sexta-feira, 27 de junho de 2014

CURRA - TEMPEROS SOBRE MEDÉIA (SP)


Dia 28 de junho (sábado), às 20h na Terreira da Tribo
ENTRADA FRANCA

Curra – Temperos Sobre Medéia é um uma celebração  Orixá sobre o mito  clássico estreado em 2008. Um terreiro, uma arena, um banquete , bebida, comida, pés descalços para celebrar o efêmero. 
Em Curra – Temperos Sobre Medéia, o público  não é apenas expectador e é convidado para um  “outro lugar”. Uma cozinha funciona durante todo o tempo provocando relações sensoriais onde a dança, a comida, a música celebram o mito da Medéia. Jasão é um orixá recebido pelo corpo de um cozinheiro. Medeia tem a força de Iansã e sua inimiga, a beleza de Oxum. Creonte , senhor daquele terreiro  exige o seu direito à propriedade  enquanto crianças “Erês” cegas decidem o futuro da mãe. 


Foto: Sheila Signário
Ficha técnica
Dramaturgia e direção: Cleiton Pereira
Composição e Direção Musical: Michael Meyson
Elenco: Ailton Barros, Daniele Santana, Drico de Oliveira, Cleiton Pereira, Camila Rafael, Soraia Amorim, Ailton Ferreira
Músicos ao Vivo: Michael Meyson, Danilo Souza, Juá de Casa Forte

 Sobre
Eis o nosso terreiro... A Encenação deste espetáculo bebe nas fontes do Teatro Oriental, dos Festejos populares, das danças rituais e, nos rituais Orixás do Candomblé. 
O espetáculo é tratado como um terreiro, uma celebração que convida o público para experimentações sensoriais e gustativas. Os cheiros, o batuque alucinógeno, a comida servida criam um ambiente festivo para celebração do mito de Medéia. Assim como no candomblé, os atores estão à serviço de um Orixá e de um teatro de celebração. Estão lá como ofício da fé e da representação. O ponto de ligação entre a cultura grega e seus rituais e o aspecto tratado no espetáculo está justamente na celebração ritual. Um banquete é preparado durante toda a encenação e servido para à platéia regado a vinho e cachaça. Este embebedar e a gula antropofágica ritualizam a encenação. 
Convidados da Cultura Afro Brasileira realizam demonstrações (dança, música, Interpretação, etc.)
O espetáculo conta também com uma “Equede”, que no Candomblé exerce funções de hierarquia. Dentro do ritual ela ocupa Função feminina. Ela é escolhida pelo orixá para representá-lo. Sendo sua segunda pessoa, está envolvida em todas as liturgias fundamentais na comunidade, exercendo uma inquestionável autoridade.

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