Amigos, a agenda da Cia. Espaço em BRANCO está cheia nesse segundo semestre de 2010!
A Cia. vai estrear dois novos espetáculos: Anatomia da Boneca e A Fome !
Voltará a apresentar Em Trânsito com entrada franca, e Homem que não vive da glória do passado no Porto Alegre em Cena.
ALICE faz curta temporada na Galeria La Photo, se apresenta no Caxias em Cena e no Teat(r)o Oficina em São Paulo. Vejam a programação abaixo e no link
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Cia. Espaço em BRANCO
AGENDA 2º SEMESTRE 2010
Anatomia da Boneca
Caxias do Sul/RS:
ESTRÉIA: 1 de setembro (qua) às 20h
Caxias em Cena
Teatro do Sesc
ALICE
Porto Alegre/RS:
2, 3, 4 de setembro (qui, sex e sáb) às 20h
13 de setembro (seg) às 19h30.
Galeria La Photo
(Travessa da Paz, 44, Bairro Bom Fim. 51-32216730)
Caxias do Sul/RS:
18 de setembro (sáb) às 20h
Caxias em Cena
São Paulo/SP:
6, 13, 20, 27 de outubro (qua) às 21h
Teat(r)o Oficina
(Rua Jaceguay, 520, Bixiga. 11-31062818)
Em Trânsito
Porto Alegre/RS:
8, 15, 22, 29 de setembro (qua) às 12h30 e 19h30
ENTRADA FRANCA
Sala Alziro Azevedo
(Av. Salgado Filho, 340. 51-33084372/74)
Homem que não vive da glória do passado
Porto Alegre/RS:
23 de setembro (qui) às 22h
Porto Alegre em Cena
Teatro de Câmara Túlio Piva
(Rua da República, 575. 51- 32898093/94)
A Fome
Porto Alegre/RS:
ESTRÉIA: 3, 10, 17, 24 de novembro (qua) às 22h
Espaço OX
(Rua João Telles esquina Av. Osvaldo Aranha. 51- 33121347)
OS ESPETÁCULOS
Anatomia da Boneca
O espetáculo/performance multimídia Anatomia da Boneca é um processo investigativo em torno do universo feminino e da performance-arte como território de amplificação das fronteiras do teatro e dos artistas do corpo. O projeto utiliza o hibridismo de linguagens para a criação e execução do trabalho: intervenções performáticas em lugares inusitados, fotografia como performance e vídeos editados em tempo real na cena. Anatomia da Boneca é a construção do feminino via o inorgânico, ou seja, do ponto de vista da boneca. Nossa surpresa ao começar o processo de dissecação do corpo feminino foi não encontrarmos vísceras e sangue, mas outras mulheres, imagens e comportamentos. Aqui o feminino não é ser geneticamente mulher, com o sexo, mas é uma construção de comportamento, definida pelo cenário de cada cultura social e estética. O feminino se dá por ação, ou seja, uma construção, em última análise, performática. Anatomia da Boneca é a viagem através destes comportamentos-fantasmas que achamos em nossa cirurgia sensível, uma devolução pública da matéria pública que nos forma. Judith Butler, no livro Gender Trouble: Feminism and the Subversion of Identity, estabelece interlocuções com diferentes autoras, entre as quais destaca-se Simone de Beauvoir. No debate com a escritora, Butler indica os limites dessas análises de gênero que, segundo ela, pressupõem e definem por antecipação as possibilidades das configurações imagináveis e realizáveis de gênero na cultura. Partindo da emblemática afirmação "A gente não nasce mulher, torna-se mulher", Butler aponta para o fato de que "não há nada em sua explicação [de Beauvoir] que garanta que o 'ser' que se torna mulher seja necessariamente fêmea".
Criação: Andressa Cantergiani e João de Ricardo
Performance e dramaturgia: Andressa Cantergiani
Direção, vídeo ao vivo e dramaturgia: João de Ricardo
Criação de videos: Fernanda Ferretti, Lívia Massei, Andressa Cantergiani e João de Ricardo
Criação de luz: Carina Sehn
Figurino: Andressa dos Anjos
Próteses corporais: Cisco Vasquez
Preparação e Orientação de Movimento: Evandro Pedroni
Espaço e adereços: Andressa Cantergiani e João de Ricardo
Trilha Sonora: Barracuda Project
Produção: Sheila Zago
Fotos: Carlo Vidor e Geraldine Moojen
Assessoria de comunicação: sujeito_coletivo
ALICE
Espetáculo livremente inspirado nos livros de Lewis Carroll. Convidados de um banquete de Desaniversário, a Hora do Chá, o público é parte do jogo de cartas, do jogo da peça. Aborda o universo nonsense das obras originais através da performance art, propondo o diálogo entre tecnologias, a autonomia do performer e a liquefação das barreiras entre arte e vida, bem como entre palco e platéia. ALICE é um convite a vivenciar o País das Coincidências, o encontro entre obra e público quer celebrar-se, depende de todos construir a jornada.
Direção e Atuação: Sissi Venturin
Orientação: Tatiana Cardoso
Iluminação: João de Ricardo
Operação de video e áudio: Leonardo Remor
Direção e Arte dos vídeos: Sissi Venturin e Leonardo Remor
Fotografia e Montagem dos vídeos: Tiago Coelho
Finalização de vídeo e áudio: Marcos Lopes
Ilustração e Design Gráfico: Talita Hoffmann
Colaboração criativa, afetiva e intuitiva:
Marina Mendo, Leonardo Machado e João de Ricardo
Apoio: Grupo Falus & Stercus
Em Trânsito
Peça escrita durante o processo de construção de Teresa e o Aquário pelo diretor João de Ricardo, com inspiração nos trabalhos de improvisação e relatos do ator Lisandro Bellotto. O Homem de Em Trânsito é solteiro, sem filhos, cultiva relações superficiais e passageiras com parceiros diversos sem nomes, muitas vezes sem rostos; sente-se perdido e está altamente violentado pela sociedade que o cerca. Há amargura em seu cotidiano, suas memórias de infância se tornam uma fuga prazerosa. Ele está dentro de seu carro, preso num congestionamento, lá fora cai uma chuva torrencial, é inverno. Seu celular toca insistentemente, o Homem sem atender a ligação, enfurecido, devaneia sobre sua vida, seus desejos e sua infância.
Direção e Produção: Sissi Venturin
Atuação: Lisandro Bellotto
Dramaturgia e videos: João de Ricardo
Sonoplastia e Figurino: Sissi Venturin
Foto: Bruno Gularte Barreto
Homem que Não Vive da Glória do Passado
Performance coletiva que questiona a solidão e o bizarro desejo de sucesso que acompanham o homem contemporâneo. Irônica e surreal história de um cara comum, mais um desses ilhados no fundo de seus apartamentos, só tendo contato com a vida através das telas de computador e da televisão. Um João que se vê desafiado por uma situação limite: certo dia, sem nenhuma explicação, todas as mulheres do mundo morrem. João terá que tomar decisões drásticas para continuar vivo. Decisões que o colocarão frente a frente com os limites da sua "civilização", mas poderão torná-lo um homem de sucesso.
Direção e Dramaturgia: Bruno Gularte Barreto e João de Ricardo
Performer: João de Ricardo
Iluminação: Carina Sehn
Sonoplastia: Douglas Dickel
Vídeos: Bruno Gularte Barreto e João de Ricardo
Câmera, Assistência geral e de multimídia: Pedro Karam
Assistência e finalização de multimídia: Caroline Barrueco
Produção e Assistência de Direção: Sissi Venturin
Foto: Bruno Gularte Barreto
A Fome
A Fome é o segundo monólogo da Trilogia da Morte, precedido da peça Parque de Diversões. Em cena, a atriz vive uma mulher em mais uma sessão de análise, os espectadores cumprem o papel de cúmplices, os ouvintes a quem a personagem irá contar o motivo de ser aquela uma sessão especial. Num diálogo pessoal, a relação traçada entre palco e platéia é mais que confidencial. A personagem atravessa como numa balsa os pontos de vista sobre uma trajetória, uma ponte na memória... Durante o desenrolar da situação, o relato, cheio de ironia, é um gole seco de veneno no ouvido. A cena beira o absurdo, seu drama foge ao realismo e entra num clima fantástico e delirante. O amor é, claro, guia desse percurso, embriagado, armado, machucado. Não se trata de uma abordagem superficial do tema, mas epidérmica com certeza.
Dramaturgia: Marcos Contreras e Sissi Venturin
Direção e atuação: Sissi Venturin
Iluminação: Carina Sehn
CONTATOS
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