19 de Outubro a 04 de Novembro
Sextas e sábados as 21h - Domingos as 20h
Sala Álvaro Moreira
A composição dramática baseia-se no texto do contemporâneo alemão Marius von Mayenburg que retrata Lette, um criativo engenheiro de sistemas elétricos, que pensava que era “normal”, mas no dia em que a empresa onde trabalha o proíbe de participar da promoção de sua mais recente invenção industrial, a Tomada de alta tensão 2CK, ele descobre que é “feio”. Convencido – inclusive por sua mulher – da sua catastrófica feiúra, Lette acaba se dirigindo a um cirurgião plástico que lhe cria o rosto ideal, tornando-o irresistível à sua mulher, a uma série de admiradoras no circuito de palestras e até mesmo à chefe de uma grande empresa e ao seu filho gay.
Texto: O Feio
Autor: Marius Von Mayenburg
Tradução: Francisco Klinger Carvalho e Mirah Laline
Direção: Mirah Laline
Atuação: Danuta Zaghetto, Marcelo Mertins, Paulo Roberto Farias e Rossendo
Rodrigues
Orientação de direção e atores: Patrícia Fagundes
Trilha sonora: Mirah Laline
Figurinos: Marina Kerber
Iluminação: Lucca Simas
Cenografia: Marcelo Mertins e O grupo
Criação de vídeos: João de Queiróz
Projeção de vídeos: Maurício Casiraghi
O processo:
No primeiro semestre de 2011, durante a disciplina de Atelier I, realizou-se a montagem de parte da obra O Feio, do dramaturgo contemporâneo alemão Marius Von Mayenburg, com direção de Mirah Laline e participação dos atores Paulo Roberto Farias, Rossendo Rodrigues, Danuta Zaghetto e Marcelo Mertins, sob a orientação das professoras Patrícia Fagundes e Luciane Olendzki.
O texto foi traduzido do alemão por Francisco Klinger Carvalho e Mirah Laline especialmente para esta montagem, que estreou como O FEIO – In Process em julho de 2011, realizando um total de três apresentações na Sala Alziro Azevedo, do Departamento de Arte Dramática da UFRGS. A partir da recepção extremamente positiva ao trabalho e da riqueza do material textual, o grupo decidiu dar continuidade à montagem em 2012 na disciplina de Estágio I, ainda sob a orientação de Patrícia Fagundes.
Essa encenação valoriza a inserção do grotesco e da violência como efeitos de estranhamento, assim como a busca da “teatralidade no teatro”, valendo-se de referências que incluem desde Brecht a encenadores contemporâneos como Thomas Ostermeier. A estética do espetáculo também se inspira em influências da Pop Art, Figuração Narrativa e Performance, refletidos nas propostas de figurino, cenografia e vídeo projeções, compondo um mosaico polifônico que reflete a jovialidade vibrante e inquieta da equipe criativa.
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