sábado, 10 de maio de 2014

DESMONTAGEM CÊNICA: EVOCANDO OS MORTOS POÉTICAS DA EXPERIENCIA (RS)


Dia 12 de Maio
Teatro Sesc Centro
19h

A desmontagem refaz o caminho do ator na criação de personagens emblemáticos da dramaturgia contemporânea. Constitui um olhar sobre as discussões de Gênero, abordando a violência contra a mulher em suas variantes, questões que passaram a ocupar centralmente o trabalho de criação do grupo Ói Nóis Aqui Traveiz. Desvelando os processos de criação de diferentes personagens, criadas entre 1999 e 2011, a atriz deixa ver quanto as suas vivências pessoais e do coletivo Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz atravessam os mecanismos de criação. Através da ativação da memória corporal, a atriz faz surgir e desaparecer as personagens, realizando uma espécie de ritual de evocação de seus mortos para compreensão dos desafios de fazer teatro nos dias de hoje. Ação direcionada para artistas, pesquisadores e alunos de teatro.

Ficha Técnica:
Criação, Direção, Dramaturgia, Cenografia, Figurinos criados coletivamente pela Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz. Música Johann Alex de Souza Preparação Vocal Leonor Melo Participam da encenação os atuadores Tânia Farias, Paulo Flores,
Marta Haas, Sandra Steil, Eugênio Barbosa, Paula Carvalho, Jorge Gil Nazário, Clélio Cardoso, Roberto Corbo, Letícia Virtuoso, Geison Burgedurf, Mayura Matos, Keter Atácia, Pedro Rosauro, Daniel Steil, Luana Rocha, Márcio Lima, Thales Rangel, Alex dos
Santos, Pascal Berten

Trajetória:
35 Anos de Ousadia e Ruptura! Com propósitos irreverentes a Tribo estreou o seu primeiro espetáculo em 31 de março de 1978, data em que os militares comemoravam o golpe de 1964. Nestes 35 anos o Ói Nóis Aqui Traveiz vem instigando o público porto-alegrense com o seu teatro marcado pela ousadia e liberdade criativa. Os atuadores têm uma técnica própria, desenvolvida desde seu início e que passa por diferentes fases, fundamentada no uso da
improvisação e da cena como processo, da criação coletiva e da corporalidade no trabalho do ator. As suas três principais vertentes são: o teatro de rua, o teatro de Vivência o trabalho artístico pedagógico, desenvolvido junto a comunidade local. Abriu um novo espaço para a pesquisa cênica – a Terreira da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, que funciona como Escola de Teatro Popular. A organização da Tribo é baseada no trabalho coletivo, tanto na produção das atividades teatrais, como na manutenção do espaço

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