Hoje as 20h estará no palco do Teatro do Sesc de Porto Alegre o espetáculo "Rebú", dentro da programação do Festival Palco Giratório. A história se passa no século XIX, quando um jovem casal se prepara para receber a visita da irmã adoentada do chefe da casa e uma espécie de filho dela. A presença dos visitantes gera rivalidades. O embate irá às últimas consequências. Com texto de Jô Bilac, estamos curiosos para conhecer a dramaturgia deste carioca que está com sua dramaturgia sendo muito encenada e discutida. No dia 17 assistiremos a "Savana Glacial" aqui em Montenegro.
A dramaturgia carioca está em um momento florescente, com novos autores chegando aos palcos com sopro forte de renovação e de propostas bastante interessantes. E, em alguns casos, até corajosamente provocativas. Desde o início dos anos 2000, quando Roberto Alvim organizou mostra de novos autores, aglutinando nomes que hoje se mostram em plena processo de investigação de suas possibilidades dramatúrgicas, que se amplia a tendência. O que mais se destaca neste “movimento espontâneo” de ocupação de área de criação que andava morna e um tanto referenciada a gerações anteriores, é que o “mercado” está absorvendo essa produção com inegável aceitação. Felipe Rocha é um indício desta acolhimento ( o qual assistimos ao exelente "Ele Precisa Começar"), como aconteceu com Daniela Pereira de Carvalho, Rodrigo Nogueira, Pedro Brício, Walter Daguerre e Renata Mizrahi, que o experimentam crescentemente. Jô Bilac, o mais encenado e premiado, autor do incensado Rebu, está com quatro de seus textos em cartaz, no Rio e São Paulo: Limpe Todo o Sangue Antes Que Manche o Carpete, Savana Glacial, A Dona do Fusca Laranja e Escandaloso Desejo de Amar. E por aqui passaram além de Rebú, O Matador de Santas e Savana Glacial.
Vamos lá então!
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