quarta-feira, 2 de maio de 2012

DEPOIS DO FILME (RJ)



Dias 5 e 6 de Maio - 18h - Sala álvaro Moreira. 


Textodireção.com Aderbal Freire Filho (RJ) | Gênero: teatro adulto | Classificação etária: 14 anos | Duração: 70min
Na produção, Aderbal Freire-filho atua (depois de uma década), dirige e assina o texto. A história gira em torno de Ulisses, vivido pelo próprio Aderbal no longa Juventude, de Domingos de Oliveira. Com o fim do filme, o personagem precisa se confrontar novamente com a vida real e entra num processo de decadência, cada vez mais obcecado pela falsa juventude, com a cabeça cheia de sonhos e um corpo que não acompanha as vontades. Tenta conquistar novas amigas e andar pelos lugares da sua juventude, como o cine Vitória, no Centro, por exemplo, onde deseja entrar na tela, como se fosse Burt Lancaster, sendo impedido por um guarda municipal. O longa é, na verdade, uma lembrança que ele, Ulisses, confunde com outra realidade, como num jogo de espelhos onde os planos real e fictício se interconectam. 
Diretor Assistente: Fernando Phibert
Cenário: Fernando Mello da Costa
Desenho de luz: Maneco Quinderé
Figurino: Kika Lopes
Trilha Sonora: Tato Taborda
Produção executiva/fotografia: Nil Canine
Direção de produção: Sergio Martins
Aderbal Freire Filho: Criou a maioria de seus espetáculos no Rio de Janeiro, a partir de 1972. Dirigiu também em outras cidades do Brasil (São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre). Em Montevidéu, com os elencos da Comedia Nacional del Uruguay e da Institución Teatral el Galpón, montou outros espetáculos, bem como em Buenos Aires, Amsterdã e Madri. Recebeu os prêmios Molière, Shell (em 2003 e 2004). Golfinho de Ouro, Mambembe, entre outros. Alguns de seus espetáculos mais conhecidos são: Hamlet (Shakespeare); A morte de Danton (Buchner); As you like it (Shakespeare); Turandot ou O congresso dos intelectuais (Brecht); Senhora dos afogados (Nelson Rodrigues); Luces de Bohemia (Valle-
Inclán); O homem que viu o disco voador (Flavio Marcio); Casa de Boneca (Ibsen); Tio Vânia (Tchecov); Sonata de Outono; O que diz Moleiro; O Púcaro Búlgaro e As Centenárias. Criou, em 1990, o Centro de Demolição e Construção do Espetáculo.
Além de diretor, é também autor de O tiro que mudou a historia (em parceria com Carlos Eduardo Novaes), Cão coisa e a coisa homem, entre outros. Assina artigos em revistas nacionais e estrangeiras. Foi coordenador da comissão que projetou o Curso de Direção Teatral da Escola de Comunicação da UFRJ.

Este espetáculo integra a programação do 7º Festival Palco Giratório.

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