Se o ator é o elemento fundamental no teatro, ele não poderia existir sem um espaço onde se desenvolver. Podemos definir o teatro como um espaço em que estão juntos os que olham e os que são olhados, e a cena como o espaço dos corpos em movimento. E quando este espaço é direcionado ao trabalho que contempla atores-manipuladores e teatro de animação à questão do espaço torna-se mais importante. A Cia. Mútua entende isso muito bem e traduz no espetáculo “Um príncipe chamado Exupéry” sua pesquisa que extrapola o teatro de animação e constrói um teatro que contempla a questão espacial, criando um espaço tridimensional e que o espectador está inserido dentro do espaço teatral. Adentramos no espaço e somos convidados a entrar do espaço ficcional, ou seja, somos convidados a entrar no hangar onde fica o Correio da narrativa e ali, dentro deste espaço que se desvela as aventuras deste aviador.
Confira o comentário na íntegra no blog Olhares da Cena.
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