permaneceria proibida durante 21 anos após a primeira apresentação.
Em 1960, com 25 anos, foi para São Paulo, onde inicialmente trabalhou como camelô. Depois, trabalhou em teatro, como ator, administrador e faz-tudo, em grupos como o Arena, a companhia de Cacilda Becker e o teatro de Nydia Lícia
Plínio Marcos foi traduzido, publicado e encenado em francêsespanholinglês e alemão; estudado em teses de sociolinguísticasemiologiapsicologia da religiãodramaturgia e filosofia, em universidades do Brasil e do exterior. Recebeu os principais prêmios nacionais em todas as atividades que abraçou em teatro, cinema, televisão e literatura, como ator, diretor, escritor e dramaturgo.
Morreu aos 64 anos, na cidade de São Paulo, por falência múltipla dos órgãos em decorrência de um derrame cerebral.

Em 2008 na disciplina de Montagem na Uergs fizemos uma homenagem ao Plínio, num espetáculo que se chamava "PERDIDOS, SUJOS E DESESPERANÇADOS" baseado nos textos do Plínio Marcos. 
Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

NEI LISBOA em Montenegro

No dia 2 de outubro chega a Montenegro o show "VAPOR DA ESTAÇÃO" com o grande Nei Lisboa. O show acontecerá no Teatro Roberto Athayde Cardona numa parceria do Sesc e Fundarte. 
Nei Lisboa é uma das maiores referências da música urbana produzida no Rio Grande do Sul. Sua musicalidade eclética, rebelde e cheia de humor serviu – e continua servindo – de escola para uma geração de artistas, que fazem das terras gaúchas um celeiro de boas surpresas musicais. O cantor e compositor está celebrando 30 anos de carreira com sua primeira turnê nacional: passou por nove cidades Brasil afora com o show Vapor da Estação. O repertório é uma retrospectiva da carreira, com músicas dos oito discos autorais, entre elas “Pra Viajar no Cosmos Não Precisa Gasolina”, “Verão em Calcutá”, “Telhados de Paris”, “Faxineira”, “Cena Beatnik”, “Vapor da Estação”, entre outras.

Ficha Técnica
Nei Lisboa – Voz e Violão
Paulo Supekovia – Guitarra e violão
Luiz Mauro Filho – Piano/teclado
Giovanni Berti – Percussão
Clovis Boca Freire – Baixo Acústico
Engenheiro de Som – Tiago Becker
Criação e operação de Luz – Carolina Zimmer
Direção de Palco e Roadie – André Birck
Fotos - Adriana Franciosi
Criação Gráfica – Canhotórium Arte Aplicada
Cenógrafo – Elcio Rossini
Agencia de Conteúdo e Redes Sociais – Recheio Digital
Produção – Ana Lombardi




Mais em: NEI LISBOA.COM

terça-feira, 27 de setembro de 2011

R&J SHAKESPEARE - JUVENTUDE INTERROMPIDA - Comentário Crítico

DRAMATURGIA X TEATRALIDADE



Ainda estou digerindo ao que assisti na semana passada no palco do Teatro Roberto Athayde Cardona em Montenegro. R&J Shakespeare - Juventude Interrompida. Gostaria de começar a analisar o espetáculo sob dois aspectos. Dramaturgia e Teatralidade.
Sob o ponto de vista dramatúrgico, diria que o texto do bardo é o principal atrativo, pois bem, diria, mas no caso desta montagem, existem várias possibilidades de dramaturgia(s): a dramaturgia do texto, que tem como interface a intertextualidade, mesclando a história doas amantes de Verona a história de quatro jovens alunos de uma rígida escola católica. O texto de Joe Calarco é uma recriação inventiva do texto de Shakespeare, que me faz relembrar a montagem que a Cia. dos Atores fez recriando outro texto de Shakespeare, "Hamlet", o espetáculo era "Ensaio.Hamlet", uma desconstrução e apropriação do texto do bardo inglês. Em Hamlet tínhamos uma recriação do texto, uma loucura com muitas possibilidades onde o texto do Shakespeare foi um pretexto para a criação de um espetáculo ousado, genial e criativo. Uma das montagens que eu mais gostei. Aqui, em "R&J..." Shakespeare triunfa, assim como toda a produção. O mote é o texto, mas as opções não se esgotam nele, pelo contrário, o texto é preenchido com ricas possibilidades cênicas, o "teatral" se instala na cena, de tal modo que o espectador embarca na proposta e se permite a compartilhar com aqueles alunos uma experiencia cheia de magia e rupturas. A teatralidade está em todos os detalhes da montagem, na proposta de desnudar a ilusão da cena, ou seja, sabemos que aquilo que estamos assistindo é teatro, são quatro alunos que estão representando os personagens de "Romeu e Julieta" e somos alertados a todo tempo desta condição meta-teatral, seja nas rupturas, nas transformações de um personagem para outro, nas inserções musicais ou até mesmo na utilização do belíssimo cenário. A teatralidade é muito latente, quando uma régua vira máscara, folhas de papel viram as flores do casamento, réguas são espadas e eu como espectador acredito, acredito e muito naquilo tudo, e se acredito é porque há VERDADE! E por falar em verdade, tem que se destacar o excelente elenco, os quatro atores são bárbaros e fazem milagre em cena. Mas não sei se serei injusto em destacar  o trabalho de Rodrigo Pandolfo, que faz o personagem de Julieta, além de outros personagens. O trabalho dele é impecável e intenso, alcançando uma verdade e coesão que seria difícil de algumas atrizes imprimir a esta personagem, pela força poética e entrega, sem exageros na interpretação. Todos os atores tem grandes momentos, mas Pandolfo rouba a cena. Tanto que o espetáculo foi quatro vezes aplaudido em cena aberta e ovacionado no final. O ator que faz a ama também tem grandes e divertidos momentos, assim como os demais. 
Mas não poderia encerrar sem parabenizar o diretor João Fonseca que soube explorar ao máximo todas as possibilidades da cena, uma encenação criativa, limpa, repleta de signos, mas, o mais significativo é que consegue colocar Shakespeare no seu devido lugar: nas graças do povo. Consegue manter um clima leve e potente na maior parte do espetáculo culminando na tragédia dos amantes de Verona, numa montagem eletrizante. Um dos melhores espetáculos dos últimos anos. 

3º MOSTRA DE TEATRO INFANTIL DE PORTO ALEGRE

A Secretaria Municipal da Cultura, em parceria com o SESC – RS, SESI – FIERGS e SATED, promove esse ano a3ª Mostra de Teatro Infantil de Porto Alegre que ocorrerá de 8 a 13 de outubro no Teatro Renascença, Teatro de Câmara Túlio Piva, Sala Álvaro Moreyra e Teatro do SESC, com entrada FRANCA.

Co
nfira abaixo a programação completa!

OPERETA PÉ DE PILÃO

10, 11 e 13 de outubro
segunda, terça e quinta | às 10h e às 15h
(exclusivo para agendamento de escolas)
Teatro do SESC
Cinco atores-músicos contam e cantam a história do menino que virou pato e de sua avó enfeitiçada que perde seu encanto: o de nunca envelhecer. Uma aventura que envolve cobra, fada enfeitiçada, Nossa Senhora, meninas traquinas, professor Dom Galaor, e muitos feitiços até ele reencontrar a sua avó.
Texto Mário Quintana.
Direção Geral Claudio Levitan
Elenco Claudio Levitan, Luiz Ângelo Pizzonia, Guilherme Toledo, Clara Coelho, Pamela Amaro, Adriana Fonseca, Melissa Arievo, Eduardo Mendonça e Ed Lanes
Música Claudio Levitan, Nico Nicolaiewsky e Vitor Ramil

O BAÚ - LEMBRANÇAS E BRINCANÇAS
08 a 11 outubro
sábado e domingo às 16h
segunda e terça às 10h e às 15h (exclusivo para agendamento de escolas)
Sala Álvaro Moreyra
Dindim recebe sua amiga Pimpolha para dormir em sua casa, mas é proibida de assistir TV pela mãe. As duas meninas não sabem o que fazer. Enquanto esperam, contam apenas com um baú, algumas tralhas e a imaginação para o passar das horas. Inicialmente, sem a televisão, tudo parece sem graça e monótono, porém ao longo do tempo, percebe-se que há muito que fazer quando crianças podem ser apenas crianças.
Dramaturgia Fábio Castilhos
Direção Fábio Castilhos
Elenco Caroline Falero e Giovanna Zottis
Realização Grupo Trilho de Teatro Popular

PIRATAS
08 a 11 outubro
sábado e domingo às 16h
segunda e terça às 10h e às 15h (exclusivo para agendamento de escolas)
Teatro Renascença
Baseado em uma lenda, quatro piratas tem apenas um dia para cumprir uma missão para se livrar de uma maldição. Para isto contam com a ajuda de dois meninos. Um dos meninos é Pedro, que está de férias na casa de seu avô, o qual sempre lhe conta lindas histórias de piratas. Porém neste ano ele vai ouvir as histórias contadas pelos próprios piratas!
Texto Jadson Silva
Direção Airton de Oliveira
Elenco Dejayr Ferreira, Jadson Silva, Paulo Adriane, Paulo Resendez e Sandra Loureiro
Atriz Standing Mychelle Niederauer
Realização Telúrica Produções - Cia Vento Minuano - Grupo de Teatro Loucos de Palco

PITOCANDO
08 a 11 de outubro
sábado e domingo às 16h
segunda e terça às 10h e às 15h (exclusivo para agendamento de escolas)
Teatro de Câmara Túlio Piva
Um passeio musical por músicas pinçadas do repertório folclórico, cantadas com o auxílio de 40 instrumentos (de origens das mais variadas) misturados a materiais musicais alternativos. A platéia é convidada a participar com a trupe, tocando clavas coloridas, caxixis, cantando, brincando de adivinhas e se remexendo.
Concepção, direção musical e arranjos Cláudia Braga e Nise Franklin
Músicos cantores/instrumentistas Cláudia Braga, Ju Dariano e Mateus Mapa
Músicas e letras folclore brasileiro Luciano Zanatta, Mauren Veras, Cláudia Braga e Nise Franklin
Realização Casa Elétrica – espaço de cultura

BIBI! QUE LEGAL! UM CARRINHO DE PEDAL! 
8 de outubro | Sábado às 18h | Teatro Renascença
Esta é a história de um menino chamado Lucas e suas aventuras no mundo dos sinais de trânsito, contada através de teatro de bonecos e de músicas criadas especialmente para o espetáculo. Criado para a EPTC, O público aprende com emoção o comportamento necessário para um trânsito mais seguro e civilizado.
Texto Criação coletiva sobre o argumento de Virlei Pedroso dos Reis
Direção Tânia de Castro
Elenco Julio César Moreira de Almeida, Juranês Guimarães de Castro Junior, Luciana Pereira da Silva e Virlei Pedroso dos Reis
Bonecos, acessórios cênicos e adereços Tânia de Castro
Realização Grupo Teatral Sinal de Alerta

BANDA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE
12 outubro | às 11h | Teatro Renascença
Espetáculo interativo feito especialmente para crianças que integra a série Ensaios Didáticos da Banda Municipal. A idéia é conhecer a Banda Municipal, ouvir o som de cada instrumento, identificar os elementos da Música, brincar com sons e ritmos produzidos pelo próprio corpo, reger e cantar com a Banda...
A regência é do Maestro André de Oliveira.
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ORQUESTRA JOVEM DE CÂMARA
12 outubro | às 16h | Teatro Renascença
O Concerto pretende trabalhar a integração dos jovens com a música, mostrando como se produz a montagem musical da orquestra. Ao mesmo tempo, o concerto será composto de temas brasileiros infantis, trabalhados por compositores. Um painel musical desde o Barroco com Vivaldi, até nossa tradição com Querência Amada e a Sul-Americana Mercedita.

RUA DA CRIANÇA
12 de outubro | das 14h às 19h
na rua Lopo Gonçalves (entre as Ruas Lima e Silva e José do Patrocínio)
Uma quadra fechada para apresentações de música, circo e teatro; banca de maquiagem, resgate de brincadeiras de rua e muitas outras atrações.

AULA ESPETÁCULO - UNIDADE MÓVEL DO CIRCO DA CULTURA.
12 de outubro | das 10h às 12h
Centro Municipal de Cultura
Jogos acrobáticos e musicais que envolvem toda a família.
Quem quiser participar é só vir com roupas confortáveis.
Crianças menos de sete anos devem estar acompanhadas de adultos

Fonte: MAIS TEATRO

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

PEQUENOS FATOS Teatro Nó Cego



Nesta 4ª feira dia 28 de setembro estreia o espetáculo "Pequenos Fatos" dos meus amigos Morgana, Rodrigo e Juliano, do Teatro NóCego, dentro da programação do Novas Caras. Então convido a todos a prestigiar o grupo nas 4ª feiras as 20h no Teatro de Camara Túlio Piva em Porto Alegre. ENTRADA FRANCA. 

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

UM SORRISO NEGRO Cia. Afro-Cena em Poa






Desembarca no Teatro de Arena, em Porto Alegre 'UM SORRISO NEGRO' da Cia. Afro Cena de Venâncio Aires no dia 25 de setembro, às 19 horas.
Com texto e direção de Sérgio Rosa, a Cia. Afro-Cena, de Venâncio Aires, traz para capital a peça que vem conquistando os palcos por onde tem passado. Um historia forte, comovente e real.
Um Sorriso Negro’ retrata o choque de realidades entre um pai capitalista e um filho sonhador. A peça tem como tema a nova lei nacional, que designa a inclusão da cultura negra e africana no currículo escolar. A história conta os conflites familiares de um pai, um rico empresário, que ignora todas as suas raízes e não dá atenção aos projetos de inclusão social do filho, um jovem ativista. Até que um dia, o filho o convence a assistir a um vídeo que promete mudar sua forma de pensar.
O enredo dessa história interage teatro, filme e musica. Em 45 minutos você vai perceber o quanto a carência de ter sua cultura como referencia pode interferir negativamente na sua formação enquanto cidadão.
Essa é uma peça para todas as pessoas, não tem censura, é voltada pra quem quer conhecer a historia de pai e filho e a importância de valores familiares. Como também pra quem quer perceber e promover a importância da cultura negra.

Dia 25 de setembro 19h
TEATRO DE ARENA
INGRESSOS:  5,00 estudantes e pessoas com mais de 60 anos
                  10,00 publico em geral
CENSURA: livre
CONTATOS:  51-9882-3564
                          www.ciafrocena.com.br
                          www.aidadedapedra.com.br
VIDEOS DA PEÇA:

http://youtu.be/C9VBPm_mZLM

http://youtu.be/SS46YvgZ6qs

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O VENDEDOR DE PALAVRAS em Montenegro


No próximo dia 25 de setembro será apresentado em Montenegro o espetáculo de teatro de rua "O vendedor de palavras" do Grupo Mototóti de Porto Alegre. A apresentação será realizada na Localidade de Campo do Meio com entrada franca. 

No último domingo de cada mês, a Prefeitura Municipal de Montenegro, através da Secretaria de Educação e Cultura, juntamente com o SESC local, realizam o novo Projeto “Cultura nos Bairros”, que leva espetáculos de teatro às comunidades.
Um divertido espetáculo de teatro de rua que aborda o incentivo à leitura de uma forma diferente, original, com elementos próprios do teatro popular, feito na rua!! Conta com um cenário que se transforma a cada cena, figurinos versáteis concebidos para que o público possa “ler” durante todo o espetáculo nas vestes dos personagens, que são outro ponto forte da peça!! A música original, executada ao vivo pelos atores, máscaras e teatro de bonecos se agregam ao colorido do espetáculo, já assistido por mais de 46 mil espectadores do Brasil e Argentina!!

Sinopse do Espetáculo:

Em cena a história de Milho, um amante dos livros que sonha em fazer com que as pessoas leiam por elas mesmas. Ele se dá conta de que há uma grande falta de palavras no mundo, e por isso as pessoas ficam repetindo as poucas que têm. E, se cada palavra equivale a um pensamento novo ele poderia se tornar um vendedor de palavras, e fazer com que as pessoas pensem mais e melhor.
Na trama também estão os avós de milho, Adam, um senhor inglês que vive em conflitos com Odete, a avó alemã. O sotaque carregado do casal é garantia do humor próprio do teatro popular, feito para a rua. Acima de tudo uma história de amor, às pessoas, às palavras e aos livros.



sexta-feira, 16 de setembro de 2011

R&J SHAKESPEARE - JUVENTUDE INTERROMPIDA em Montenegro



No próximo dia 21 de setembro será apresentado em Montenegro o cultuado "R&J  Shakespeare - Juventude Interrompida no Teatro Roberto Athayde Cardona as 20h.
A peça do autor norte-americano Joe Calarco, uma releitura moderna de "Romeu e Julieta" encenada só por homens, ganha uma montagem dirigida por João Fonseca. A história trágica, contada com toques de um humor, tem como ponto de partida uma escola católica extremamente conservadora, onde quatro estudantes exploram o texto do clássico de Shakespeare como uma fuga da repressão em que vivem.


Depois de uma aula, um dos alunos aparece com uma cópia de Romeu e Julieta e todos se revezam na leitura da peça em voz alta. Empolgados, os garotos começam a quebrar os padrões para continuar as leituras. O elenco constrói quase todos os personagens do original de Shakespeare, além de dar vida aos quatro estudantes, num jogo teatral da peça-dentro-da-peça.

Direção:
João Fonseca

Elenco:
Rodrigo Pandolfo
Pablo Sanábio
Felipe Lima
João Gabriel Vasconcellos

Adaptação:
Joe Calarco

Tradução:
Geraldo Carneiro

Diretor de Produção:
Gustavo Nunes



Maiores informações no Sesc-Montenegro. 

sábado, 10 de setembro de 2011

11 DE SETEMBRO - 2001 - 2011 O que eu estava fazendo?


"Hamlet" de Nekrosius

Já se passaram 10 anos após a tragédia do 11 de setembro. Mas eu não venho aqui relembrar a dor e a memória dos mortos inocentes, mas sim relembrar o que eu estava fazendo naquele dia, no exato momento em que ocorreu o fato histórico. E naquela manhã eu estava na fila para comprar os ingressos para a 8ª edição do PORTO ALEGRE EM CENA. Lembro que naquele ano cheguei por volta das 8h da manhã no Shopping Praia de Belas para adquirir meus ingressos e saí de lá por volta das 16 h, por problemas no sistema e na fila fiquei sabendo do atentado, mesmo sem entender o que estava ocorrendo, formou-se um boca a boca na fila, mas as pessoas estavam apavoradas e perplexas com tamanha atrocidade ocorrida. Após o desastre pude acompanhar um dos melhores e mais intensos festivais pois aproveitei muito, assisti vários espetáculos que até hoje preenchem a minha memória e meu coração. Destaque para o "Hamlet" do Nekrosius, "Pobre Super-Homem" e "Abajur Lilás" ambas dirigidas pelo Sergio Ferrara, "Um trem chamado desejo" do Galpão, e a duas montagens diferentes e competentes de "Toda Nudez será castigada" uma dirigida pela Cibele Forjaz e outra pelo Ramiro Silveira. Abaixo a lista dos 19 espetáculos que pude assistir naquela edição, comprovando que nem só de tragédia vivemos naquele ano. 


Espetáculos Nacionais
Memórias Póstumas de Brás Cubas (SP)
Direção de Regina Galdino

Pobre Super-Homem (SP)
Direção de Sergio Ferrara

Kaf Kaf Kafka
Uma comédia pós-contemporânea: você ri no mês seguinte (MG)
Direção de Papoula Bicalho

Toda Nudez será Castigada (RS)
Direção de Ramiro Silveira

Abajur Lilás (SP)
Direção de Sérgio Ferrara

Toda Nudez será Castigada (SP)
Direção de Cibele Forjaz

In Surto (RS)
Marcelo Restori

As Mal Criadas (RS)
De Criação Coletiva

Um Trem Chamado Desejo (MG)
Direção de Chico Pelúcio

Bárbaro não lhe adora (RJ)
Direção de Henrique Tavares

Don Leandro ou Os Sendeiros do Sangue (RS)
Direção de Valter Sobreiro Junior

Espetáculos Internacionais
Jubileo (Uruguai)
Direção de Alberto Rivero

Hamlet (Lituânia)
Direção de Eimuntas Nekrosius

Cuerpos A-banderados (Argentina)
Direção de Beatriz Catani

Teatro de Rua
O Auto da Compadecida (RS)
Direção de Roberto Oliveira

Arlequim, servidor de Dois Patrões (DF)
Direção de Hugo Rodas

A Saga de Canudos (RS)
Direção coletiva

E VOCÊ, O QUE ESTAVA FAZENDO NO DIA 11 DE SETEMBRO DE 2001?

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Começa hoje o 18º PORTO ALEGRE EM CENA - Destaques

Exatamente AGORA (21h) está sendo dada a largada da 18ª edição do Porto Alegre em Cena com os portugueses MARIA JOÃO & MARIO LAGINHA que fazem a abertura no Teatro do Bourbon Coutry. Quando setembro se aproxima eu fico  numa grande expectativa e euforia, esperando as grandes atrações que o festival reserva aos gaúchos. Acompanho o Poa em Cena desde a 4ª edição quando pude assistir ao espetáculo francês QUE-CIR-QUE que montou seu circo ali no Parque Marinha do Brasil. Desde então, acompanho sempre e aplaudo em pé a todos os envolvidos que todos os anos suam para nos proporcionar com o que há de melhor do teatro mundial. Com a programação desta edição em mãos, posso dizer que a programação deste ano está excelente, mas vou destacar alguns espetáculos imperdíveis. Aproveitem!!!

Espetáculos Internacionais
Espetáculo Médée
* A FLAUTA MÁGICA de Peter Brook (França)
* MÉDÉE de Jean-Louis Martinelli (França/Burkina Faso)
* A ÚLTIMA GRAVAÇÃO DE KRAPP'S  de Bob Wilson (Itália/ EUA)

Espetáculos Nacionais
Sua Incelença, Ricardo III
*A LUA VEM DA ÁSIA com direção de Moacir Chaves e atuação de Chico Diaz (RJ)
* BETHÂNIA E AS PALAVRAS com a extraordinária Maria Bethânia (RJ)
* HISTÓRIAS DE AMOR LÍQUIDO com direção de Paulo José (RJ)
* NINGUÉM FALOU QUE SERIA FÁCIL com Felipe Rocha e direção do gaúcho Alex Cassal (RJ) que no ano passado surpreenderam com a montagem "Ele Precisa começar".
* PTERODÁTILOS com Marco Nanini, Mariana Lima e direção de Felipe Hirsh (RJ)
* SUA INCELENÇA, RICARDO III com o Grupo Clows de Shakespeare e direção de Gabriel Vilela (RN)

Espetáculos Gaúchos


Viúvas - Performance sobre a ausência

* VIÚVAS- PERFORMANCE SOBRE A AUSÊNCIA do Ói nóis aqui traveiz
* DIA DESMANCHADO com o Grupo Teatro Torto
* HOTEL FUCK da Santa Estação Cia de Teatro
* WONDERLAND com o Teatro Sarcáustico
* DITOS E MALDITOS com a Terpsí Teatro de Dança
* CINCO TEMPOS PARA A MORTE com a Usina do Trabalho do Ator.

Estes são os meus destaques, mas é claro que a programação esta recheada de boas opções, cabe ainda destacar nomes como ROBERTO BIRINDELlI que retorna aos pampas com uma elogiada montagem vinda do Rio. Outros nomes a serem acompanhados são: Nei Matogrosso estreiando na direção, Luiz Arthur Nunes, CIA AMOK, e Moacir Chaves dirigindo "Labirinto" com textos de Qorpo Santo. E para finalizar destaco que a curadoria dos espetáculos locais foi muito feliz, trazendo o que há de melhor do nosso teatro, os jurados do Prêmio Brasken terão trabalho para escolher os destaques desta edição.
Cartaz do Theatre du Soleil

Ah, e para encerrar o Festival com chave de ouro, em dezembro teremos a presença do Théâtre du Soleil retornando a Porto Alegre com a montagem LES NAUFRAGÉS DU FOL-ESPOIR. Agora é só correr ao teatro de hoje até o dia 27 e aproveitar a magia e transformação que somente o teatro pode nos proporcionar.
Fonte:
PORTO ALEGRE EM CENA -
Blog do Poa em Cena














sábado, 3 de setembro de 2011

JOÃO ACIR se despede dos palcos

João Acir Ferreira de Oliveira, ou simplesmente Acir, está sendo lembrado pelo Válvula de Escape pela passagem do seu falecimento e pela sua trajetória profissional. Acir foi homenageado do 16º Porto Alegre Em Cena. Carinhosamente conhecido como "Tigrinho" pela classe artística, Acir destacou-se pelo seu trabalho como iluminador. Ele é um dos principais responsáveis por elevar a iluminação cênica ao status de obra artística, em pé de igualdade com os demais recursos visuais da linguagem do espetáculo. 
"Tigrinho" iniciou suas atividades como ator amador no grupo União Teatral de Amadores. No Theatro São Pedro, a convite de Adão Prates, começou a trabalhar como técnico auxiliar de iluminação. Entre 1967 e 1971, excursionou pelo Brasil com a Companhia Paulo Autran, na qual atuava como iluminador e, ocasionalmente, como cenotécnico de alguns espetáculos marcantes.Paralelamente às atividades de iluminador e cenotécnico em teatro, João Acir especializou-se igualmente em espetáculos de dança, tanto do chamado ballet clássico, como de espetáculos de dança contemporânea. Assessor técnico e iluminador de muitos trabalhos produzidos no Rio Grande do Sul e no Brasil, Acir tem sido convidado a prestar assessoria técnica a uma série de teatros brasileiros.Acir publicou o "Manual de Cenotécnica" (Porto Alegre, Editora Movimento, 1997) e o "Glossário Ilustrado da Caixa Cênica Italiana" (Porto Alegre, Casa de Cultura Mario Quintana, 1999). Eleito presidente do SATED/RS no biênio 1994/1995, integrou a comissão fundadora do Porto Alegre em Cena, o Festival de Teatro patrocinado pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre, considerado um dos mais importantes do país.Em 1993, Acir recebeu o Prêmio Qorpo Santo, da Câmara Municipal de Porto Alegre, pelos relevantes serviços prestados ao teatro do Rio Grande do Sul.
Fonte do texto: Poa em cena