quarta-feira, 1 de agosto de 2012

VENDETTA CORSA - PORQUE MINHA FERIDA É MORTAL (RS)


O corte pode ser no corpo ou na alma, o que conta é a permanência, a persistência da ferida. O tempo passa, mas ela permanece ali, sangrando em silêncio, sem perdão nem reparação. Uma mulher com sede de sangue. Um filho perdido, uma traição, um amor não correspondido, qualquer motivo serve de pretexto para a vingança. Uma dor sem fim, que impulsiona para a vendetta. Ela está em lugar nenhum, e surge, em ato, ação e sede. Uma faca corsa é a protagonista de crimes aparentemente inexplicáveis. Numa sequência aparentemente absurda uma estudante esfaqueia um rapaz na parada de ônibus. Um rapaz desesperado por ter perdido seu filho é impulsionado para seu abismo maior, sente o sangue nas papilas. Um homem enciumado, traído pela esposa e um casal de lésbicas em crise tornam-se vítimas do desejo macabro de Vendetta Corsa. O Delegado Pimentel se encarrega de solucionar os crimes, porém percebe que ninguém é imune a trama diabólica da faca corsa. Atos repletos de barbáries cometidos por marionetes humanas em prol da sede eterna por sangue. A temática gira assim em torno de facas, seu simbolismo e usos. A trama é a investigação de crimes perpetrados pela mesma faca. A magia da lâmina escolhe suas vítimas e seu executor.Uma parábola moderna do papel do homem frente a impossibilidade de controlar seus impulsos mais primitivos. Texto mais recente do premiado diretor e dramaturgo Júlio Conte.

Sexta - feira - 02/08/2012 - 21h
Grupo: Cômica Cultural
Peça: Vendetta Corsa – porque a minha ferida é mortal
Cidade: Porto Alegre
Direção: Júlio Conte


Este espetáculo integra a programação do: 

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