segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

DRAMATURGIA EM FOCO: JÔ BILAC

Jô Bilac é considerado a grande sensação da nova dramaturgia brasileira. E eu pude comprovar isso através de dois de seus textos, os quais pude assistir as respectivas encenações: 
REBÚ e SAVANA GLACIAL. Saí arrebatado do teatro nas duas oportunidades e desde então comecei a admirá-lo. 
Carioca, formado pela Escola de Teatro Martins Pena. Escreveu as peças: “Bruxarias Urbanas”, “Desesperadas”, “2 p/viagem”, “cachorro!”, “Limpe todo sangue antes que manche o carpete”, “Rebú”, “O matador de santas”, “Savana Glacial”. É curador do Teatro Maria Clara Machado.
Aos 19 anos de idade com o seu primeiro texto "Sangue na caixa de areia", ganhou a Menção Honrosa em Dramaturgia, na cidade do Rio de Janeiro no Teatro Carlos Gomes, pelas mãos do dramaturgo e diretor Roberto Alvin. Tal reconhecimento, estimulou seus estudos em teatro na Escola Teatral Martins Pena.
Em 2006, estréia no Espaço cultural Sérgio Porto sua primeira peça profissional "Bruxarias Urbanas", com texto que tinha como sinopse uma cidade sitiada por conta de uma epidemia de autocombustão. Em 2007 escreve a peça teatral "Desesperadas" uma comédia com a atriz Cristina Pereira. No mesmo ano de 2007, estreiam seus textos "2 p/ viagem" com Mateus Solano e Miguel Thiré e "Cachorro!" com a sua Cia Teatro Independente (formada por Vinícius Arneiro, Carolina Pismel, Paulo Verlings e Julia Marini). 
Rebú
Em 2008 estréia seu texto "Limpe todo sangue antes que manche o carpete". As críticas do espetáculo firma o jovem como dramaturgo promissor, revelação e referência da nova dramaturgia contemporânea.
Em 2010 foi indicado para o Prêmio Shell de Teatro e da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) Venceu o Prêmio Shell de Teatro do Rio de Janeiro na categoria de melhor autor, com a peça "Savana Glacial", em 2010.
Em 2011, estreia sua primeira montagem paulista, sendo sua primeira remontagem, com o texto "Limpe todo o sangue antes que manche o carpete" como primeiro trabalho da Cia dos Inquietos.

Bilac é um autor da era da internet. Não à toa, seus primeiros textos foram publicados no Drama Diário,
Ao completar seis anos de carreira, com 12 textos encenados no período, Bilac resolveu em 2012 alçar vôos mais altos e decidiu dirigir "Popcorn", mirar o seu próprio ofício. Após os muitos prêmios, aplausos e afagos que o tornaram um dos expoentes da nova dramaturgia nacional, ele não deixou de ouvir que alguns de seus textos eram pouco originais. Desde o sucesso de "Savana glacial" (2010), decidiu fechar sua veia dramatúrgica para balanço. Passados dois anos desde sua última criação — as peças que estrearam desde então foram escritas antes de 2010 —, o autor pode notar, com maior clareza e distanciamento, as marcas de seus ídolos em muitos de seus trabalhos.
Se "Cachorro!" (2007) era livremente inspirada em Nelson Rodrigues, "Rebú" (2009) tomava emprestado o universo de Eça de Queiroz; "O gato branco" (2011) era um tributo a Agatha Christie; "O matador de santas" (2010) recendia à filmografia de Almodóvar; e "Os mamutes" (2012) mesclava Lewis Carroll e Bertolt Brecht.

Confira a entrevista de Jô Bilac ao site NOVAS DRAMATURGIAS

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