terça-feira, 24 de agosto de 2010

Cia. ESPAÇO EM BRANCO apresenta sua AGENDA para 2º Semestre!

Cartaz_ALICE_ilustração Talita Hoffmann.jpgAmigos, a agenda da Cia. Espaço em BRANCO está cheia nesse segundo semestre de 2010!

A Cia. vai estrear dois novos espetáculos: Anatomia da Boneca  e  A Fome ! 

Voltará a apresentar Em Trânsito com entrada franca, Homem que não vive da glória do passado no Porto Alegre em Cena. 

ALICE faz curta temporada na Galeria La Photo, se apresenta no Caxias em Cena e no Teat(r)o Oficina em São Paulo. Vejam a programação abaixo e no link


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Cia. Espaço em BRANCO

AGENDA 2º SEMESTRE 2010

Anatomia da Boneca
Caxias do Sul/RS:
ESTRÉIA: 1 de setembro (qua) às 20h
Caxias em Cena
Teatro do Sesc


ALICE
Porto Alegre/RS:
2, 3, 4 de setembro (qui, sex e sáb) às 20h
13 de setembro  (seg) às  19h30.
Galeria La Photo
(Travessa  da Paz, 44, Bairro Bom Fim. 51-32216730)
Caxias do Sul/RS:
18 de setembro (sáb) às 20h
Caxias em Cena
São Paulo/SP:
6, 13, 20, 27 de outubro (qua) às 21h
Teat(r)o Oficina
(Rua Jaceguay, 520, Bixiga. 11-31062818)


Em Trânsito
Porto Alegre/RS:
8, 15, 22, 29 de setembro (qua) às 12h30 e 19h30
ENTRADA FRANCA
Sala Alziro Azevedo
(Av. Salgado Filho, 340. 51-33084372/74)


 Homem que não vive da glória do passado
Porto Alegre/RS:
                23 de setembro (qui) às 22h
                Porto Alegre em Cena
                Teatro de Câmara Túlio Piva
                (Rua da República, 575. 51- 32898093/94)


A Fome
Porto Alegre/RS:
                ESTRÉIA: 3, 10, 17, 24 de novembro (qua) às 22h
                Espaço OX
                (Rua João Telles esquina Av. Osvaldo Aranha. 51- 33121347)

  

OS ESPETÁCULOS

Anatomia da Boneca

O espetáculo/performance multimídia Anatomia da Boneca é um processo  investigativo em torno do universo feminino e da performance-arte como território de amplificação das fronteiras do teatro e dos artistas do corpo. O projeto utiliza o hibridismo de linguagens para a criação e execução do trabalho: intervenções performáticas em lugares inusitados, fotografia como performance e vídeos editados em tempo real na cena. Anatomia da Boneca é a construção do feminino via o inorgânico, ou seja, do ponto de vista da boneca. Nossa surpresa ao começar o processo de dissecação do corpo feminino foi não encontrarmos vísceras e sangue, mas outras mulheres, imagens e comportamentos. Aqui o feminino não é ser geneticamente mulher, com o sexo, mas é uma construção de comportamento, definida pelo cenário de cada cultura social e estética. O feminino se dá por ação, ou seja, uma construção, em última análise, performática. Anatomia da Boneca é a viagem através destes comportamentos-fantasmas que achamos em nossa cirurgia sensível, uma devolução pública da matéria pública que nos forma. Judith Butler, no livro Gender Trouble: Feminism and the Subversion of Identity, estabelece interlocuções com diferentes autoras, entre as quais destaca-se Simone de Beauvoir. No debate com a escritora, Butler indica os limites dessas análises de gênero que, segundo ela, pressupõem e definem por antecipação as possibilidades das configurações imagináveis e realizáveis de gênero na cultura. Partindo da emblemática afirmação "A gente não nasce mulher, torna-se mulher", Butler aponta para o fato de que "não há nada em sua explicação [de Beauvoir] que garanta que o 'ser' que se torna mulher seja necessariamente fêmea".

Criação: Andressa Cantergiani e João de Ricardo
Performance e dramaturgia: Andressa Cantergiani
Direção, vídeo ao vivo e dramaturgia: João de Ricardo
Criação de videos: Fernanda FerrettiLívia MasseiAndressa Cantergiani e João de Ricardo
Criação de luz: Carina Sehn
Figurino: Andressa dos Anjos
Próteses corporais: Cisco Vasquez
Preparação e Orientação de Movimento: Evandro Pedroni
Espaço e adereços: Andressa Cantergiani e João de Ricardo
Trilha Sonora: Barracuda Project
Produção: Sheila Zago
Fotos: Carlo Vidor e Geraldine Moojen
Assessoria de comunicação: sujeito_coletivo

 anatomiadaboneca.jpg




ALICE

Espetáculo livremente inspirado nos livros de Lewis Carroll. Convidados de um banquete de Desaniversário, a Hora do Chá, o público é parte do jogo de cartas, do jogo da peça.  Aborda o universo nonsense das obras originais através da performance art, propondo o diálogo entre tecnologias, a autonomia do performer e a liquefação das barreiras entre arte e vida, bem como entre palco e platéia. ALICE é um convite a vivenciar o País das Coincidências, o encontro entre obra e público quer celebrar-se, depende de todos construir a jornada.

Direção e Atuação: Sissi Venturin
Orientação: Tatiana Cardoso


Iluminação: João de Ricardo
Operação de video e áudio: Leonardo Remor
Direção e Arte dos vídeos: Sissi Venturin e Leonardo Remor
Fotografia e Montagem dos vídeos: Tiago Coelho
Finalização de vídeo e áudio: Marcos Lopes

Ilustração e Design Gráfico: Talita Hoffmann
Colaboração criativa, afetiva e intuitiva:
Marina MendoLeonardo Machado e João de Ricardo
Apoio: Grupo Falus & Stercus



 Cartaz_ALICE_ilustração Talita Hoffmann.jpg




Em Trânsito

Peça escrita durante o processo de construção de Teresa e o Aquário pelo diretor João de Ricardo, com inspiração nos trabalhos de improvisação e relatos do ator Lisandro Bellotto. O Homem de Em Trânsito é solteiro, sem filhos, cultiva relações superficiais e passageiras com parceiros diversos sem nomes, muitas vezes sem rostos; sente-se perdido e está altamente violentado pela sociedade que o cerca. Há amargura em seu cotidiano, suas memórias de infância se tornam uma fuga prazerosa. Ele está dentro de seu carro, preso num congestionamento, lá fora cai uma chuva torrencial, é inverno. Seu celular toca insistentemente, o Homem sem atender a ligação, enfurecido, devaneia sobre sua vida, seus desejos e sua infância.



Direção e Produção:  Sissi Venturin
Atuação:  Lisandro Bellotto
Dramaturgia e videos:  João de Ricardo
Sonoplastia e Figurino:  Sissi Venturin
Foto:  Bruno Gularte Barreto


 Em Trânsito_foto Bruno Gularte Barreto_3.jpg



Homem que Não Vive da Glória do Passado

Performance coletiva que questiona a solidão e o bizarro desejo de sucesso que acompanham o homem contemporâneo. Irônica e surreal história de um cara comum, mais um desses ilhados no fundo de seus apartamentos, só tendo contato com a vida através das telas de computador e da televisão. Um João que se vê desafiado por uma situação limite: certo dia, sem nenhuma explicação, todas as mulheres do mundo morrem.  João terá que tomar decisões drásticas para continuar vivo. Decisões que o colocarão frente a frente com os limites da sua "civilização", mas poderão torná-lo um homem de sucesso.



Direção e Dramaturgia:  Bruno Gularte Barreto e João de Ricardo


Performer:  João de Ricardo
Iluminação:  Carina Sehn
Sonoplastia:  Douglas Dickel
Vídeos:  Bruno Gularte Barreto e João de Ricardo
Câmera, Assistência geral e de multimídia:  Pedro Karam
Assistência e finalização de multimídia: Caroline Barrueco
Produção e Assistência de Direção:  Sissi Venturin
Foto:  Bruno Gularte Barreto


 Homemquenãovivedaglóriadopassado_ foto Bruno Gularte Barreto.jpg


A Fome

A Fome é o segundo monólogo da Trilogia da Morte, precedido da peça Parque de Diversões. Em cena, a atriz vive uma mulher em mais uma sessão de análise, os espectadores cumprem o papel de cúmplices, os ouvintes a quem a personagem irá contar o motivo de ser aquela uma sessão especial. Num diálogo pessoal, a relação traçada entre palco e platéia é mais que confidencial. A personagem atravessa como numa balsa os pontos de vista sobre uma trajetória, uma ponte na memória... Durante o desenrolar da situação, o relato, cheio de ironia, é um gole seco de veneno no ouvido. A cena beira o absurdo, seu drama foge ao realismo e entra num clima fantástico e delirante. O amor é, claro, guia desse percurso, embriagado, armado, machucado. Não se trata de uma abordagem superficial do tema, mas epidérmica com certeza.

Dramaturgia: Marcos Contreras e Sissi Venturin
Direção e atuação: Sissi Venturin
Iluminação: Carina Sehn

CONTATOS



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