Assistir “Vida Alheia” dentro do projeto Novas Caras da Prefeitura foi uma grata surpresa. Trata-se de um espetáculo simples em sua essência, porém muito potente em sua realização.
Os méritos do projeto começam na escolha do Grupo Artes e Letras, que tem quinze anos de existência, em levar aos palcos grandes clássicos da literatura. E neste projeto Arthur de Azevedo foi à escolha, onde a cena estruturou-se através de cenas curtas que tem em comum, uma série de personagens e tipos que possuem o hábito de falar da vida alheia da sociedade onde vivem. E Arthur através disso constrói um texto embasado para criticar os costumes cariocas da época.
A encenação parte do pressuposto de que o menos é mais, economiza nos cenários, utilizando apenas duas cadeiras e poucos objetos, para potencializar o trabalho dos atores. Os figurinos de J. Alceu são muito bem elaborados, e condizentes com a proposta de construir um teatro de época, além de belo, auxiliam muito na construção das figuras e personagens. A iluminação é simples e está a serviço da cena.
Direção e elenco são os grandes responsáveis pelo sucesso desta peça, pois o diretor conseguiu ...
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