quinta-feira, 3 de maio de 2012

A BARCA (PE)



Dia 7 de maio - 18h - Largo Glênio Peres.


Grupo Grial de Dança (PE) | Gênero: teatro / dança / rua | Classificação etária: livre | Duração: 90min
O Grupo Grial de Dança foi criado pelo escritor Ariano Suassuna e pela bailarina Maria Paula Costa Rego. Suassuna buscava pesquisar sobre a linguagem da dança e encontrou em Maria Paula o fio condutor necessário para transformar a ideia em movimento. A inspiração do grupo é a cultura popular. Seus membros realizam diversas pesquisas históricas e as transformam em coreografias, provocando diversos sentimentos no público, que se emociona ao ver manifestações populares retratadas pela dança.
“A Barca” traz 14 artistas em cena. Do Grupo Grial, participam os bailarinos Aldene Nascimento, Dayse Marques, Emerson Dias, Fabio Soares e Iara Campos. Da Zona da Mata Norte, marcam presença Mestre Biu Alexandre, Sebastião Martelo, Aguinaldo da Silva, Risoaldo da Silva, Vinha Valéria, Bmilo Honório, do Cavalo Marinho Estrela de Ouro; Nice Teles, do Cavalo Marinho Estrela Brilhante; Mestre Inácio Lucindo, do Cavalo Marinho Estrela do Oriente; e o Mestre rabequeiro Luís Paixão, do Cavalo Marinho Boi Brasileiro.
A coreografia e a direção são de Maria Paula Costa Rêgo. A direção de arte do espetáculo é assinada por Dantas Suassuna, que contou com Andrea Monteiro para criar figurino e cenário. A iluminação é de Luciana Raposo.
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS – No espetáculo “Folheto 1: A Barca”, histórias clássicas, como Dom Quixote, Romeu e Julieta, Joana d´Arc e Medusa com seus arquétipos universais, se misturam com o imaginário local e dão espaço para histórias de origem popular como mitos indígenas, da literatura de cordel e do Cavalo Marinho.
“O nome do espetáculo “A Barca” é, ao mesmo tempo, uma referência e homenagem ao escritor Hermilo Borba Filho, e uma alusão a uma trupe errante que desembarca em uma cidade para contar histórias. O espetáculo quer ser uma festa, um momento prazeroso, de contemplação", explica Maria Paula.
De acordo com a coreógrafa, a tradição, desta vez, se mostra ainda mais presente na criação do Grupo Grial. “O espetáculo tem o formato próprio do Cavalo Marinho e até uma parte inteira retirada da brincadeira popular, mas está num contexto que se situa fora do terreiro: que é o da criação contemporânea”, afirma.
Além da dança, o espetáculo explora a música e a plástica. A trilha sonora é composta por músicas de Cavalo Marinho, toadas e canções populares, pesquisadas e recriadas por todo o Grupo. O já famoso mestre rabequeiro Luís Paixão é responsável pelas melodias, a brincante Nice Teles pela voz, Emerson Dias e Aldene Nascimento pela sonoridade percussiva. Assim como na brincadeira do terreiro, as músicas do espetáculo são executadas ao vivo por um banco de Cavalo Marinho, formação musical na qual os brincantes tocam mineiro, bage, pandeiro e rabeca.
Para cenário o Grial optou por criar uma estrutura de tablado com altos mastros, onde os variados tecidos pintados por Dantas Suassuna se desdobram levando o público aos diversos universos oníricos do espetáculo. 
Este espetáculo integra a programação do Palco Giratório

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