sábado, 12 de maio de 2012

NOITE DE WALPURGIS (RS)


Foto: Ricardo Santana


15/05 - 19h30 - Sala Alziro Azevedo (DAD/UFRGS)
Orientador: Irion Nolasco | Gênero: teatro adulto | Classificação etária: 14 anos | Duração: 50min | Entrada Franca

Todo segredo asfixiado procura ar na escuridão. Toda prisão tem um subterrâneo de liberdade por onde se esgueiram o proibido e o possível, o medo e o desejo,o real e o imaginário, o amor, o ódio, a loucura. Em espelho. Em choque. Em celebração. Em comunhão: cúmplices e adversárias, duas carnes percorridas pelo mesmo sangue constroem as regras de um exercício para a morte. Tendo origem nas tradições pagãs de celebração da chegada da primavera na Europa, a noite que dá título ao espetáculo foi acusada pela Igreja de ser dedicada à magia e ao culto do diabo, embora fosse, na realidade, uma festa de alegria dramática.

Texto/concepção: Alexandre Borin, Franciele Aguiar e Irion Nolasco
Direção: Irion Nolasco
Trilha sonora: Alexandre Borin, Franciele Aguiar e Irion Nolasco
Elenco: Alexandre Borin e Franciele Aguiar
Técnicos: Daniel Fraga e Carolina Pohlmann

O processo: 
Noite de Walpurgis propõe ao espectador presenciar uma disputa onde o jogo teatral assume seu estado puro, seu caráter artesanal. Aqui, a palavra e a imagem redescobrem-se através de novas combinações num espetáculo que toma como referência obras de William Shakespeare, Jean Genet, Bruno Schulz, José Triana, Raduan Nassar, John Ford, Luchino Visconti, Elia Kazan, entre outros.
No espetáculo, dramaturgia, iluminação, trilha sonora, construção corpóreoimagética; tudo parte dos atores e é levado à cena em seu caráter de descoberta à medida que, manipulando a própria iluminação e operando a trilha sonora paralelamente ao desenvolvimento da narrativa, desvendam ao público o espaço cênico enquanto possibilidade de engenharia ficcional, construindo múltiplos níveis e possibilidades de leitura.
Como cenário, uma mesa, dois biombos, uma escada portátil de metal, um piano,um ventilador e fotografias, além de bilhetes espalhados pelo chão. A trama desenvolve-se na década de 60, marcada pelos figurinos, pela trilha sonora e pelos pôsteres de ícones do cinema da época, dispostos em um ambiente abandonado onde predominam o segredo, o proibido. A iluminação é composta por velas, lanternas suspensas e manuais e dois refletores. O que se pretende é criar um jogo, onde dois corpos pintam artesanalmente um espaço aproveitado ao máximo em seus níveis, sonoridades, movimentos de luz e sombra.
Mais informações no blog SATORI Associação Teatral
Este espetáculo integra a programação do Palco Giratório: 


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